A exemplo do recente e “Glass Onion” (veja nossa crítica aqui mesmo), a noitada degustativa se dará numa ilha remota, onde os figurões e as suas, ou seus, acompanhantes são levados de barco.
Lá, onde não há rede telefônica e nem sinal para os celulares, eles são recebidos por uma anfitriã e encaminhados para o restaurante, onde pratos da mais fina gastronomia passam a ser servidos.
O “Chef” Slowick, Ralph Fiennes, descreve cada prato com decoro e requinte, mas aos poucos alguns distúrbios começam a incomodar os convidados e coisas estranhas vão surgindo e elevando o nível de tensão, até que uma situação trágica e irreversível acontece.
Lembra “Glass Onion” e lembra um pouco “O Poço”.
Apesar de ter outra pegada, o filme segura a gente na cadeira e fica difícil desgrudar os olhos da tela, pois os imprevistos vão acontecendo um seguido de outro até o final.
E o que prometia ser uma tranquila noite gastronômica regada a vinhos de safras reservadas aos deuses, acaba virando um pesadelo de proporções que a gente nem imagina.
O filme até merecia uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro, mas acho que a categoria está muito concorrida esse ano.
Com Annya Taylor-Joy, Nicholas Holt, John Leguisamo e Hong Chau de “A Baleia”.
Recomendo.
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