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domingo, 26 de março de 2023

Triângulo da Tristeza (Triangle of Sadness) – USA 2022 nota 7,2

Mais um filme envolvendo milionários que se lascam, tema que vem se tornando frequente, não sei se por tendência ou coincidência. Como bons exemplos, vou citar (e recomendar)

Glass Union” e “O Menu” (se quiser, acesse nossa opinião aqui no Blog).

Iate transportando milionários enfrenta uma tempestade com consequências desastrosas e hilárias.

Apesar das indicações ao Oscar de Melhor Filme, Direção e Roteiro Original, na minha opinião o filme plagia descaradamente o clássico “O Mordomo e a Dama” (The Admirable Chrichton) de 1957. 

Apesar disso, tem ótimos momentos e diverte bastante.

Woody Harrelson faz o Capitão, um sujeito escorregadio, indiferente e atrapalhado, portanto, o melhor personagem do filme. O restante do elenco também é ótimo e apesar dos (perdoáveis) absurdos (afinal está classificado como comédia), o diretor sueco Ruben Östlund consegue conduzir o espectador até o final sem que o filme se torne cansativo.

Vale uma olhada, mas não espere demais.

Nota 7.0 de 10 => IMDb: 7.4

Mad Heidi – Suíça 2022 nota 6,0

Tosqueira divertida que procura homenagear grandes clássicos do cinema americano, começando com o título (é, eu sei, Mad Max é australiano).

Heidi é uma garota dos Alpes Suíços que parte pra vingança depois que o exército do presidente Meilli, “ O Grande Líder Muito Suíço”, liderados pelo cruel Komandant Knorr, causa um grande mal à sua família que estava de certo modo atrapalhando seus planos malignos de dominar o mundo, misturando um ingrediente “emburrecedor”, na sua produção de queijos... pois é...

Amenina é presa e acontece que é inexperiente, mas logo vai aprender a se defender e usar armas e então, a sangueira vai rolar solta.

O filme é todo caricato, tem atrizes péssimas e a presença do grande canastrão Casper Von Dien de “Tropas Estelares” como o “Grande Líder”. Isso dá um ar de cafonice que é engraçado para quem curte comédias toscas, mas é insuportável para os gostos mais refinados.

Portanto, se você não gosta de certas “brincadeiras” cinematográficas, fique longe desse filme, se você gosta de se divertir com um filme que é ruim de certo ponto de vista, mas é bom no que se propõe, vá em frente que é diversão garantida.

Alusão aos clássicos de Sergio Leone, Apocalipse Now e outros, se você estiver atento, vai encontrar mais “homenagens” escondidas nas entrelinhas.

Esse é por sua conta e risco.

Nota 6.0 de 10 => IMDb: 5.6

domingo, 19 de março de 2023

Luther: O Cair da Noite (Luther: The Fallen Sun) USA 2023 nota 6,0

O que será que vem acontecendo com Idris Elba?

Em 2022 já tivemos a decepção de testemunhar o “quase” 007 num filme bobo, incoerente, uma sombra desbotada de “A Sombra e a Escuridão” o fraco “A Fera” (tem comentário aqui no Blog), depois veio o até bonzinho (apesar das orelhonas reimplantadas de Dr. Spock), “Era Uma Vez um Gênio” em companhia de Tilda Swinton (também tem comentário aqui) e agora vem com esse suspense sem noção sobre um policial corrupto (ninguém fica sabendo o que ele fez, a não ser quem conhece o seriado), que se torna vítima de um psicopata vingativo e milionário que a partir de um exército de hakers sob seu comando, passa a chantagear pessoas para que cometam os atos mais absurdos, isso quando o sujeito não encarna o próprio Jigsaw e prepara arapucas com uma pontualidade transcendental para pegar suas vítimas. O sujeito tem todo mundo na mão, conhece segredos, que lhe dá um poder absoluto de manipulação e para ajudar o safado, o roteiro ainda ajuda com uma força policial desprovida de massa encefálica.

Apesar de algumas ceninhas de ação, o filme é um porre. Chega a ficar enfadonho dando tanto poder de manipulação ao tal vilão e um mínimo de inteligência para a polícia. Sabe aquele clichê do policial que em vez de prender o bandido, ataca o mocinho que estava tentando prender o cara? Pois é, nesse filme tem. E aquele outro em que o vilão na iminência de ser preso, tira uma carta da manga? Também tem... E traidor dentro da força tarefa, trabalhando pro vilão? Tem também... E discurso? Pra ajudar, o cara é daqueles que adoram fazer um discurso com aquela fala suave, sempre antes de matar alguém, uma coisa chata que já deu nos nervos.

E olha que o elenco ainda traz a indicada ao Oscar Cintia Erivo e o “guardião do “precioso”, Andy Serkis.

Assisti olhando o relógio, pois filme chato demora pra acabar, mesmo que tenha 1h20 de duração, o que não é o caso aqui, este tem 2h10... haja ladainha... 

Primeiro longa do diretor Jamie Payne, conhecido por dirigir episódios de séries, entre elas “O Alienista”.

Lembrando que Idris Elba repete o papel do protagonista da série Luther, que estreou em 2010 e teve cinco temporadas na BBC.

Só recomendável para fãs do Idris Elba.

Nota 6.0 de 10 => IMDb: 6.4

Ruptura 1ª Temporada (Severance) – USA 2022 nota 8,0

E se aquele termo de confidencialidade que algumas empresas adotam para evitar que funcionários “trafiquem” informações para a concorrência, acontecesse por meio de um chip implantado em uma certa área do cérebro e o dito cidadão assalariado tivesse suas memórias “desligadas” ao sair e entrar na empresa?

Ou seja: lá dentro ele não se lembraria de quem ele é aqui fora e cá fora ele não teria a mínima ideia do que ele faz lá dentro.

A empresa se chama LUMON, o criador da série é Ben Stiller, que já tinha mostrado a sua competência em “Escape at Danemora” de 2018, ótima série com Benício Del Toro, Patrícia Arquette e Paul Dano (anota aí), aqui, o elenco também é de peso, contando com Adam Scott, John Turturro, Christopher Walken e (ela de novo), Patrícia Arquette.

A direção de arte lembra (ihhh... lá vem eu de novo), mas lembra sim os cenários da trilogia de Roy Andersson, principalmente o terceiro filme: “Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência” (tem comentário aqui no nosso Blog), aqui em um visual modernizado.

Não vou falar sobre o enredo, só digo que a imaginação dos roteiristas corre solta, a série é inteligente, original, interessante, com alguns momentos tensos e outros beirando o surrealismo.

Não deixe de ver. Pra mim, uma das melhores séries dos últimos anos.

Nota 8.3 de 10 => IMDb: 8.7

A Baleia nota 7,5 (The Whale) – USA 2022 nota 7,5

Darren Aronofsky que não é nada bobo, viu o sucesso de “Quilos Mortais” e resolveu arriscar uma história sobre um homem sofrendo de obesidade mórbida e os motivos que causaram seus problemas de depressão: desesperança, separação da família, sexualidade culposa e a perda de um ente querido. É... é só tristeza mesmo... mas o filme, surpreendentemente não é triste, grande parte desse equilíbrio entre o trágico e o cômico, se deve principalmente ao ótimo desempenho de Hong Chaw, como Liz, amiga, confidente e cuidadora do cidadão obeso. Uma pena que Jamie Lee Curtis deixou sua “marca” em “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” e levou (justamente) o Oscar, mas se Hong Chaw tivesse levado, também seria justo.

O diretor de “Mãe” que estava com esse projeto no bolso do paletó há mais de dez anos, viu Brendan Fraser no trailer de um filmeco brasileiro e não teve dúvidas; após uma longa procura ele tinha achado o protagonista para o papel principal do seu filme. E não é que ele estava certo? Certo não, certíssimo, pois além do sucesso de crítica e público que o filme alcançou e todos os comentários sobre Brendan Fraser ter renascido das cinzas (o pessoal exagera), o cara ainda levou o Osrcazão de Melhor Ator.

Eu gostei do filme. Até mais do que “Mãe” e "Fonte da Vida". O filme se passa totalmente na sala em que o professor dá aulas de literatura on-line e onde tomamos conhecimento de todo o seu drama.

Aronofsky utilizou um formato de tela lá a meio retrô, aquele de 1.33 (próximo ao quadrado) e com isso criou um ambiente pesado e deprimente, auxiliado pela baixa iluminação e o predomínio do bege fosco escurecido.

É uma historiazinha trágica e nada mais, mas Brendan Fraser arrebenta e deixa o simples simplesmente fantástico. A atmosfera me lembrou David Lynch e seu “Homem Elefante”.

Com ótimas atuações de:

Sadie Sink (Stranger Things) e Ty Simpkins, mas a estrela de Hong Chaw de “O Menu”, foi a que mais brilhou no elenco de apoio e ela foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

Belo filme.

Nota 7.6 de 10 => IMDb: 7.8

Babilônia (Babylon) – USA 2022 nota 7,0

Uma maluquice bem vinda e divertida sobre a era de ouro de Hollywood e um lema de que naquela época de nada adiantava ser uma pessoa normal.

O filme foca na carreira decadente do astro Jack Conrad (Brad Pitt) e a ascensão meteórica de uma atriz com muito talento e nenhum miolo dentro da cabeça, chamada Nelli La Roy (Margot Robbie). Correndo por fora vem Manny Torres (Diego Calva), uma espécie de “faz tudo”, que aos pouquinhos vai ganhando espaço e conquistando seu lugar ao sol.

O filme é doido, engraçado, exagerado (como a cena da cobra), pornográfico, atulhado de palavrões e tem um ritmo acelerado. São 3 horas e 11 min de duração que passam rapidinho.

Não dá pra falar muito, porque é uma série de acontecimentos que vão desde o pastelão até o trágico e a toda hora surpreende pela irreverência.

Se você gosta de algo sem profundidade, vá em frente, se não gosta, arrisque pelo menos uma olhadela, o elenco compensa.

Com Olivia Wilde, Eric Roberts, Tobey Maguire, Max Minghella (Spiral)

Concorreu ao Oscar de Melhor Trilha Sonora Original, perdeu para "Nada de Novo no Front".

O diretor Damien Chazelle ostenta um belo currículo como roteirista, escreveu "La La Land", "Wiplash", "Toque de Mestre", etc...

Nota 7.0 de 10 => IMDb: 7.2


Império da Luz (Empire of Light) - UK 2022 nota 7,0

Drama simpático e competente com elenco encabeçado pela carismática Olivia Colman, uma atriz que tem uma coisa que atrai e faz a gente querer ver mais ela.

Pelo menos comigo é assim... 

Sam Mendes de “1917” (o diretor mais decepcionado do Oscar de 2020, afinal, seu filme foi indicado a oito prêmios, muitos o julgavam favorito a Melhor Filme e Direção e fué fué fué... não levou nenhum). Só pra relembrar, Sam Mendes também dirigiu “007: Operação Skyfall”, entre outros.

Empire of the Light” lembra “Luzes da Ribalta”? Acho que eu ando muito comparativo, mas não posso evitar, assistindo esse filme, me veio na lembrança o clássico de Chaplin.

O filme se passa num cinema na década de 80 e aborda assédio, racismo, romance, surto psicótico e outras coisas do cotidiano, tudo entre os funcionários do cinema e seu diretor, Colin Firth.

Apesar de pegar pesado em alguns temas, o filme é leve, sensível, solto e agradável a maior parte do tempo e é um deleite para os cinéfilos, lembrando sucessos como “A Volta da Pantera Cor de Rosa”, “Muito Além do Jardim”, “Caçadores da Arca Perdida”, “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, “Taxi Driver”, “Carruagens de Fogo”, e muitos outros.

A trilha sonora também empolga, com sucessos de Bob Dylan, Siouxsie and Banshees, Vangelis (claro) e Cat Stevens.

Eu gostei. 

Bastante.

Com Toby Jones

O filme concorreu ao Oscar de Melhor Fotografia, perdeu para "Nada de Novo no Front".

Nota 7.0 de 10 => IMDb: 6.6


domingo, 5 de março de 2023

Batem à Porta (Knockin at the Cabin) – USA 2023 nota 7,2

Dois homens e duas mulheres batem na porta de uma cabana isolada nas montanhas onde Eric e Andrew estão passando alguns dias com a filhinha deles, a doce e angelical Wen (Kristen Cui).

O quarteto liderado por Leonard (o parrudão Dave Bautista), informa que o mundo está prestes a acabar e que eles Eric, Andrew e Wen, podem salvar a humanidade se estiverem dispostos a cometer um ato de extremo sacrifício.

Para mim, M. Night Shayamalan tem uma grande semelhança com Stephen King, ao contar suas histórias, elas podem não ter muita explicação e nem são isentas de incoerência, mas que são interessantes e a narrativa segura a gente... isso não dá pra negar.

Portanto, é mais um daqueles filmes em que do nada alguma coisa inimaginável e profundamente trágica estará prestes a acontecer. A curiosidade “move” nosso interesse e é impossível ficar indiferente. Ponto para mestre Shyamalan, que como sempre, dá um jeito de aparecer rapidinho, meio a lá Hitchcock, mas um pouco mais participativo.

Se você curte uma boa extravagância, não perca, o filme vai te segurar na poltrona até o final.

Com Rupert Grint (Harry Potter) e Niki Amuka-Bird (O Alfaiate).

Nota 7.2 de 10 => IMDb: 6.1


O Pálido Olho Azul (The Pale Blue Eye) - USA 2022 nota 7,8

O Capitão Reformado Landor (Christian Bale) é convocado pelo comandante da base do exército americano em West Point, para investigar os motivos da morte de um cadete, que à primeira vista cometeu suicídio. É início dos anos 1830.

Algumas surpresas e alguns detalhes do trágico passado do protagonista vão sendo inseridos na história, mas o fato mais curioso, é a presença de um cadete de 21 anos chamado Edgar Alan Poe, que se dispõe a ajudar o ex-oficial em sua investigação.

Intrigas do passado da vítima, a parte de um bilhete rasgado e um coração retirado do corpo, vão trazendo um clima bastante mórbido para a história que se passa num lugar frio a ponto de congelar os bigodes.

Mistério bem a Edgar Allan Poe, o filme é interessante o tempo todo, não cansa, não dá vontade de olhar o relógio e tem o ritmo dosado na medida certa.

Christian Bale, mais uma vez acertou em cheio.

O diretor Scott Cooper, dirigiu os ótimos "Coração Louco", "Hostis" e "Tudo Por Justiça".


Com o ótimo Robert Duval, velhinho, mas firme, Charlotte GainsbourgTimothy Spall, Toby Jones e Harry Meeling como Poe.

Vale muito a pena.

Nota 7.8 de 10 => IMDb: 6.6


Pinóquio de Guillermo Del Toro (Guillermo Del Toro Pinóquio’s) - USA 2022 nota 6,4

Mais uma adaptação do conto escrito pelo italiano Carlo Collodi e publicado originalmente em 1883. Depois de muitas versões chegou a vez de Guillermo Del Toro e eu nem imagino os motivos, razões ou circunstâncias que o levaram a mostrar pela sua ótica algo que já foi contado tantas e tantas vezes.
Devo acrescentar que eu nunca fui muito fã dessa fábula, uma história que começa trágica, depois entra um personagem principal chatinho e a sequencia aventureira é montada em cima de idiotices cometidas pelo boneco que parece inteligente, mas só faz m...

A história é praticamente a mesma, salvo algumas pinceladas guilleromotorianas aqui e ali, nada que mude ou altere o rumo que o bonequinho é obrigado a seguir a cada adaptação das suas aventuras. Acho que ele já estaria de saco cheio, se fosse gente de verdade.

Mas pelo menos de uma coisa ele não pode reclamar, o time de dubladores convocado pelo mestre Guillermo é de primeira linha, o que traz ao filme um interesse a mais, além do novo visual e a caracterização dos personagens.

Do jeito que eu falo, posso dar a impressão de que eu não gostei, o que é verdade, mas a história por si só, já é carregada de curiosidades e quando é contada por um diretor consagrado, não tem como não ficar interessante. Tanto que o filme concorre ao Oscar de Melhor longa de Animação do ano.

Eu ainda aposto no “Gato de Botas”. Mas vamos aguardar...

Com as vozes de:

Ewan McGreggor

David Bradley

Burn Gorman

Gregory Mann

Ron Perlman

John Turturro

Finn Wolfhard

Tim Black Nelson

Christoph Waltz

Tilda Swinton

Cate Blanchett

Nota 6.4 de 10 => IMDb: 7.6


Soft & Quiet – USA 2022 nota 5,9

Roteirizado e dirigido pela brasileira Beth de Araújo que eu nunca tinha visto mais gorda, este filme vem chamando a atenção da crítica especializada em filmes de terror e do cinema em geral.

Não chega a ser um terror, é um filme brutal, de um suspense que acaba deixando a gente horrorizado com a violência quase implícita visualmente, mas explícita no sentido figurado, alusivo, emblemático.

Grupo de mulheres, liderado por uma professora infantil (Stefanie Estes), se reúne para uma abordagem a assuntos ligados à ideia de hegemonia de racial, intolerância, xenofobia, preconceito, racismo, etc...

A reunião acaba se tornando uma ação conjunta, quando resolvem dar uma lição em uma dupla de irmãs que tem um passado tumultuado com uma delas.

Como muitos já disseram, o filme incomoda e deixa a gente desconfortável em boa parte dele. A câmera nervosa da diretora ajuda, apesar de irritar um pouco, é como se estivéssemos assistindo um reality como “REC” ou “A Bruxa de Blair”. Talvez ela esteja homenageando Glauber Rocha, o criador do lema: “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.

No final, a gente sabe que assistiu um filminho barato, sem maiores qualidades a não ser a capacidade de chocar. Em alguns momentos, parece um arame farpado rasgando a alma. Lembra um pouco “Martires” (o original francês, porque a versão americana é uma danação cinematográfica) e “Violência Gratuita”, um pouco mais, mas só lembra.

Nota 5.9 de 10 => IMDb: 6.3


Gavião Arqueiro 1ª Temporada (Hawkeye) – USA 2021 nota 6,6

Kate Bishop (Hailee Steinfield de “Bumblebee” e “Bravura Indômita”), é uma garota esportista, prodígio em artes marciais e uso de armas brancas, que se mete a “Vingadora” e acaba topando com o Gavião Arqueiro, bem numa época de Natal.

Acabam se unindo meio forçadamente para enfrentar uma gangue de mafiosos subordinados ao “Rei do Crime”, um vilão já conhecido nosso (vide “O Demolidor”) e ainda uma “Viúva Negra” aparece toda mal intencionada para o lado do nosso Arqueiro.

Algumas cenas beiram a infantilidade e mesmo sendo Disney, fica difícil engolir as parafernálias tecnológicas embutidas nas flechas da dupla. Um bom exemplo é a flecha que causa um efeito “Homem Formiga” e transforma um caminhão e seus ocupantes ao tamanho de um brinquedo. Essa foi de doer...

A série é até agradável, alguns episódios são movimentados e tem um certo humor, mas em algumas situações, exageraram na dose, facilitando demais a vida dos mocinhos.

Dá pro gasto, se você não for muito exigente.

Com Vera Farmiga, Vincent D’Onófrio, Tony Dalton (o Lalo Salamanca de “Better Call Saul”), Linda Cardellini, Alaqua Cox e Florence Pugh.

Nota 6.6 de 10 => IMDb: 7.5


Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...