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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Entre Armas e Brinquedos (Fatman)

USA 2020

Mel Gibson é um Papai Noel realista, que é pago pelo governo americano para manter viva a tradição de presentear no Natal, aquecendo a economia. Só que o bom velhinho, anda com dificuldades financeiras, porque mesmo impulsionando o giro de bilhões de dólares nas industrias e no comércio, o governo anda com munhecagem com relação aos seus honorários. Além disso, ele e seus amiguinhos, ajudantes na fabricação de brinquedos, correm perigo, por conta de um menino mimado que vive dando golpes nas contas bancárias de sua avó, usando o dinheiro até para contratar um assassino profissional. O moleque resolve mandar matar o bom velhinho porque ele não lhe trouxe o presente pedido. Ou melhor, trouxe um pedaço de carvão, que é como este Papai Noel aqui do filme, presenteia quem se comporta mal.
Não entendi a proposta do filme, mas é interessante. Mel Gibson é um Papai Noel fodão, com alguns poderes sobre-humanos, que vive dando porradas em um saco de areia e praticando tiro ao alvo. O assassino fica feliz com o trabalho, pois tem uma velha rixa com ele, também por não ter ganho seus presentes quando era criança. Mas a carnificina e a trilha de cadáveres que ele vai deixando para trás, quando vai tentar matá-lo, para mim extrapolou os limites de uma comédia com tema de Natal. 
Com a simpática Mamãe Noel, Marianne Jean-Baptiste.
Vale como curiosidade.
Nota: 6.0 de 10
IMDb: 5.9


O Informante (The Informer)


USA 2019

Bom filme de suspense sobre um informante do FBI que é infiltrado numa grande negociação de drogas, na tentativa de prender um chefão polonês e a coisa acaba saindo do planejado, deixando o cara numa sinuca de bico.
Aqui o que foge do padrão, é que o informante (Joel Kinnaman, o Robocop do Padilha), é casado com Sofia (Ana de Armas, também muito requisitada ultimamente) e tem uma filhinha, o que o deixa exposto e fragilizado numa função tão perigosa.
O elenco ainda conta com Rosamund Pike, Common e o quase 007, Clive Owen que depois de velho, só faz papel de vilão e sempre se ferra no fim.
Recomendo.
Nota 6.9 de 10
IMDb: 6.6


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

O Céu da Meia Noite (The Midnight Sky)

USA 2020

Atenção: Com Spoilers


Baseado no livro “Good Morning Midnight” de Lily Brooks-Dalton e dirigido pelo próprio George Clooney, a história se passa no ano de 2049 (o mesmo ano de Blade Runner) e acompanha um cientista que vive sozinho numa estação na Antártica (acho, só sei que faz um frio dos diabos por lá). Ele é a base de comunicação com naves que partiram em busca de outros mundos habitáveis, já que os humanos com seu incomensurável poder destrutivo, já tinham esgotado quase todos os recursos da Terra.
Clooney está tão velho que parece mesmo estar em 2049, e o filme é um bom teste para tratar a ansiedade, porque se arrasta como a Baleia, a cadela de “Vidas Secas” que após levar um tiro de espingarda nos “quartos”, se arrasta, se arrasta e se arrasta, indo morrer no lugar onde os meninos jogavam cobras mortas...
Haja saco, é uma enrolação total, terminando quando finalmente depois de muitos perrengues, ele consegue contato com uma das naves e alerta sobre a catástrofe global que assolou o planeta. Em alguns momentos, lembra "Gravidade", filme de 2014 que deu um Oscar para Sandra Bullock e teve várias indicações, mas George Clooney não é Alfonso Cuarón, então...
Dá pra ver, o elenco é de peso e o clima (da história), ajuda, mas até o plot twist no final fica devendo, já que sua relação com a garotinha, desde o começo já desperta suspeitas de quem ela é... Que infantil, aquela pista falsa da mãe procurando a filha no começo...

Mas tem sacadas legais no filme: A gota de sangue mais assustadora do cinema e duas musicas sensacionais na trilha sonora: "Tenessee Whiskey" do Chris Stapleton e "Sweet Caroline" (tem muitos filmes com essa música), do Neil Diamond.

Com:
Felicity Jones (Rogue e A Teoria do Tudo)
Kyle Chandler (Super 8 e Argo)
David Oyelowo (O Mordomo da Casa Branca e Selma: Uma Luta Pela Igualdade)
Por sua conta e risco...
Nota 5.7 de 10
IMDb: 5.6


sábado, 26 de dezembro de 2020

Lion: Uma Jornada para Casa (Lion)

UK / Austrália / USA 2016

Atenção: Com spoilers

Filme muito elogiado e bem avaliado no IMDb, mas se formos olhar atentamente, é um novelão chato em que as merdas que acompanham a vida do protagonista Saroo, até o desfecho final, são culpa dele mesmo.
O cara que desde  criança, fez todo mundo sofrer, causou a morte do irmão por teimosia, o sofrimento da mãe que deve ter chorado por décadas, da irmã que cresceu assistindo o sofrimento da mãe e só depois de trinta anos, quando ele não tinha mais nada pra fazer, a não ser implicar com seu irmão esquisito e arranjar motivos para brigar com a sua namorada, é que se empenhou em procurar sua mãe pra mostrar pra ela como ele está vivo, bem de saúde e bonitão...
Que coisa...
Não gostei da história (que é verídica), apesar de ser um filme bem dirigido, com um elenco de estrelas e um ator indiano mirim (Sunny Pawar), que ganha a sua simpatia na primeira cena, com aquela carinha de menino bonzinho.
Com:
Dev Pathel (Quem Quer Ser Um Milionário e Atentado ao Hotel Taj Mahal)
Nicole Kidman (Ex senhora Cruise)
Rooney Mara (A irmã da Kate) 
Nota 6.5 de 10
IMDb: 8.0


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Quiz Charada - Qual é o Filme?

O Diabo foi visto passeando lá em Minas Gerais. Qual é o nome do filme?

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O “Trem” do Inferno...


Ted Lasso – 1ª Temporada

USA / UK 2020

Jason Sudeikis de “Família do Bagulho” e “Race”, é o Ted Lasso do título.
Logo após ter ganho o campeonato da segunda divisão de Futebol Americano como treinador, ele é convidado a deixar os Estados Unidos para treinar um time de Futebol (soccer), na Inglaterra, mesmo não entendendo patavina do esporte.
Ele aceita e apesar de entender tanto de futebol quanto um jabuti entende de Xadrez, ele vai encontrar dificuldades muito maiores fora do que dentro das quatro linhas.
Mas ele é Ted Lasso, um sujeito tão legal que por mais que tentem lhe queimar o filme, a sua bondade acaba mudando as pessoas que tentam prejudica-lo.
Série com um contexto pouco atrativo, mas que se torna extremamente agradável e divertida pela leveza do roteiro, com muito bom humor recheado de situações e personagens hilários:
Jason Sudeikis: sensacional como o protagonista
Hannah Waddingham: A chefona que quer ser megera, mas…
Jeremy Swift: O braço direito atrapalhado da chefona
Brendan Hunt: O estranho assistente do Ted
Nick Mohammed: O tímido rapaz da água, simplesmente hilário
Brett Goldstein: O craque veterano mal humorado
Phil Dunster: O craque convencido do time
Juno Temple: A namoradinha que parece burrinha, mas não é
Sem contar aquela abertura sensacional. Juro que me emociono toda vez que assisto.
Altamente recomendado.
Nota 8.8 de 10
IMDb: 8.7


Agentes Vanguard (Vanguard)

China 2020
Novo filme do Jack Chan que dessa vez acertou, depois de uma sequência fraca de três filmecos: “Inimigo Mortal” e “Kung Fu Yoga”, ambos de 2017 e “Contos de Um Caçador de Sombras” de 2019.
Aqui ele é o dono de uma empresa de segurança para pessoas importantes, portanto muito cara.
Um dos seus clientes é sequestrado e a filha do sujeito que está no continente africano arranjando treta com caçadores predatórios, se torna o alvo de uma quadrilha que quer obrigar o velho a revelar a localização de uma fortuna em ouro que vai servir para a compra de armamentos. Daí, já viu né... muita ação e bom humor com o velho Jack ainda em forma no meio de perseguições, tiroteios, lutas corpo a corpo, animais selvagens, cachoeiras... enfim... diversão garantida. Marca registrada do Jack.
Não deixe de ver.
Nota 6.7 de 10
IMDb: 4.6
(Deve ser porque é chinês)


quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Ava

USA 2020

Devia se chamar Ah vá!
Jessica Chastain, John Malkovich, Colin Farrell, Common, Geena Davis, num filme de ação sobre uma assassina profissional internacional, que de repente começa a questionar se os “alvos” do seu trabalho, realmente merecem morrer e dirigido por um diretor de filme Oscarizado.
Tem tudo para ser um filmão, concordam?
Mas não é...
A mão frouxa do diretor Tate Taylor do ótimo “Histórias Cruzadas” de 2012 e do já não tão bom “A Garota no Trem” de 2012, botou (quase) tudo a perder.
Um aparte:
Quando é que esses diretores vão aprender que salvo algumas raridades, nenhum guarda-costas, segurança, mercenário armado, seja lá o que seja... num tiroteio, ninguém chega desprotegido, correndo na direção do oponente até ficar cara a cara para levantar a arma e atirar... arre!! Como me irrita esse tipo de cena, que coisa mais cansativa ver o (a) protagonista atirando e matando como se os vilões fossem patinhos na barraca de tiro... Que coisa mais besta, absurda e cansativa. Um porre ver isso...
Voltando ao filme: além de aguentar cenas como essas, ainda temos que fazer vista grossa para um roteiro absurdo e sem muito sentido:

Um chefão de uma organização criminosa que nem parece chefão, de tão babaca, um braço direito que mais parece um paizão inocente e uns draminhas de família nada a ver. Pra ajudar, o Common num papel secundário, com cara de quem está implorando pra fazer alguma coisa no filme.
Desperdício de um bom elenco num filme que não decola nem impulsionado com turbina de boing 707.
É ver e esquecer depois de 5 minutos. Não sobra nada.
Nota 5.0 de 10
IMDb: 5.3

Pra desligar o cérebro e ficar só olhando, enquanto espera a hora do jogo...


Canções do Segundo Andar (Songs From Second Floor)

Suécia 2000
Comédia estranha e esquisita do cineasta Roy Andersson, falando de um período em que a crise do desemprego e os problemas econômicos afetavam o país.
O filme é contado de maneira surreal, repleto de simbolismos e cenas malucas, com sequências que fazem a gente refletir e buscar seu significado.
Impossível falar mais sem dar spoilers, pois não existe uma sequência a ser seguida, são pequenas jóias garimpadas e lapidadas pelo humor nonsense do diretor, acompanhadas de diálogos muitas vezes parecendo absurdos e sem sentido, mas que me fizeram ficar grudado no sofá durante toda a 1h40' de filme. Com certeza vou ver de novo.
Indicado para cinéfilos e amantes da pura arte cinematográfica.
Nota 7.8 de 10
IMDb: 7.6


Seu Nome (Your Name / Kimi no na wa)

Japão 2016

Dois jovens, uma garota do interior e um rapaz que mora em Tóquio, passam a acordar um no corpo do outro, em dias alternados. Isso sem qualquer motivo aparente.
A ideia, já um pouco batida, é incrementada com uma história sobre um cometa que vai passar, ou passou próximo ao nosso planeta, causando uma tragédia por causa da queda não prevista de um meteoro gigante, proveniente de sua cauda.
Essa animação é um grande sucesso de público e de crítica, mas confesso que eu fiquei meio perdido em alguns detalhes. O filme é bonito, sensível e faz rir e se emocionar em alguns momentos, mas a narrativa simulada (não explícita) de algumas coisas essenciais, para mim, deixaram um pouco a desejar. A irritante timidez exagerada do garoto, também me incomodou, mas isso é mais coisa minha, o restante eu falo me referindo ao contexto geral.
Assisti duas vezes a ultima meia hora, mas não resolveu.
Enfim, até recomendo, pela qualidade da produção e das reviravoltas da história.
O diretor Makoto Shinkai, é especialista em animações e tem vários trabalhos no currículo.
Este vai ganhar um Live action americano, vamos ver...
Nota 7.0 de 10
IMDb: 8.4

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Pausa pra Piadinha

  Olhando cá pra baixo, o Zacarias pergunta pro Mussum o que ele achou do ano de 2020 aqui na Terra. O que ele responde?




Vingança a Sangue Frio (Cold Pursuit):

USA 2019
E bota frio nisso!
Liam Neeson é Nels Coxman (!!!), um sujeito invocado que tem uma empresa que remove neve das estradas. Vivendo na cidade gelada de Kehoe, trabalho é o que não falta e ele como é um profissional super dedicado ao trabalho, acaba de ser condecorado como o "Cidadão do Ano" da cidade.
Ao mesmo tempo, seu filho único acaba se envolvendo numa encrenca em que um amigo se meteu ao roubar uma certa quantidade de cocaína de uma gang de traficantes.
O rapaz acaba morto pela gangue, que é chefiada por um ricaço fanfarrão com mania de alimentação natural (Tom Bateman de "Assassinato no Expresso do Oriente de 2017").
Bom...todos sabemos o que acontece com quem mexe com familiares do Liam Neeson não é?  Dessa vez não é diferente, ele vai exterminando um a um os integrantes da gang até chegar ao chefão.
O filme é uma comédia, apesar da cara sombria do protagonista e da sua esposa (Laura Dern), sem muito o que fazer no filme.
O diretor Hans Petter Moland, apenas refilmou o original "O Cidadão do Ano" que ele mesmo dirigiu em seu país, a Noruega em 2014. Dizem que o original é melhor, estou tentando achar pra assistir, mas não estou encontrando.
Eu gostei desse, só não gostei da barra pesada que deu origem à história.
Atenção na brincadeira nos letreiros finais, quando o elenco surge em "Order of disappearance", quando os nomes dos atores vão desaparecendo na ordem em que seus personagens morreram na história. Bem bolado!
Liam Neeson se meteu em uma polêmica quando ao falar desse filme em uma entrevista, fez uma comparação de um caso em que sua irmã foi ameaçada por um negro e ele durante algumas madrugadas, se armou e andou por um bairro habitado por maioria negra, procurando alguém para punir.
Ganhou alguns "deslikes", mas não perdeu bilheteria, o filme foi bem nos cinemas.
Com Michael Eklund de "Altered Carbon" e Julia Jones de "Terra Selvagem" (super recomendo esse filme) e da "Saga Crepúsculo".
Nota 6.8 de 10.
IMBd: 6.2

sábado, 12 de dezembro de 2020

The Liberator Minissérie

USA 2020
São quatro episódios de 50, 55 minutos contando a história verídica do Regimento 157 de Infantaria, que lutou contra os alemães nos últimos dois anos da segunda guerra. 
Conta a história (baseada em um livro) de Felix Sparks, soldado, major, tenente e comandante que ficou 500 dias em campo com a sua unidade.
Um grupo discriminado formado por índios e mexicanos, que lhe foi “jogado” nas mãos por não terem a menor credibilidade, mas muitos morreram em combate e foram condecorados por bravura.
Além da história dramática e muito bem conduzida, a série usa uma técnica nova, parecida com a rotoscopia (que transforma imagens em desenhos), só que aqui foi aprimorada e as imagens ganham uma aparência de  textura. Estão traduzindo para “trioscopia”, porque é uma novidade que lá é chamada de “Enhanced Hybrid Animation”. Em algumas cenas eu dei pause e fiquei um tempo contemplando a beleza dos cenários.
Importante como relato e como novidade visual.
Uma bela minissérie, com  um ótimo elenco,encabeçado por Bradley James, ator de “Anjos da Noite: Guerras de Sangue
Recomendadíssimo.
Nota 7.9 de 10
IMDb: 7.6

 

Only the Animals (Seules le Bêtes)

França 2018

Vou dar a minha opinião antes do comentário:
Grande filme!
Se você gostou de “Um Contratempo” de 2016, também vai gostar deste.
Uma história que vai se amarrando aos poucos com um assassinato misterioso, um sujeito meio lelé da cuca, uma assistente social voluntária que chifra o marido e uma belle fille garçonete que se envolve amorosamente com uma mulher mais velha.
Tudo isso vai dar numa tramoia dos infernos com reviravoltas e surpresas, numa história que brinca com o acaso, mostrando coisas ás vezes até surreais, mas que no final vão fazer todo sentido.
Não dá pra falar muito para evitar spoilers, mas é uma história que vale a pena conhecer.
Bom elenco e a direção segura de Dominic Moll, o diretor de “Harry Chegou para Ajudar” de 2000.
Nota 7.2 de10
IMDb: 7.0


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Tenet

USA/UK 2020
Um dos filmes mais aguardados deste ano esquisito.
Christopher Nolan em mais uma de suas “viagens”.
Um agente (John David Washington de “Infiltrado na Klan”), é recrutado para salvar o mundo de um vilão que consegue ser o cara mais poderoso do planeta por dominar uma invenção futurista  que lhe permite não só viajar no tempo, mas controlar as ações de uma maneira curiosa.

No início temos uma visão do que vem pela frente com a demonstração de uma cientista na estande de tiro: a ação reversa, revertendo o verso do inverso, entendeu? É por aí. É como se o futuro voltasse ao passado (ou será o contrário?) com uma “passadinha” pelo presente, onde estamos.
A partir daí, o Protagonista (é assim mesmo que ele é chamado), com a ajuda de Neil (Robert Pattinson), vai se envolver numa série de idas e vindas no tempo, na tentativa de evitar que o vilão Sator (Kenneth Branagh) consiga se apoderar do último apetrecho que lhe falta para que ele... bom... isso eu não vou dizer para não gerar spoilers, só adianto que o vilão apesar de todo seu poder, nos é mostrado como um sujeito solitário e amargurado, porque o cara está sempre sozinho e quando não está, se mantém empenhado em causar sofrimento à sua bela esposa Kat (Elizabeth Debicki), como castigo por ela não o amar. A mulher acaba se tornando peça chave na trama, sendo de grande ajuda pela sua proximidade com Sator e também por despertar o senso cavalheirístico do “Protagonista”.

Impossível não comparar com 007.

Muitos vão ficar boiando nos detalhes importantes que o diretor insiste em mostrar superficialmente. Alguns dizem que adoraram e que é um dos filmes mais inteligentes da história. Outros acham que Nolan "viajou" e estragou o filme por querer enfeitar demais o pavão. Eu não vou negar que passei batido em algumas coisas e fiquei todo embananado nas cenas de ação em que o reverso se mistura com o verso e o inverso. Você vai ver gaivotas voando para trás, helicópteros de marcha ré, desesplosões e prédios se levantando de suas ruínas, enquanto acompanha os mocinhos indo pra frente na ação com tiros e perseguições acontecendo ao contrário. É de emperrar a catraca do cérebro.
Eu gostei.
Tenho que assistir de novo pra entender mais um pouco (acredito que uma reprise apenas não vai ser suficiente).
Recomendo que você fique ligadíssimo(a), para aproveitar ao máximo as “brincadeiras” do Nolan.Vale a pena.
Como ele fez aquelas cenas?
Com Himesh Patel (Yesterday)
Martin Donovan e
Michael Caine (My Cocaine...)
Nota 7.8 de 10
IMDb: 7.7


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Quiz Charada - Qual é o filme? (Dose dupla)

1

Odin, Zeus e Poseidon vão parar num hospício. Qual é o nome do filme?
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Os Deuses Devem Estar Loucos...
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Apollo Artemis e Netuno também vão parar num hospício. Qual é o nome do filme?
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Os Deuses Devem Estar Loucos II...




segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

O Segredo das Jóias (The Asfalt Jungle)

USA 1950

Classicaço na linha Rubem Fonseca, dirigido por John Huston e estrelado por um elenco primoroso.
Um ladrão apelidado de Doc (Sam Jaffe) recém libertado da prisão, tem um plano infalível para roubar uma joalheria na calada da noite. O roubo vai render 500 mil dólares, mas ele precisa de alguns “especialistas” para ajudar.
Gus (James Whitmore), dá uma força, ele é o dono de um bar que tem alguns contatos no submundo. Cobb (Marc Lawrence), é o dono de uma casa de apostas que arranja os “profissionais” para o Doc:
Sterling Hayden, o cara da ação.
Anthony Caruso, o arrombador do cofre.
Louis Calhern, o magnata que vai negociar as jóias.
Claro que tanto dinheiro na época recessiva em que se passa o filme, vai arregalar o olho de alguns e a ganância pode levar tudo para o ralo. Além disso, um tenente da polícia local que é “apadrinhado” de Cobb, vai acabar interferindo no desfecho do plano.
John Huston lapidou seus personagens de maneira a torna-los simpáticos e a qualidade dos atores fez o resto.
Sterling Hayden faz o tipo vilão com caráter e de bom coração.
Sam Jaffe mantém sua pose aristocrática até na hora da sua prisão.
Louis Calhern, com a sua classe e educação, disfarça o medo até na hora do seu maior desespero.
Anthony Caruso, esquentadão, não nega sua origem latina.
James Whitmore, impagável com seu jeitão de leão de chácara.
E a presença marcante de uma das maiores estrelas de todos os tempos: Marilyn Monroe num papel menor (em início de carreira), mas que atrai a atenção como o imã atrai o metal.
Filme agradável, sem enrolação e nem lamúrias. História que se sustenta e mantém a atenção do começo ao fim.
Imperdível para cinéfilos e para quem aprecia qualidade e bom gosto.
Nota 8.0 de 10
IMDb: 7.9


Destruição Final: O Último Refúgio (Greenland)

USA 2020

Chuva de meteoros proveniente da cauda de um cometa, de repente começa a cair na Terra, sem qualquer informação ou aviso de prevenção pelas autoridades, institutos ou meios de comunicação (começa bem assim).
Os absurdos continuam com força total, quando um engenheiro civil Gerard Butler o espartano mor de “300”, recebe uma mensagem do governo dizendo que ele foi selecionado para se apresentar num determinado aeroporto, onde será levado de avião para um abrigo subterrâneo anti-fimdemundo, na Groenlândia.
Sem entender porque foi agraciado, ele pega sua esposa (A brasileira Morena Baccarin) e seu filho de 5 anos (acho) e parte pro local.
Mas como os absurdos ainda não acabaram, ele vai topar com problemas na hora do embarque e seus planos vão sofrer uma grande turbulência (hi hi hi... desculpem), e vai passar por poucas e boas tentando chegar lá no tal “último refúgio” do título.
É engraçado a gente analisar como alguns roteiristas adoram criar perrengues para seus personagens. Aqui foi mais fácil, porque o roteiro é baseado em um livro, mas... ô familiazinha pé gelado, cruz credo.
Filme catástrofe na linha de “O Dia Depois de Amanhã”, “Impacto Profundo”, “Independence Day” “Armagedon” e por aí vai. Absurdo e sem nenhum compromisso, nem com a lógica e nem com o plausível.
Diversão sem empolgação por causa dos furos no roteiro e portanto, sem emoção.
Ponto positivo: Participação do ótimo Scott Glenn.
Dá pra passar o tempo, mas é melhor ver um filme mudo do Chaplin que você não conheça,ou mesmo que já conheça, que vale mais a pena.
Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.3


domingo, 6 de dezembro de 2020

Os Novos Mutantes (X-Men: The New Mutants)

USA 2020
Besterinha sem graça que ninguém pediu, mas que vinha sendo oferecida desde 2017, gerando expectativas. Pra quê? Pra dar nisso. Uma historinha boba (quase de assombrações), cheia de absurdos e inverossimilhanças capazes de arrancar risinhos debochados do mais inocente expectador.
Uma instituição cuida de uma galerinha de 4 mutantes adolescentes para que aprendam a controlar seus poderes, acho que é isso, porque nada fica muito claro.
A brasileira Alice Braga é a Dra. responsável pelo lugar, ela e... só ela, cuidando de uma turminha ranheta, cheia de poderes e de birrinhas e que não consegue controlar (nem os poderes nem as birrinhas).
Além disso, o lugar é à prova de deserção, por conta de um campo de força que parece originário dos poderes da tal doutora (isso também fica meio na surdina).
Até que chega uma nova integrante vivida por Blu Hunt, aquele menina meio zarôia de “The Originals” para incrementar a história com mais abobrinha. 
Com Maisie Williams (Game of Thrones), e Anya Taylor-Joy (muito requisitada ultimamente)
Passatempo que pode tranquilamente ser substituído por desenhos do Papa-léguas que vai dar quase na mesma.
Detalhe (negativo): Aquele urso gigante em CGI!
Nota 5.6 de10
IMDb: 5.3


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Lovecraft Country – 1ª Temporada

USA 2020
Atticus (Jonathan Majors), de “Das 5 Blood”, volta para casa depois da guerra na Coreia e sabendo que seu pai está desaparecido, pega a estrada com seu tio George (Courtney B. Vance) seguindo uma pista que vai dar numa cidade racista, dominada por um xerife famoso por perseguir e matar negros.
É só o começo de uma jornada envolvendo monstros, magia, viagens no tempo, episódios reais como o vergonhoso massacre de Tulsa, em 1921, quando a população branca atacou um bairro negro no distrito de Greenville e matou um monte de gente, incendiando suas casas. De quebra uma abordagem ao preconceito homofóbico.
Infelizmente, episódios com monstros e poderes sobrenaturais sem pé nem cabeça são inseridos na história meio à força, sem uma profundidade maior, passando a impressão de que foram adicionados à pressas, para não fugir da premissa original à que remete o nome Lovecraft e de quebra manter o assinante interessado.
Pena. Tinha potencial para bem mais, porém se considerarmos a falta de cuidado com detalhes nas obras produzidas e dirigidas por J. J. Abrahams, vamos entender. Jordan Peele diretor de "Corra!" e "Nós", também assina a produção.
Os dois primeiros episódios são ótimos, depois a série vira uma gangorra cheia de altos e baixos, até o final absurdo e inverossímil.
Interessante do começo ao fim, mas com uma série de pisadas no tomate.
Apesar de tudo isso, eu recomendo. Adoro essas histórias e só o nome Lovecraft, já é um atrativo irresistível. Pelo menos para mim.
Nota 7.2 de 10
IMDb: 7.2


Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...