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domingo, 31 de julho de 2022

Ghostbusters: Mais Além (Ghostbusters Afterlife) USA 2021 nota 7,0

Mistura de Caça-fantasmas com Stranger Things (inclusive com o ator Finn Wolfhard, num dos papéis principais), e uma vaga alusão a Scooby-Doo pelo clima de comédia e o cagaço de alguns personagens.

Cidadezinha do interior esconde um segredo guardado por um dos integrantes do time original de caçadores de almas penadas transformadas em monstrengos esquisitos.

A família descendente do sujeito acaba indo parar nessa cidade por causa de algumas pendengas financeiras e a netinha do cara, que é metida a cientista, acaba se envolvendo com as assombrações e vai ter que fazer uso das ferramentas do avô para evitar que o mundo seja invadido pelos que já se foram, só que não.

Aventura adolescente com outra pegada (nada a ver com o remake de Ghostbusters de 2016 com a Melissa McCarthy), é uma outra história, criativa, agradável e coroada com piadinhas que fazem valer a pena passar duas horinhas em frente à tela,. É descartável e despretensiosa, o que ajuda a gente a levar o filme numa boa brincadeira.

Recomendado pra você que é fã dos filmes dos anos 1980, desde que não seja um daqueles velhos  chatos que reclamam de tudo.

Com Paul Ruud e as “aparições” de Bill Murray, Dan Aykroyd, Ernie Hudson, Annie Potts, Bob Gunton, Sigourney Weaver.

O diretor é de Jason Reitman, filho de Ivan Reitman, o cara que dirigiu os dois primeiros Caça Fantasmas há 40 anos, acreditem.

Com Carrie Coon, Bokeen Woodbine, J. K. Simmons (ele de novo) e a ótima garotinha McKenna Grace.

Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.1


Jurassic World Domínio (Jurassic World Dominion) USA 2022 nota 6,5

Pois então... depois da liberação dos dinossauros para circular em habitat humano (ver o final de "Jurassic World Mundo Ameaçado" de 2018), e a destruição da Ilha Nublar, os bichinhos pré-históricos gerados em laboratório agora dividem o espaço que antes era de autonomia humana com... os humanos... pois é...

Só que humano é humano, um bicho muito mais predador do que o próprio Tiranossauro Rex e então, o desequilíbrio maior da coexistência não é causado pelos dinos e sim por eles, ou seja, nós, esses abomináveis seres de duas patas. Portanto, já é de esperar que a ambição desmedida e a sede do poder a qualquer custo, vá causar as m... que sempre são causadas, quando vilões sem noção e com o cérebro na bunda botam seus parcos neurônios para funcionar em prol da ganância de poder e dinheiro.

A parte vilanesca da história, ficou por conta de Lewis, Campbel Scott (Filho de George C. Scott), como o presidente de um laboratório de multigênes chamado Biosyn... (nome engenhoso), ajudado por Soyona, Dichem Lachman. 

O lado do bem, conta com Owen, Chris Pratt, Clare, Bryce Dallas Howard, Barry, Omar Sy e Maisie, Isabela Sermon, que recebem o reforço do Dr. Alan Grant, Sam Neil e Ellie, Laura Dern, além de Ian Jeff Goldblum, que convenientemente já estava por ali mesmo e Kayla, DeWanda Wise.

E ainda temos o Dr.Wu, B D. Wong, que continua em cima do muro sem saber se vai pro lado da moral ou do dinheiro.

A batuta ficou nas mãos de Colin Trevorrow, produtor executivo dos outros Jurassic World, que fez um cursinho de diretor por EAD e se meteu a dirigir o longa.

Tudo para fechar a trilogia com uma história absurda (em que humanos convivem com lagartos super-desenvolvidos) numa trama inverossímil, cheia de furos e com alguns maneirismos trazidos dos outros dois filmes. A cena em que ficam os três com a mão espalmada para conter o ataque da Blue, é constrangedora.

Talvez por essas e outras (como o corte da corrente no início do filme e a corda nas mãos do Owen) o filme esteja com a avaliação lá em baixo no IMDb.

Deu no que deu... eu avisei... não, não avisei, mas podia ter avisado. Se bem que não ia adiantar nada. Quem iria dar bola? Paciência...

Mesmo assim, eu recomendo... confiram... não custa nada e além disso é legal ver os bichos.

Eu curti.

Nota 6.5 de 10
IMDb: 5.7


Vingança & Castigo (The Harder They Fall) – USA 2021 nota 6,8

Elenco ilustre reunido em um faroeste que se não fosse a mania que alguns diretores e roteiristas tem de inventar moda, seria muito melhor.

Pelo lado bom, a ousadia do filme, que começa com uma hiper violência, depois cria a expectativa de um embate insano do bem contra o mal, numa investida de vingança, tudo sonoramente ilustrado por belas músicas (apesar de eu nunca ter visto reggae em bang bang), gentileza do diretor, que também é cantô e compositô. E daí (apesar de algumas absurdo-idiotices, como o assalto ao trem e o roubo ao banco), quando tudo parecia se encaminhar para um final devastador tipo gang do bem contra gang do mal, como no duelo do clássico “Tiroteio no OK Curral” ou aquele final esplendoroso de “High Noon”, o diretor Jeymes Sammuel, inventa de se meter a sabichão e em vez de fazer o básico (meu, que mal há em fazer o básico?), vem com algumas invencionices nada a ver e dá uma estragada no filme de 90 milhões de verdinhas.

Mesmo assim, vale a pena conhecer. O elenco ajuda (muito), as cenas de ação são boas e pesando os prós e os contras, acabamos saindo no lucro. 

Se você curte um bom faroeste, vai em frente. Não é lá essas belezuris, mas dá pro gasto.

O elenco?

Idris Elba

Delroy Lindo

Jonathan Majors

Regina King

Lakeith Stanfield

DeWanda Wise

E outros...

Nota 6.8 de 10
IMDb: 6.5


sábado, 23 de julho de 2022

Boa Sorte Para Você Leo Grande (Good Lucky to You Leo Grande) – USA 2022 nota 7,1

Senhora viúva que nunca experimentou a plena satisfação sexual,, marca uma horinha com garoto de programa.

Filme de dois atores, que apesar de anunciado como comédia e das situações inusitadas, tem um papo bem sério e aos poucos vai se aprofundando na vida íntima e pessoal, contudo sem deixar de ser interessante, surpreendente e bem humorado.

Ótimo filme, com a ótima Emma Thompson e o estreante em longas Daryl McCormack de “Pinky Blinders”, em algumas cenas pra lá de calientes.

É um filme feito por (e para) mulheres, mas os marmanjões de bom gosto também vão curtir.

Ótima pedida.

Recomendo.

Nota 7.1 de 10
IMDb: 7.1


Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura (Doctor Strange in the Universe of Madness) – USA 2022 nota 6,9

Garota com o poder de viajar pelo multiverso, acaba surgindo de repente na frente do Doutor Estranho, fugindo de criaturas monstruosas, enviadas por um alguém superpoderoso do mal, a fim de roubar seus superpoderes. Um detalhe: para perder seus poderes ela precisa morrer. 

Desvendado o porquê de a criatura do mal querer se apoderar dos tais poderes, Strange e a garota, se metem numa viagem multiversal (eitah), em busca de um livro raríssimo (como tudo nesses filmes), a única arma capaz de parar a assédio aos poderes da menina.

Como já é de praxe, muita correria, perseguições, magia, treta com monstros, feiticeiros e efeitos visuais em quase 100% do longa de 2:09’.

O roteiro não é lá essas maravilhas, mas dá pra engolir, se você não for muito exigente.

Já sabe o que esperar, não é? Entonces... bom divertimento.  

Com:

Chiwetel Ejiofor

Rachel McAdams

Benedict Wong

Lashana Lynch

Patrick Stewart

Elizabeth Olsen

John Krasinsky

Bruce Campbell

Charlize Theron

Nota 6.9 de 10
IMDb: 7.0


Tico e Teco: Defensores da Lei (Chip ’Dale: Rescue Rangers) – USA 2022 nota 6,5

Tico e Teco se reencontram anos após seu programa de TV ter saído do ar. Um deles evoluiu para a computação gráfica, o outro continua sendo um desenho. Juntos, vão se meter numa aventura policial, perseguidos por criminosos e lutando por justiça.

É mais ou menos na linha de “Uma Cilada para Roger Rabbit” de 1988, pois há muita interação com atores de carne e osso, embora a maioria sejam atores compostos de tinta mesmo.

Piadinhas aos montes, envolvendo outros nomes da animação e franquias famosas, entre elas “Indiana Jones”, “Cats”, ” Peter Pan”, “ He-Man”, “Os Simpsons” e “Sonic”, entre muitos outros. Se você não ficar ligado, vai perder muita coisa, pois o visual chega a ser “poluído”, com tanta informação.

Divertido e movimentado, mas um tanto confuso. Dá a impressão que quiseram colocar ação e movimento visual aos montes para que a coisa ficasse mais animada, mas para mim, passou do ponto. 

Com vozes de Andy Samberg de “Brooklin Nine-Nine”, Eric Bana, o Bruce Banner de Ang Lee, Seth Rogen e J.K Simmons (sempre ele).

Pra quem curte essa turminha, é um prato cheio, pra quem não curte, ainda assim, diverte.

Nota 6.5 de 10
IMDb: 7.0


A Primeira Vaca da América (First Cow) – USA 2019 nota 6,6

Filme premiado, baseado no romance The Half-Life, escrito por Kelly Reichardt em 2005, que também escreveu o roteiro.

Cozinheiro é contratado por um grupo de caçadores de peles e encontra chinês fugitivo escondido na mata. Ficam amigos e juntos, decidem empreender um negócio de confeitaria (na verdade, são apenas uns bolinhos de chuva), mas eles estão em uma terra sem lei e ainda por cima estão se arriscando para conseguir o ingrediente principal da sua iguaria: o leite.

Filme do estúdio A-24, bem fora da caixinha, talvez por isso, tenha agradado tanto os críticos.

É um filme tenso, considerando-se uma cena mostrada no início, levando a gente a crer que alguma coisa ruim vai acontecer com os nossos protagonistas.

Bom, diferente e impossível não se envolver na história, mas pra mim, faltou.

Com Tobey Jones, como o possuinte da criatura bovina.

Nota 6.6 de 10
IMDb: 7.1


terça-feira, 12 de julho de 2022

Cidade Perdida (Lost City) – USA 2022 nota 6,6

Sandra Bullock é .Loretta Alan, uma escritora de romances eróticos que sem saber, inclui numa de suas histórias uma pista sobre um tesouro (ai... ai... lá vem essa história de tesouro perdido dinovo!), pois é...

Daniel Radcliffe é o violãozinho meia boca que anda atras do bendito tesouro há séculos e vê em  Loretta, uma chance de descobrir onde está enterrado, ou escondido, camuflado, submerso, ou ocultado o tal do tesouro.

Channing Tatum é Alan, o herói abobalhado que vai tentar salvar a sua amada sequestrada e todos acabam numa ilha do atlântico no meio da selva, fugindo de vilões caricatos e próximos a um vulcão prestes a entrar em erupção.

Correrias, fugas mirabolantes, milagres, coincidências, e uma participação pra lá de especial de Brad Pitt.

Apesar do tema batido, até que o roteiro tem algumas ideias boas e algumas piadinhas aproveitáveis.

Com a gordinha Da’Vine Joy Randolph de “Dolemite is My Name” e Oscar Nuñes, “The Office”.

Sessão da Tarde caprichada e interessante até um certo momento, depois cai na mesmice, mas mesmo assim dá pra consumir sem se entediar, se você curtir o gênero. Leva uma pipoquinha de micro-ondas que ajuda...

É pra ver e esquecer...

Nota 6.6 de 10
IMDb: 6.1


sábado, 9 de julho de 2022

Cidade de Mentiras (City of Lies) - USA 2018 nota 6,2

Em 09 de março de 1997, um famoso rapper chamado Christopher Wallace, ou “Notorius B.I.G.” foi assassinado a tiros num cruzamento em Los Angeles, Califórnia.

Alguns meses antes, mais precisamente em 13 de setembro de 1996, Tupac Shakur, outro rapper famoso e importante no cenário musical, também foi assassinado.

O detetive Russel Poole (Johnny Depp), dedicou sua vida à procura dos assassinos, tentando provar que os crimes tinham ligação. Vinte anos depois, um repórter de uma revista local Jack Jackson (Forest Whitaker), o procura para saber o que ele tinha descoberto em seus anos de investigação.

Entre corrupção policial, interesse de gravadoras (diziam que os rappers mortos, rendiam mais do que vivos, para as gravadoras), envolvimento do FBI e guerra entre gangs, o filme, o repórter e o detetive vivem numa embrulhada de pistas, indícios que não levam a nada, álibis falsos, mentiras (bastante mentira) e muita coisa suspeita, tanto do pessoal do chão das ruas, quanto das autoridades.

Bom filme, bom elenco e boas músicas, a maioria Rap’s de grandes nomes do gênero, incluindo sucessos de “Notórius” e “Tupac”. O problema é caminhar em muitas direções e não chegar a lugar algum. 

Este também fica por sua conta e risco.

Nota 6.2 de 10
IMDb: 6.4


As Fotos Vazadas (Photocopier) - Indonésia 2021 nota 6,1

Garota estudante do ensino médio, vai numa festinha de comemoração, após seu grupo de teatro ganhar um prêmio e ser convidado para um evento importantíssimo.

No dia seguinte ela acorda sabendo que “apagou” durante o festejo e alguém postou fotos comprometedoras de sua conduta “inapropriada” nas redes sociais.

Ela sofre uma série de penalidades, tanto na sua vida social, quanto na vida familiar, comprometendo seus estudos e seu trabalho.

Convencida de que foi vítima de armação, ela usa seus conhecimentos de informática para descobrir quem foi o maledento ou a maledenta  feladauputa que fo@#$%&eu com a sua vida.

O filme entrega muito da cultura e dos costumes do seu país de origem e a gente entra numa torcida para que a protagonista consiga encontrar quem a sacaneou, pois a mentalidade machista e atrasada do lugar, não ajudam em nada, ou melhor, dificultam bastante a jornada da mocinha.

O filme é até bonzinho, mas eu não gostei do final.

Fica por sua conta e risco.

Nota 6.1 de 10
IMDb: 6
.7


Animais Fantásticos: O Segredo de Dumbledore USA 2022 nota 7,0

A terceira e última (espero) parte da trilogia que se iniciou em 2016 com Animais Fantásticos e Onde Habitam, passou por Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindwald de 2018. E agora temos o desfecho derradeiro. O roteiro foi escrito pela criadora de Harry Potter J. K. Rollings, a direção é do mesmo David Yates e o filme segue o padrão dos outros “Animais Fantásticos”.

Newt Scamander (Eddie Redmayne), com a mesma cara de menino bonzinho e ajudado pelos seus amigos Jacob Kowalsky (Dan Fogler), Eulalie (Jessica Williams), Albus Dumbledore (Jude Law) tenta evitar que Grindwald (Mads Mikkelsen, já que Johnny Deppediu pra sair...), consiga engabelar toda comunidade de bruxos habitantes de Hogwarts e ser eleito o guardião geral do lugar. Acontece que o sujeito vem com um plano maligno de provocar uma guerra contra o mundo exterior, ou seja nós, os trouxas e eliminar essa raça nefasta da face da terra, para... para que mesmo?

Pois é... pra isso, ele precisa eliminar uma criaturinha adorável chamada Qiling, um bichinho que tem o dom de adivinhar quando uma pessoa é pura de coração. Imaginem... nós é que somos os trouxas...

Muita bruxaria, destruição, duelos bruxais, varinhas mágicas, animaizinhos adoráveis, almas possuídas, mentes controladas(?), raios que os partam e muito mais, para contar uma historinha boba e sem muita imaginação.

Mas tudo bem. Já fomos fisgados pela magia e o carisma dos personagens, então, vale sim uma boa espiada.

Mas espero mesmo que tenha acabado, eu não aguentaria mais um filme com a cara do Redmayne... tem certas coisas que cansam...

Destaque para a brasileira Maria Fernanda Cândido, num papel de destaque, como uma belíssima bruxa do bem.

Nota 7.de 10
IMDb: 6.2


Traficantes de Corpos (Body Brockers) – USA 2021 nota 6,6

Baseado em fatos (“fatos verídicos” é pleonasmo, porque se é verídico é fato e se é fato, é verídico), o filme conta a história de Utah (Jack Kilmer), um rapaz que junto com sua namorada, vive assaltando pequenos comércios para arranjar dinheiro e comprar suas drogas.

Os dois viciados, topam com uma cara, Wood (Michael Kenneth Williams, de “Wire” e “Lovecraft Word”, ator que morreu em setembro de 2021 aos 54 anos), ele é um bom samaritano, que oferece a eles, além de uma refeição, uma oportunidade de tratamento numa clínica especializada.

Mas nem tudo é exatamente o que parece e Utah vai aos poucos descobrindo um mundo novo, cheio de opções e oportunidades.

Se você gostou de “A Grande Aposta” e o mais recente “As Trambiqueiras”, vai identificar esse filme como mais um da espécie. Não é uma maravilha, mas é bem estruturado, bem dirigido e o elenco é bom.

Fica ali, na média com um sinal de mais na frente.

Com Melissa Leo e Frank Grillo.

Vale uma conferida

Nota 6.6 de 10
IMDb: 7.2


O Homem do Norte (The Northman) USA 2022 nota 6,8

Super produção estrelada por Alexander Scarsgard e Anya Taylor-Joy e dirigida por Robert Eggers, que por ter no currículo filmes como “A Bruxa” de 2015 e “O Farol” de 2019, eu esperava bem mais.

Apesar do super elenco que ainda tem Nicole Kidman, Ethan Hawk, Willem Dafoe, Ingvar Sigurdsson de “Lamb” e a participação da cantora Björk, o filme é uma mistureba de situações que caminham para um lado, depois para o outro e não chega a lugar nenhum.

Quem espera um roteiro consistente de mão única, vai ficar se perguntando que raio de história é essa que o diretor está querendo contar.

O príncipe Amlet (Scarsgard), ainda menino, se manda pro mundo, depois de presenciar o assassinato do seu pai e a sua mãe ser subjugada pelo assassino. Depois de alguns anos, já adulto, virado num monstrão bombado, e um matador que não tem dó e nem piedade, ele se disfarça de escravo e dá um jeitinho de voltar anonimamente ao seu reino para vingar a morte do seu pai e libertar a sua mãe.

Acontece que as coisas saem um pouco do controle (dele e do diretor), pois além de algumas incoerências na história ele (o diretor), não se decide se o filme é sobre vingança, bruxaria ou Terror Gore, porque são baldes de sangue sendo derramados em algumas cenas ultra violentas, que não se encaixam muito bem na história.

Entendo que o estilo agrada a muitos aficionados, mas o que me incomodou mesmo, foi ver um filme de 2h16’ de duração, sem um objetivo claro.

Ainda assim, é uma obra visualmente caprichada. Alexander Scarsgard de “O Diabo de Cada Dia”, dá conta do seu papel e Anya Taylor-Joy não pipoca. A menina é muito boa.

Se você gosta do gênero, vale uma espiada.

Nota 6.8 de 10
IMDb: 
7.2


Terras Perigosas (High Ground) - Austrália 2020 nota 6,0

A época da colonização britânica na Austrália foi marcada por crimes hediondos, abusos contra mulheres e crianças, estupros, assassinatos, escravidão e outras barbaridades cometidas principalmente contra o povo Aborígene, crimes que se fossem a julgamento hoje, seus praticantes pegariam no mínimo uma prisão perpétua.

Mas o filme se passa numa época em que as autoridades não davam a menor bola para isso, então...

É sim, mais um filme denunciando o sofrimento de um povo negro desprotegido, sendo massacrado pelo homem branco, raça que se julgava (e até hoje, muitos se julgam) melhores, baseados na crença histórica da superioridade de sua etnia.

Um evento quase acidental, provoca uma carnificina, causado por Eddy (Calvan Mulvey), um oficial mal preparado e com cócegas no indicador.

Outro soldado Travis (Simon BakerO Mentalista”), é o oficial de bom coração que procura agir com justiça, mas acaba metendo os pés pelas mãos e também comete alguns errinhos.

Doze anos depois, as consequências dos atos impensados de Eddy, cobram os seus autores, deflagrando uma guerra entre os dois grupos, numa terra sem lei, nas caatingas australianas.

O longa não traz nada de novo ou de inédito, e nem tem uma história surpreendente. É um filminho frio e corriqueiro (não estou querendo tirar a importância do que ele representa), mas é algo que já foi amplamente explorado e por conta de sua mediocridade, não tem fôlego para manter o interesse.

Fui até o final, porque as belas paisagens salvam o espetáculo.

Só isso. Melhor deixar pra lá

Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.5


Bordertown: A Eliminação (Bordertown The Mural Murders) – Finlândia 2021 nota 6,1

Psicopata assassino pinta murais com o sangue de suas vítimas, escolhidas de uma lista de pessoas mais votadas em uma enquete que perguntava qual delas deveria deixar de existir para que o mundo se tornasse um lugar melhor.

Apesar de o assassino estar promovendo uma faxina na imundície humana que habita a cidade, Kari Sorjonen, um policial precocemente aposentado, por ter espanado um parafuso dentro da cachola, tenta ajudar o encarregado do caso Tuomas Heikkinen, a desvendar o mistério e prender o grafiteiro sanguinário.

O filme não é nada de mais, se torna interessante por ter algumas nuances variadas na história, mas é só.

Não choca, não surpreende, não tem muito suspense e também não é tão original assim.

Só um bocadinho.

O que é pouco para que eu o recomende.

Tem que estar muito no clima, para encarar.

Escolha outro.

Nota 6.1 de 10
IMDb: 6.2


O Que Ficou Para Trás (His House) – USA 2020 nota 6,5

Casal chega na Inglaterra como imigrantes ilegais, depois de fugir da guerra em seu país no continente Africano.

Eles são acolhidos pelas autoridades, mas a dor de uma tragédia os acompanha. Aos poucos, vamos descobrindo o que aconteceu na viagem e também o motivo de uma criatura maligna os assombrar na casa em que estão morando.

É daqueles filmes que ficam escondendo a verdade, para revelar no final, como se esta fosse a ideia mais inteligente do planeta para se contar uma história de suspense e terror.

Acontece que o diretor é o desconhecido Remi Weekes e não Jordan Peele ou M. Night Shyamalan, portanto a coisa toda soa apelativa, incoerente e com alguns absurdos, como por exemplo, alguém de carne e osso, degolar (e tirar sangue), de uma criatura do plano sobrenatural.

Apesar disso tudo, o filme é descomplicado, fácil de assistir e acredito que mesmo cheio de falhas, vai agradar aos fãs do gênero.

Com Matt Smith, o vilão de “Last Night in Soho” e “Morbius” e Wunmi Mosaku de “Lovecraft World”.

Vai na fé que dá.

Nota 6.5 de 10
IMDb: 6.5


Brooklin Nine-Nine 1ª Temporada USA 2013 nota 7,9

O dia a dia numa delegacia de polícia do Brooklin (sério?), com um grupo diversificado de policiais.

Andy Samberg de “Palm Springs”, é Jake Peralta o “destaque” da turma, o cara que vive aprontando das suas e colocando a unidade em fria, deixando o seu chefe Cap. Raymond Holt, em maus lençóis, para no final arranjar uma solução milagrosa, ou seja, tirar um coelho da cartola e acabar se saindo por cima.

Terry Crews é o policial Terry Jeffords, o bombadão sensível.

Melissa Fumero, Amy Santiago, a mais gatinha.

Chelsea Peretti, Gina Linetti, a secretária que sempre busca se destacar mais do que a sua função exige, e na maioria das vezes ela consegue.

Stephany Beatriz é Rosa Diaz, a moça durona que esconde um lado sensível e Joe Jo Truglio, o policial tímido, apaixonado por ela.

E Andre Braugher, é o Capitão Raymond Holt, assumidamente gay, mas o seriado não vive disso (como alguns programas de certa emissora brasileira), portanto, essa condição poucas vezes é citada.

Ainda temos os veteranos Scully e Hitchckok, e o “Abutre”, um parasita do FBI que vive aparecendo no final dos casos só para dizer: “o FBI assume daqui” e acabar levando os créditos.

Série humorística inteligente e recheada de piadinhas. Altamente recomendada, se você gosta de dar boas risadas e é capaz de achar engraçado uma turma de policiais sem muito juízo dentro da cabeça vá em frente, que vale a pena.

Divirta-se.

Nota 7.9 de 10
IMDb: 8.5


A Roda do Tempo 1ª Temporada (The Wheel of Time) – USA 2021 nota 7,2

Rosamund Pike é Moiraine, uma mulher com poderes mediúnicos e telecinéticos que pertence a um grupo de guerreiras chamadas Aes Sedai. Ela recruta um grupo de cinco jovens de uma aldeia, afirmando que entre eles, está a reencarnação do “Dragão”, um ser fantástico que pode livrar o mundo do extermínio que vem sendo executado por um grupo de monstros chamados de Trollocs (uma mistura de lobisomem com besta fera) e liderados por uma criatura poderosa, chamada de O Tenebroso.

A jornada é cheia de perigos, traições, batalhas épicas e o despertar de novos (as) e poderosos guerreiros (as).

Os cenários são belíssimos e as cenas de ação, bastante convincentes, sem o abuso daquela palhaçada de movimentar as câmeras em exagero, pra dar a sensação de movimento. 

Série de fantasia, que se passa em mundo cheio de guerras, crueldades, muita magia e luta pelo poder, com heróis e heroísmos, criaturas monstruosas e seres humanos desprezíveis.

Recomendo.

Nota 7.2 de 10
IMDb: 6.7


Perfil (Profile) – UK 2018 nota 7,8

Amy (Valene Kane), é uma Jornalista inglesa que busca contato on-line com rede Jihadista a fim de se infiltrar como simpatizante e montar uma reportagem sobre como jovens europeus são recrutados pelo Estado Islâmico.

Conforme seu contato com um recrutador chamado Bile (Shazad Latif) vai evoluindo, ela cada vez mais se aprofunda na relação com o sujeito e não percebe que o caminho que escolheu a está levando cada vez mais a pisar em um terreno perigosíssimo.

História verídica, baseada em um livro intitulado “Na Pele de Uma Jihadista”, escrito pela jornalista francesa Anna Érelle, em 2014.

O filme de 1:45, apesar de ser quase que totalmente mostrado a partir de um monitor, causa uma agonia que poucos conseguem.

A reprodução das conversas, a criação das telas e os detalhes que vão fazer toda a diferença no final, são muito bem pensados e roteirizados. Além de ser um filme moderno e inteligente, ainda dá um alerta para os cuidados que devemos tomar ao contatar e confiar em pessoas escondidas atrás de perfis nas redes sociais.

Recomendo a todos que assistam, independente de gostarem ou não do gênero.

Nota 7.8 de 10
IMDb: 6.7


Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...