Menu - Gêneros

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Quiz Charada - Qual é o Filme?

 Um laboratório faz testes usando frascos de vidro e tubos de ensaio, até que chega um gerente novo e resolve aposentar os frascos e usar só os tubos de ensaio. Qual é o nome do filme?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

Onde os Frascos Não Têm Vez...



Menino da Vovó (Grandma’s Boy)

USA 1922

A genialidade criativa de Harold Lloyd numa comédia cheia de idéias que ainda hoje são utilizadas com sucesso no cinema.
Sujeito pacato e retraído, sofre com seu medo de enfrentar um rival que está dando em cima de sua namorada. Pra ajudar, topa com um mal elemento folgado que está apavorando a cidade e corre para os braços da vovó. A velhinha lhe dá um talismã da coragem e conta a ele como seu avô se tornou um herói na guerra, depois que passou a usar o tal amuleto e daí...
Risadas garantidas num filme curtinho e cheio de gags visuais. A exemplo de Buster Keaton e Charlie Chaplin, Harold Lloyd é um dos grandes gênios do cinema mudo.
Impossível não chorar de rir.
Nota 7.8 de 10
IMDb: 7.0


Matar a Jesús

Argentina 2017

O título é o maior atrativo deste filme argentino de 2017, que só agora apareceu por aqui nas plataformas de streaming. O título aludindo a “Kill Bill”, mesclado  com o nome do nosso mártir maior, Jesus, remete a uma ideia de crime/religião.
O filme foi premiado em alguns festivais latinos, mas não se enganem. É uma porcaria.
Primeiro que o orçamento parece ter ficado ali na casa dos 27.000 pesos (cerca de dois mil reais), dada a pobreza das filmagens e a mediocridade da fotografia.
A câmera nervosa, não deixa nada quieto e você termina o filme com dor nas vistas de tentar acompanhar as cenas movimentadas.
Para completar, uma trama chinfrin que poderia até render um caldo, se não fosse a mania que certos diretores(as) tem de querer inventar história (ser diferente) sem qualidade imaginativa. Se é pra inventar, pelo menos dá uma caprichada, concordam?
Garota estudante e maconheira vê  o pai, um professor universitário com idéias ativistas, ser assassinado por um garupa numa moto. Ela tenta identificar o assassino no fichário policial, mas não consegue, pra ajudar, a polícia não parece muito interessada em resolver o caso. Dias depois, ela topa com o assassino em uma festinha regada a drogas e bebidas. Querendo vingança, começa a dar “mole” para o sujeito, um tal de Jesús, para mata-lo depois, num plano que já nasce furado, pois a pentelhinha não sabe muito bem em que está se metendo. Acabam num relacionamento quase platônico, numa situação que nem a madre Teresa seria capaz de imaginar, a ponto de irem nadar sozinhos num riacho e não rolar nada além de conversa fiada. Inverossímel e absurdo, não percam seu tempo, eu já perdi o meu por vocês.
Nota 4.5 de 10
IMDb: 7.0
(??)


sábado, 26 de setembro de 2020

Missão no Mar Vermelho (The Red Sea Diving Resort)


USA 2018
Também conhecido por “Resort de Mergulho no Mar Vermelho”, “Operation Brothers”, ou qualquer outro título que eu não tenha ouvido falar...

Baseado em fatos reais, este é um filme de suspense e ação da Netflix.
Na década de 80, durante a guerra civil na Etiópia, milhares de refugiados etíopes judeus migraram para o Sudão. O governo sudanês recebia um valor pago pela ONU para cada judeu etíope recolhido ao seu campo de refugiados, mas não havia qualquer interesse em gastar o dinheirinho e trata-los com alguma decência. O sonho dessas pessoas era chegar até Israel, que para eles seria a “Terra Prometida”, mas o governo do Sudão não estava a fim de perder a graninha fácil recebida da ONU. Israel de mãos atadas, sabia que “forçar a barra” seria uma declaração de guerra ao Sudão.
Um grupo de agentes do Mossad (o serviço secreto de Israel), se mete num plano maluco de colocar em atividade um hotel resort abandonado no litoral do Sudão, com a desculpa de reativar o turismo naquela área, um lugar dominado por um bando de contrabandistas beduínos chamado Hadendoa. Com a ajuda de Kabede, um ativista infiltrado no campo de refugiados, eles passam a retirar os imigrantes na calada da noite e levá-los de navio para Israel.
Spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler 
spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler 
spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler 
spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler spoiler 

Não espere grandes confrontos, nem fugas mirabolantes. O filme todo se trata de enganar um grupo de militares sudaneses chefiados pelo sanguinário coronel Abdel Ahmed (Chris Chalk de “Perry Mason”), num jogo de esconder evidências dos “roubos” de refugiados. Talvez por isso, a nota baixa no IMDb e a fraca avaliação no Rotten Tomatoes. Só teremos um pouco de ação mesmo no finalzinho, quando eles quase são pegos pelo grupo de soldados. As intriguinhas entre os agentes também não evoluem muito e no geral o filme fica ali num banho maria, nem muito quente nem muito frio. Vale mais pelo ótimo elenco:
Chris Evans
Bem Kingsley
Greg Kinnear
Haley Bennet
(que eu jurava que era Michelle Williams)
Alessandro Nivola
Nos créditos, fotos dos agentes, dos refugiados e do hotel de verdade.
Bom filme, só faltou um pouco mais de tompêro... 
Nota 6.8 de 10
IMDb: 6.6


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Anomalisa

USA 2015

Charlie Kaufman está longe de ser um diretor e roteirista tradicional (leia-se popular),  a exemplo do recente “Eu Estou Pensando em Acabar com Tudo” e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem lembranças” de 2004.
Nesta animação em stopmotion, ele brinca de solidão com seu personagem principal. Eu digo que “brinca”, porque o filme tem algumas particularidades bem “Kaufianas”, como por exemplo as vozes masculinas das personagens femininas (sempre a mesma, dubladas pelo ator Tom Noonam) e algumas maluquices “jogadas no ar”, como quando seu protagonista deixa cair a metade da cara no corredor do hotel, ou o papo-furado do taxista.
Na história, Michael Stone é o cara que escreveu um livro para ajudar vendedores de telemarking a “engabelar” educadamente a clientela e chega a Cinncinatti para uma conferência. Se hospeda em um hotel cinco estrelas e fica relembrando seu dia a dia e a sua infelicidade no casamento, até que parece de repente tomar uma atitude e sair à caça de companhia.
Esquisito e singular. Muitos adoram e outros acham que faltou um pouco de “alegria”. Eu não adorei, mas acho que o filme é marcante e vai ficar registrado na memória.
Se você não gosta dessas coisas confusas e cheias de simbolismos, troca de calçada.
Vozes de David Thewlis (Harry Potter) e Jennifer Jason Leigh (Os Oito Odiados).

Nota 6.9 de 10
IMDb: 7.3


terça-feira, 22 de setembro de 2020

Project Power

USA 2020

Se não fosse tanta “firula” dos diretores: Henry Joost e Ariel Schulman e também se o roteiro tivesse dado uma maneirada nos exageros, acho que até seria um belo filme de ação da Netflix.

Traficantes representados pelo brasileiro Rodrigo Santoro passam a distribuir “amostras grátis” de uma droga chamada power. É uma capsula que ao ser absorvida, libera uma substância que faz com que o usuário adquira um poder instantâneo. O poder? Depende da pessoa. Cada um vai ter uma tendência diferente e desenvolver poderes próprios.

O filme é confuso nas cenas de ação e deixa a gente meio “a ver navios”. Pra ajudar, umas besteiras no roteiro tornam a história pouco confiável e para arrematar a atriz Dominic Fishback (não confundir com Flashback) fica mandando uns “raps” totalmente fora de hora que parece terem sido escritos com a finalidade de mostrar para o universo que o roteirista Mattson Tomlin é um cara bom de rima...
Com um bocadinho de indulgência dá pra ver, mas não é grande coisa. Fica a impressão que os produtores desperdiçaram dinheiro e talento, pois gastaram uma boa grana nos efeitos e o elenco não é de se jogar fora:
Jammie Foxx
Joseph Gordon-Levitte
Courtney B. Vance

Além dos já citados.
Vai encarar?
Nota 6.1 de 10
IMDb: 6.0


A Guerra com o Vovô (The War With Grandpa)

 USA 2020

Uma comédia com Robert De Niro, Uma Thurman, Christopher Walken, Jane Seymour, Cheek Marin, Rob Riggle, tinha tudo para dar certo, certo? Não deu… O filme é fraquinho. Embora eu ache que vai ser um grande sucesso na Sessão da Tarde (Ainda tem isso? Faz séculos que não vejo).
Vovô viúvo e aposentado vai morar com a filha casada que desaloja o filho de 12 anos para ceder o quarto para ele. O moleque não gosta nada da ideia de ir morar no sótão e apesar de amar o velho, declara guerra.
O filme até rende algumas risadas com os ótimos veteranos Christopher Walken e Cheek Marin (sempre ótimos), Jane Seymour se junta ao time e é um ótimo reforço. Apesar das cenas pastelônicas (tombos, queda de escadas, correria, explosões, sabotagens), o filme fica meio no ar, talvez devido pegar meio leve nas  disputas e também à falta de empatia do ator que faz o menino. A garotinha Poppy Gagnon que faz a irmã mais nova, é a melhor dos três atores jovens. Pra mim, faltou “pegada” e um pouco de ousadia para o diretor Tim Hill.
Vale pelo charme inquestionável dos veteranos e por ser um filme engraçadinho, mas não espere muita coisa. Passatempo leve para assistir na sala de espera do dentista.
Nota 5.6 de 10
IMDb: 5.4


domingo, 20 de setembro de 2020

O Diabo de cada Dia (The Devil All The Time)


USA 2020

Bom filme da Netflix, dirigido pelo brasileiro Antonio Campos que desde 2008 já vem se metendo a roteirista e diretor, mas só agora conseguiu um resultado expressivo.
O filme prende a atenção o tempo todo, é um drama recheado de suspense e histórias dramáticas. Tem um pouco de tudo, gente que não presta, hipocrisia religiosa, fanatismo, psicopata, policial corrupto, gente inocente pura e besta e um carinha que consegue meio aos trancos e barrancos (com uma ajudinha do roteiro), botar um pouco de ordem (justiça) na coisa toda.
É um filme agradável de se assistir. Os enquadramentos e a bela fotografia são um vislumbre para os olhos, o elenco é ótimo e a direção consegue segurar o interesse nas 02h17 de duração.
Está sendo muito comentado com razão, porque diante da pobreza de boas produções do momento, o filme chega para dizer que apesar da quarentena, o bom cinema respira.
Com Tom Holland, Robert Pattinson, Bill Scarsgard, Harry Meeliing, Halley Bennett, Jason Clarke.
Nota 7.5 de 10
IMDb: 7.2


sábado, 19 de setembro de 2020

Quiz Charada - Qual é o filme?

 Um frango se alista no exército e vira sniper. Qual é o filme?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

?

O Frango Atirador...



Casino Royale

USA 1967

Desastre total.
O único mérito deste filme é ter inspirado o ótimo Cassino Royale de 2006, o primeiro 007 com Daniel Craig.
Porque o filme, apesar da constelação de estrelas do elenco, do personagem central (James Bond), de todos os grandes cenários criados e do premiadíssimo John Huston na direção, é uma coisa absurda de tão ruim.
Não sei como ele (John Huston) não tirou seu nome dos créditos, porque um cara que fez tanta coisa boa, não tinha como ficar indiferente ao resultado catastrófico do filme.
Um roteiro confuso, sequências dispersas, história sem continuidade, erros de corte, piadas sem graça, diálogos sem conexão, absurdos seguidos de absurdos chegando à beira do constrangimento.
A impressão é de que enquanto um lado do filme ia em frente, o outro voltava e no meio tinha alguma coisa cruzando da direita pra esquerda e da esquerda pra direita, ou seja ninguém estava se entendendo.
Salvo uma cena engraçada aqui e ali, fiquei duas horas diante da tela tentando me concentrar, mas foi difícil prestar atenção na bagaça.
Olhem só o elenco:
David Niven
Peter Sellers
Ursula Andress
Orson Wells
Woody Allen
Debora Kerr
William Holden
Charles Boyer
Jean Paul Belmondo
John Huston

E outros menos famosos.
Para um resultado medíocre num filme que deve ter custado caro, bem caro.
Se algum dia, tiverem curiosidade de conhecer a única comédia com o personagem criado por Ian Fleming, se preparem para uma sessão sonolência totalmente desinteressante.
A história?.
Na história um grupo de chefões de serviços de contra espionagem, tentam fazer com que um 007 aposentado (David Niven), volte à ativa para combater uma organização criminosa chamada Smersh.
Nota 5.0 de 10
IMDb: 5.2


sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Zero Zero Zero 1ª Temporada

Itália 2019

Quem assistiu “Sicario”, vai encontrar algumas semelhanças com esta série italiana da Amazon. O clima pesado, a violência explícita e fundamentada (não gratuita), o roteiro bem escrito e bem pé no chão, fazem com que para mim, esta seja uma das melhores produções sobre tráfico de drogas que eu já vi.
É coisa para não esquecer.
Baseada em um livro chamado “Cammorra” que custou a “liberdade” do jornalista italiano Roberto Saviano, que passou a ser ameaçado de morte pela organização e agora vive escondido, sabe-se lá aonde e é bom mesmo não saber.
Na história, casal irmãos (Andrea Riseborough e Dane DeHaan), tentam entregar para a  Ndrangheta (máfia italiana) um carregamento de 5 toneladas de cocaína escondido em um navio cargueiro. Só que o navio é sabotado e depois atacado no mar (Oceano Atlântico) e tem que se refugiar no Marrocos. A partir daí, uma série de imprevistos vai fazer com que passem por Jihadistas e próprios traidores da Ndrangheta, máfia italiana que depende do carregamento para continuar em atividade. No meio do “fogo cruzado” de disputas entre cartéis e um grupo de assassinos formado por ex-integrantes de uma espécie de Boinas Verdes mexicanos, o casal de irmãos sem muita experiência em campo, vive o desespero de perder o carregamento  no valor de 32 milhões de dólares.
Não tem mocinhos na história, o que prevalece, é o código de honra que existe até mesmo entre assassinos e foras da lei.
Tenso, amargurante, cheio de suspense, surpresas e incertezas. O quinto episódio é terrivelmente bom e o episódio final, me deixou pensativo por dias.
Quem curte o gênero, não pode deixar de ver.
O elenco está sensacional.
Destaque para os já citados acima e Gabriel Byrne, Harold Torres (intenso e assustador) e Adriano Chiaramida (o cara vai te dar pesadelos).
Nota 8.4 de 10
IMDb: 8.2


sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo (I’m Thinking of Ending Things)


USA 2020

O que foi isso? Nossa! Que raio de filme é esse? Caramba! E outras exclamações do gênero estão sendo atribuídas a este novo filme de Charlie Kaufman (Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças).
O filme é baseado no livro homônimo (to falando bonito hoje) publicado em 2016 e escrito pelo canadense Iain Reid.
Eu li o livro (em três dias), para depois ver o filme, então acho que a minha perspectiva (eu não disse?) foi diferente de quem não conhecia as “viagens” da história, o surrealismo sempre presente nas cenas e o desfecho. O filme, assim como o livro, incomoda o tempo todo. Eu tive a impressão de estar pisando em ovos. Não há uma base firme em a gente possa se apoiar, me senti atravessando um rio turbulento (eitah) por cima de uma pinguela que balança mais do que a ponte suspensa do filme Sorcerer (O Comboio do Medo) filmaço de William Friedkin.
Uma garota (Jessie Buckley) de “Beast” de 2017 (filminho ruim) e “Dolittle” (ruim também) está indo com o namorado (Jesse Plemons), conhecer os pais dele que moram numa fazenda de ovelhas (ou quase isso) afastados da cidade. Durante a viagem com a neve caindo solta, os diálogos deixam a gente num suspense esquisito (existe isso?). Chegando na fazenda, as coisas ficam mais esquisitas ainda.
Falar mais é dar spoiler e eu não quero fazer isso, o que eu posso dizer, é que devo me lembrar de uns 10 por cento do que conversaram na viagem (haja assunto), mas tudo é relevante, então acho que para entender mesmo a coisa toda eu teria que ver o filme de novo. Só que não tenho a mínima vontade no momento, quem sabe mais pra frente. São mais de duas horas de filme e o final é bem diferente do livro.
Como disse a própria Jessie Buckley numa entrevista, “se preparem”.
É Kaufman (isso foi eu).
Com a sempre ótima Toni Collette e David Trewlis o “Remus Lupin” de Harry Potter.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 6.9


quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Pausa para a Piadinha - Dr. Dolittle

 Quando estavam contratando o elenco de apoio para “Dr. Dolittle”, um sujeito se oferece dizendo que é fera em imitar passarinhos. O diretor diz que esse negócio de imitar passarinho já era e dispensa o cara mesmo depois de muita insistência. Daí ele sai voando pela janela. 

Em seguida entra outro cara que diz também imitar passarinho com perfeição, o diretor já ressabiado, pergunta se ele canta ou voa e ele responde:

"Nem canto e nem vôo, eu como minhoca!"





quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Mulan

USA 2020

Não entendo porque é que tem gente falando mal. Tirando algumas bobeirinhas do roteiro, que não chegam a atrapalhar em nada, Mulan é um bom filme de aventuras. É claro que copiaram a fórmula da animação de 1988, mas este live action ficou bem legal, fácil de assistir, sem dramatizações exageradas e com bastante ação. O elenco é irretocável com o bom Donnie Yen como o guerreiro chefe e o grande Jet Li como o imperador. Jason Scott Lee (que fez o papel de Bruce Lee no filme “Dragon”) é o vilão e Li Gong (Lanternas Vermelhas) é a bruxa. Para completar, Lifei Liu perfeita como Mulan. A danada está com 32 anos e parece uma menina. A diretora Niki Caro tinha nas mãos um bom elenco e uma boa e já consagrada história, daí ficou fácil trabalhar o filme. Podia ter feito melhor, sem dúvida, mas acho que deu pro gasto.
Musicas  interpretadas por Christina Aguillera.
Nota: 7.0 de 10
IMDb: 5.5
(nota xôxa, merecia uma melhorzinha)


segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Alita Anjo de Combate (Alita Battle Angel)

USA 2019

Mais um filme que eu considero quase obrigatório para quem gosta de cinema. Pela origem da personagem, um mangá chamado Gunnm, lançado em 1990 e pelo diretor Robert Rodriguez, que em 1992, reuniu uns amigos, arranjou uma câmera emprestada e filmou "El Mariachi", um faroeste que virou sucesso em algumas salas independentes dos USA e o levou para Hollywood. Em 1996 já estava filmando "Um Drink no Inferno" com Harvey Keitel e Quentin Tarantino de quem ficou amigo. Depois disso, vieram "Sin City", "Pequenos Espiões", "Planeta Terror" e "Machete", entre outros.
Vamos ao filme.
No ano de 20563, a cidade de Zalem, habitada pela casta privilegiada da época, se mantem suspensa (devido algum milagre da engenharia) sobre Iron City, uma cidade que abriga a população mais pobre.
Em Iron City, armas de fogo são proibidas, então as tretas entre os habitantes são resolvidas na porrada e na faca, ou alguma coisa parecida.
É comum ver pessoas com próteses robóticas e andróides no meio do povão. Um médico, dr. Ido (Christoph Waltz) é o mais conceituado cirurgião da cidade e faz um trabalho quase filantrópico, devido o nível da clientela.
Um dia o dr. Ido encontra a cabeça intacta de uma menina, no lixo despejado de Zalem,. A leva pra sua casa e a coloca em um corpo robótico que ele havia criado.
A menina está sem memória, mas algumas habilidades suas vão chamar a atenção da galera do mal da cidade e enquanto se defende, ela vai tentar descobrir sua origem e o que causou seu quase cancelamento de CPF, se é que ainda vai existir isso nessa época.
Muita ação, um romance, segredos, algumas revelações e certa violência. Na medida certa, no meu entender.
Com Rosa Salazar, Jennifer Connely, Mahershala Ali (ele de novo), Ed Skrein de "Deadpool" e "Carga Explosiva, o Legado", Michelle Rodrigues e Casper Von Dien de "Tropas Estelares". Ah... O vilão Nova que quase não aparece, é Edward Norton.
Alita é o contrário de Átila né...

Só não sei o porquê daqueles olhões...
Nota 7.6 de 10.
IMDb: 7.4


The Boys - Primeira Temporada

USA 2019

Imaginem um mundo em que uma mega empresa administra a vida de sete super-heróis que são os defensores da lei e da justiça do planeta.
Imaginem que esses heróis deixaram a fama e a notoriedade (isso não é a mesma coisa? Acho que não! Vou pesquisar e já volto).
Pronto.
Fama: conceito (bom ou mau) que um grupo humano tem de alguém ou de algo; reputação.
Notoriedade: qualidade, estado ou condição de quem ou do que é notório; condição de quem ou do que é de conhecimento público.
Pois é, nóis também é curtura!
Voltando... esses heróis se tornaram uns malas sem alça relapsos, pela total falta de caráter deles próprios e pelo endeusamento da mídia. São seres arrogantes e "politicalizados" se julgando num patamar muito superior aos seres humanos normais.
O mais poderoso deles é o Capitão Pátria (Anthony Starr de Banshee), um cara invulnerável e super rápido que além de voar tem super força e o poder de varrer qualquer coisa do planeta apenas com sua visão de raios gama. Ou seja, ele é a versão mau caráter do Super Homem.
Ainda tem a versão mau caráter da Mulher Maravilha, do Flash, Homem Invisível, Aquaman etc..
Nas missões, não há a preocupação em resguardar a integridade de pessoas inocentes, só querem mesmo é resolver rapidamente o problema e voltar para suas vidinhas de celebridades, chegando ao absurdo de deixar um avião lotado de passageiros se esborrachar no chão somente para que não haja nenhuma testemunha de uma m... que fizeram.
Mas acontece que um pequeno grupo de cidadãos normais, resolve enfrentar (punir, desacreditar, exterminar) os heróis e a mega corporação numa guerra fria (não declarada) em razão de vingança, por terem perdido entes queridos por culpa desses "heróis".
Karl Urban de "Dredd", é o agente da CIA, Billy Bruto, que encabeça o grupo de 4, isso mesmo, apenas 4 malucos.
- Mas tio, como que quatro pessoas normais vão combater sete super heróis cheios de poderes?
- Ah menino, se você quer saber, tem que assistir a série... eu não vou contar. Peraí, quantos anos você tem?

Tem nudez, cenas de sexo, gore (sanguinolência), palavrões e relacionamentos bizarros e complexo de Édipo. Nada daquele comportamento "família" dos filmes de super heróis tradicionais.
Por outro lado, é leve e bem humorado entre a turminha dos quatro doidos. Acho que essa mistura é a grande responsável pelo sucesso da série e pela alta avaliação no IMDb.
Minha nota: 8.5 de 10
IMDb: 8.9


sábado, 5 de setembro de 2020

Enter the Fat Dragon (Fei Lung Gwoh Gong):

Hong Kong 2020

Estão a fim de dar boas risadas em ainda ver hilárias cenas de lutas marciais? 

Tá, eu sei que é tudo ensaiadinho com truques de câmera, mas e daí? O importante é o resultado visual e isso os diretores Kenji Tanigaki e Aman Chang conseguem com louvor.

O filme é dinâmico, a ação não dá trégua e apesar da historinha boba e sem muita profundidade, consegue segurar a gente na frente da telinha sem esforço nenhum da nossa parte.

Donnie Yen (de "IP Man" e o novíssimo "Mulan"), é Fallon Zhu, um policial elétrico da divisão de ação da polícia de Hong Kong, que entra em depressão ao ser rebaixado injustamente e de quebra ainda leva um fora da noiva.

Num trabalho burocrático e solitário, acaba engordando muito e depois de um tempo, é escalado para uma missão internacional. Ele vai até o Japão, escoltar uma testemunha que vai depor contra a Yakuza e acaba se metendo numa bela encrenca e voltando com tudo à ação, pois mesmo gorducho, o cara continua um verdadeiro Jiyraya nas artes marciais.
Uma hora e meia de diversão nonsense,num filme agradável e bem feitinho.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 5.6
(tsc tsc tsc)


Vida de Cachorro (The Dog’s Life)

USA 1918

As vezes eu fico pensando, se em 1918, apesar das dificuldades, ou melhor, apesar de não ter a tecnologia e as facilidades que o mundo da tecnologia tem hoje, se naquele tempo era tão fácil fazer a gente rir, porque isso hoje é tão difícil?

Acho que a resposta é simples, é porque hoje não temos um gênio como Charlie Chaplin, na frente e por trás das câmeras.

Vida de Cachorro” é mais uma das deliciosas comédias do personagem imortal chamado Carlitos. Alguém duvida de que ele vai viver para sempre? Eu não duvido. 

Aqui, ele se envolve com um cãozinho abandonado, assaltantes, valentões, policiais e uma cantora de botequim, assediada, explorada e humilhada por todos, menos por ele, é claro.

O filme é só um curta metragem de 40 minutos, mas vale cada segundo que você ficar na frente da telinha. Ao contrário de alguns longas elogiados, que ficamos duas horas assistindo para tirar 30 minutos de proveito. E olha que tem muitos por aí.
Recomendadíssimo.

Nota 8.4 de 10
IMDb: 7.8


Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...