Assim como em “Assassinato no Expresso do Oriente” de 2017, Kenneth Branagh dirige e atua como o protagonista da história, o detetive belga Hercule Poirot.
A exemplo do anterior, a reputação de Kenneth em Hollywood, lhe valeu um ótimo orçamento (um dos produtores é Ridley Scott) e o direito de escolher grandes estrelas para o elenco.
O que faltou mesmo, foi inspiração.
Um roteiro murcho, com um vilão sem carisma (nunca gostei do Armie Hammer) e mesmo com as ilustres presenças da linda Gal Gadot, da estrelíssima Annete Benning (tá velhinha...) e do polêmico Russel Brand (aqui em um papel sério), o filme fica ali na média e nunca empolga de verdade.
A maneiro como o primeiro crime é mostrado, “telegrafa” a maneira como foi planejado e cometido. Não me lembro do livro, pois já faz um bom tempo que li, mas recordo que a “Rainha do Crime”, até chegar no final da história, me deixou a ver navios (hi hi hi,... desculpem), dada a sua maestria em “esconder” os assassinos dos seus romances.
Aqui, basta um pouquinho de atenção, para matar a charada no instante em que ocorre.
Ainda assim, o filme prende a atenção pela sua qualidade visual e o brilho do elenco.
Outro ponto negativo é aquele final bobo, sem graça e sem criatividade.
Mas é Agatha Christie e o filme foi bem produzido, para mim, é o suficiente, para vocês, eu não sei, então....
É por sua conta e risco.
Nota 6.6 de 10
IMDb: 6.3
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