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terça-feira, 28 de abril de 2020

Quiz Charada - Qual é o Filme?

No testamento, um pai deixa para seu filho um prédio de apartamentos e para sua filha uma vila de casas. O filho reclama porque o prédio vale menos, mas o advogado diz que não tem conversa, a vila é da filha.
Qual é o nome do filme?
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A Vila é Dela...

A Cor que Caiu do Espaço (Color Out of Space)

Malasia/Portugal/USA 2020

Baseado em livro do fenomenal Howard Phillips Lovecraft ou H. P. Lovecraft para os íntimos, esse filme do diretor meia boca Richard Stanley, pode até agradar alguns fanáticos pelo gênero Horror Cósmico, mas acredito que muita gente não vai gostar.
Nathan Gardner (Nicolas Cage) e sua família parece estar se adaptando à nova vida numa propriedade rural lá pras bandas da Nova Inglaterra.
Sua esposa que é orientadora financeira, está perdendo clientes por causa das constantes quedas do Wi Fi. Lavínia, sua filha aborrescente e meio abruxalhada, vive emputecida por estar longe da civilização. Seu filho adolescente (Benny) vive escondido dando uns ”tapinhas” no celeiro e o mais novo, o pequeno (Jack), não soube responder a pesquisa.
O patriarca (Cage) anda preocupado com a criação e produção de leite das suas alpacas, um animal originário da América do Sul e muito parecido com as lhamas.
O filme começa estranho, os diálogos são meio esquisitos e sem muito sentido, méritos da roteirista Scarlett Amaris, que parece especialista em filmes bizarros, vide seus outros trabalhos “The Theatre Bizarre” e “Blood Bags”.
Certa noite, um meteorito despenca do céu (??!!) e cai ali no quintal, liberando um mal cheiro dos infernos e uma cor púrpura brilhante.
A prefeita da cidade aparece, mas não dá muita importância porque de dia, o treco fica apagado (!!!), a TV local acha que o Nathan estava bêbado e vai embora deixando por isso mesmo.
De noite, a “coisa” se acende e começa a influenciar no comportamento da família (que já era meio estranho) e a situação vai se complicando quando todos passam a se sentir afetados fisicamente, além de abilolados.
Pra ajudar, um pesquisador chamado Ward (Elliot Knight), anda por ali fazendo pesquisas com a água e acaba se envolvendo com a família.
Dá pra encarar como uma comédia involuntária de terror.
Altamente desaconselhado para quem é fotossensível.
Em 2018, Nicolas Cage fez “Mandy, Sede de Vingança”, outro filme esquisito. Ele está em seis (isso mesmo, seis) produções com estréia prevista para 2020.
Nota 5.8 de 10
IMDb: 6.2



segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Salário do Medo (The Wages of Fear ou Le Salaire de la Peur)

França/Itália 1953

Baseado no único livro escrito pelo jornalista Georges Arnoud, esse suspense francês começa mostrando as dificuldades de sobrevivência num vilarejo da Guatemala na década de 50.
Não sei muito bem porque num lugar pobre com um calor infernal e sem nada para se fazer, havia tantos estrangeiros. Talvez em busca de emprego na extração de petróleo, já que havia uma reserva a uns trinta quilômetros dali, sendo explorada pelos franceses. Os desocupados de várias nacionalidades costumam se amontoar em um boteco onde servem refeições e são constantemente expulsos pelo dono do lugar, pois além de duros, ficam de olho numa beldade chamada Linda (Vera Clouzot) que além de servir a clientela, esfrega o chão, atende no caixa, paquera um dos clientes e ainda satisfaz as taras do patrão.
É ali que todos ficam sabendo que um acidente acontece na base petrolífera matando vários trabalhadores e um incêndio fora de controle passa a ameaçar os outros poços.
O diretor da empresa que fica no escritório do vilarejo, resolve então, enviar um caminhão carregado de galões de nitroglicerina, para explodir a borda do poço e apagar o incêndio. O pagamento é de 2.000 dólares para cada um e surge um monte de motoristas, valentes "experientes" e se for preciso, capazes de disputar a vaga na faca.
Acontece que a estrada é rústica, estreita, esburacada e boa parte fica na beira de precipícios. Para melhorar as chances, o chefão resolve mandar dois caminhões, com dois motoristas em cada, num intervalo de 30 minutos, na esperança de que pelos menos um deles consiga chegar ao destino.
A viagem é cheia de tensão, nervosismo, perigos, imprevistos e suspense, além dos conflitos que vão surgir entre os condutores.
Filmaço altamente recomendado.
Com o grande Ives Montand e Charles Vanel, ator francês que trabalhou com Alfred Hitchcock em “Ladrão de Casaca”.
Nota: 7.8 de 10, se não fosse os últimos 30 segs, seria nota 8.0
IMDb: 8.1
Em 1977 William Friedkin (o diretor de "O Exorcista"), dirigiu "O Comboio do Medo", filme baseado na mesma história.

O Ritual (The Ritual)

Reino Unido/Canadá 2017

Quatro sujeitos da cidade, decidem fazer uma trilha em certo lugar da Bélgica, para homenagear um amigo que perdeu a vida numa tragédia.
Como acontece na maioria dos filmes de suspense/terror com essa premissa, é claro que alguns imprevistos vão acontecer com os inexperientes trilheiros e eles acabam se perdendo numa floresta que é habitada por um monstro chamado Jotun que além de enorme e sanguinário, ainda tem poderes de bruxaria.
Bom filme da Netflix com um ritmo ágil que mantém a gente ligado o tempo todo.
Não tem enrolação e por isso 01h34’ passa rapidinho.
É como se fosse um miojinho de boa qualidade (isso existe viu?), rápido, com um temperinho manjado, mas que quebra o galho pra quem não tá com muito tempo para uma refeição mais elaborada.
Historinha simples, elenco desconhecido, mas eficiente nos dois quesitos.
Para assistir sem esperar muito. Não vai decepcionar.
Com Rafe Spall que apareceu em "Jurassic World" e "MIB Internacional".
Nota 6.8 de 10
IMDb: 6.3

sábado, 25 de abril de 2020

La Casa de Papel 4ª Temporada

Espanha 2020

Então... depois da lambança da 3ª Temporada, eu tinha decidido deixar de assistir, mas acabei me rendendo aos apelos da curiosidade e cá estamos, falando dos oito episódios dessa “novela mexicana” com um assalto de fundo, produzida na Espanha.
E não é que a coisa melhorou um pouco? Pois é... pois é...
Apesar do eterno sobe e desce na queda de braço entre el professor  e a trapaiada policía espanhola, com um bocadito de paciência a gente consegue acompanhar a montanha russa de emoções patrocinada pelos dois lados do pega pra capar.
dentro do banco seguem os absurdos e as bobeadas dos já “escolados” assaltantes. Parece que a coisa que melhor aprenderam com o primeiro assalto foi fazer besteira, mas a gente nota que tudo é criado para que a série se estenda e tenhamos pelo menos mais uma temporada para o desfecho final.  Impossível não ficar curioso pra saber qual vai ser a sensacional jogada para tirar as 90 toneladas de ouro de um edifício que fica no centro da cidade de Madrid.
Boa surpresa a performance de el Gandia (José Manuel Poga), o segurança psicopata do banco. Chegam a ser hilárias as cenas de tiroteio entre ele e a turminha do professor. Teve hora que eu torci pro cara, afinal somos mentalmente condicionados para aceitar o absurdo e as cenas de ação não ficam devendo nada aos tiroteios dos filmes hollywoodianos, pois uma tempestade de balas de tudo quanto é tipo de arma, não consegue atingir o cara.
O fantasma do Berlin continua nos assombrando a cada episódio, mais para encher linguiça do que outra coisa.
Alícia Serra continua venenosa como uma cascavel, coitado do bebê, vai acabar envenenado.
Palermo e Tokio deixam os egos ditarem as regras e quase que a salsicha escorrega do cachorro quente.
Arturito (Henrique Arce) mostra sua outra face... O refém voluntário da 3ª temporada, que mesmo todo arrebentado de porrada, continua aporrinhando todo mundo e ainda vive pensando “naquilo”...
É demais...
E temos uma nova integrante no grupo...surprêsa!!
O 7º episódio valeu a pena.
Aguardemos a 5ª e (oremos) ultima Temporada.
Nota 7.4 de 10
IMDb: 8.5
Nairobita...

Tá Rindo do Quê (Funny People)


USA 2009

Depois de “O Virgem de 40 Anos" de 2005, Jude Apatow dirigiu esse filme que assim como o O Virgem... mistura muito bem a comédia com o drama ou o romance.
Adam Sandler é George Simmons, um astro do Stand up que já teve dias melhores, inclusive foi protagonista de alguns filmes de sucesso.  Não que ele esteja em decadência, ainda é capaz de lotar auditórios por onde se apresenta, só que anda meio ruim de piadas novas. Então ele conhece Ira Wright (Seth Rogen), que está tentando a vida como comediante de Stand up. Ele pede algumas piadas novas pro cara e fica contente com o resultado, a partir daí, contrata Ira para acompanha-lo nas suas apresentações. Logo Ira passa a trabalhar para ele em tempo integral, como uma espécie de assessor faz tudo.
Então vai conhecer o verdadeiro George Simmons, um cara que está com uma doença terminal, mas que continua a vida, com suas piadinhas, seus dramas, seu desprezo pelo ser humano e sua culpa por ter "aprontado" e perdido a mulher que amava.
Apesar de atrapalhado e meio sem noção, Ira vai tentar ajudar o novo amigo a superar as tristezas, só que o filme é longo (Duas horas e vinte e cinco) e muita coisa vai acontecer. Brincadeiras, aventuras, desavenças, brigas, maluquices, bizarrices, numa combinação que ás vezes não parece, mas funciona muito bem na mão equilibrada do diretor.
Teve gente que não gostou, porque achou que ia morrer de rir e não é nada disso, como honestamente sugere o título em português, apesar de parecer o oposto.
Eu gostei bastante.
O bom elenco ainda ganha o reforço de alguns astros, participando como himselfs:
James Taylor
Eminem
Ray Romano
Paul Reiser
Entre outros.

Com:
Jonah Hill
Jason Schawrtzman
Leslie Mann (Brooklin Sem Pai nem Mãe)
Eric Bana (O Hulk do Ang lee)
Aubrey Plaza (Ingrid Vai para o Oeste e Brinquedo Assassino 2019)

Trilha sonora que deve ter custado uma fortuna:
Paul MacCartney
John Lennon
George Harrison
Ringo Starr
Neil Diamond
Robert Plant
Kool and Gang
Alice in Chains
Al Jarreau
Bill Medley
Bob Marley
The Clash
Wings

Nota 7.4 de 10
IMDb: 6.3

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Star Trek: Picard 1ª Temporada


USA 2020
Jean-luc Picard está aposentado e cuidando da sua vinícula, mas não esquece o acontecimento trágico que levou seu amigo Data e também relembra uma carnificina ocorrida em Marte, quando um “sintético” mal programado causou uma baita destruição e muitas mortes, tanto de humanos, como romulanos e outros “anos”.
De repente surge na sua vida uma bela criatura que está sendo caçada por assassinos e dá a entender que é “descendente” do seu amigo Data (Brent Spiner).
Então ele se mete novamente numa aventura interplanetária, coma intenção de salvar a espécie pois ao que tudo indica a organização terrorista que a persegue, pretende destruir todos os sintéticos e que o ocorrido em Marte, foi armação dessa mesma gente ruim.
Os fãs da série “Star Trek A Nova geração”, vão se identificar e com certeza curtir bastante, apesar de que o Capitão Picard (Patrick Stewart), está visivelmente com a validade vencida. O velhinho tá só o pó da rabiola como dizem, ou diziam (nunca mais eu ouvi alguém dizer isso...).
Bacaninha e Nostálgica, aquecendo novamente o coração dos Trekkies.
Com a participação de alguns velhinhos do antigo elenco:
Jonathan Frakes (Will Riker)
Marina Sirtis (Deanna Troi)
 Michelle Hurd (Raffi Musiker)
Jeri Ryan (Seven of Nine)
Vale uma conferida.
Nota 7.6 de 10
IMDb: 7.7

Maligno (The Prodigy)

USA 2019

Comecei a assistir esse filme com a expectativa lá embaixo.
Pensei... é mais um daqueles filmes de criança encapetada, gênero já bastante explorado pelo cinema, vide "A Profecia", "O Exorcista", "Cemitério Maldito", O Anjo Malvado", só pra citar alguns, mas como está muito comentado, resolvi dar uma conferida.
Nessa história, Miles, o primeiro filho do casal Sara e John se revela um menino prodígio já aos dois anos de idade e os pais resolvem procurar uma escola especializada em crianças gênios.
Até os 8 anos, o menino vai bem, mas de repente começa a agir de uma maneira assustadora, tendo surtos de agressividade e falando um dialeto húngaro antigo durante o sono.
A diretora da escola, sugere uma consulta com um sujeito especializado em reencarnação (Colm Feore, que fez o papel do demônio na minissérie "A "Tempestade do Século" que foi baseada em livro do Stephen King).
O sujeito bota o menino na parede e descobre coisas de arrepiar os cadarços do sapato, a partir daí o peste do muleque se torna mais agressivo e perigoso, inclusive para o pai e a mãe.
O filme é bem dirigido e o suspense conseguiu me deixar numa puta apreensão.
O garoto (Taylor Robert Scott) foi bem dirigido, em algumas cenas mostra um olhar tranquilo e gelado, que dá a perfeita sensação de que tem uma coisa bem ruim ali por atrás.
Eu to aqui me coçando pra falar do final, mas vou me segurar, senão vai dar spoiler...
O diretor Nicolas MacCarthy dirigiu "Pesadelos do Passado" de 2012, um filme nesse mesmo padrão, mas bem mais fraquinho.
Nota 6.5 de 10.
IMDb: 6.1

terça-feira, 21 de abril de 2020

O Fantástico Sr. Raposo (Fantastic Mr. Fox)

USA 2009

O diretor Wes Anderson depois do sucesso de “A Vida Marítima com Steve Zissou” e “Os Excêntricos Tenembaums” chamou uma turma de grandes atores para que dessem vozes a essa animação feita em stopmotion. Ele também assina o roteiro que é baseado em livro de Roald Dahl, o mesmo escritor de “A Fantástica Fábrica de Chocolates”.
Senhor Raposo, é uma raposa (!!) egocêntrica e ex delinquente que agora é um pai de família responsável que trabalha escrevendo crônicas para um jornal.
Ele se muda com a família, esposa, filho e um sobrinho, para uma “árvore” próxima de três grandes fazendas, na intenção de, na surdina da noite roubar as galinhas, os gansos e a sidra dos fazendeiros, apesar de ter sido advertido de que os caras são perigosos matadores de raposas.
As coisas até vão correr conforme seus planos, mas a retaliação dos donos das fazendas, vai atingir não só ele e sua família, mas também seus amigos e daí, o Fantástico Sr. Raposo, vai ter que botar sua maça encefálica pra funcionar e bolar alguns planos mirabolantes para escapar da fúria dos fazendeiros.
Um filme que à primeira vista é apenas uma fábula, mas que por traz da sua aparência de filme infantil, vai trazer algumas mensagens nas entrelinhas, como conflitos familiares e a posição do homem diante da sociedade, mas tudo mostrado de maneira leve e bem-humorada.
É um filme agradável, simpático e contemplativo, com seus belos cenários desenhados ou montados à mão.
Muito melhor com o som original, vozes de:
George Clooney
Meryl Streep
Bill Murray
Willem Dafoe
Owen Wilson
Michael Gambon
Jason Shwartzman
Trilha sonora que entre instrumentais que lembram clássicos spaghets de Sergio Leone, ainda tem Beach Boys e Rolling Stones.
Wes Anderson dirigiu em 2014 “O Grande Hotel Budapeste”.

Quem não conhece precisa assistir.
Nota 7.7 de 10
IMDb: 7.9

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O Homem Invisível (The Invisible Man)

USA 2020

Cecilia (Elisabeth Moss, de “Rainhas do Crime” e “Nós”), é a esposa fugitiva que deu no pé por que sofria abusos do marido, um gênio da física, como ficamos sabendo logo depois.
O filme já começa assim, com ela fugindo de uma casa enorme, espaçosa, com muitos cômodos. Uma mansão moderníssima, que parece ter sido projetada pelo mesmo arquiteto da mansão da família rica de "Parasita". A casa é isolada da cidade e foi construída numa colina de frente para o mar.
Ela se refugia na casa do cunhado (ex marido da sua irmã) que vive com a filha adolescente, sua sobrinha.
O filme não foca em detalhes e nem se preocupa em expor os motivos disso, ou daquilo. Vai direto ao ponto, dando a entender que Cecília começa a ser perseguida pelo marido, mesmo que ela (nem nós), não consiga ver o sujeito.
O clima de suspense se mantém e as coisas vão tomando proporções maiores, mas todo mundo fica na dúvida se Cecília está mesmo sendo perseguida ou se é tudo sua imaginação, causada pelo medo.
Até que depois de um tempinho, seu outro cunhado, irmão do marido, lhe dá a notícia de que ela acaba de ficar viúva, herdando uma bolada de 5 milhões de dólares.
Mas ela não vai ter sossego, pois algumas coisas vão acontecer, dando a entender que ela, sua irmã e seus parentes, estão em grande perigo.
Filme rápido e rasteiro que se concentra na ação e não deixa a gente pensar muito. Não dá tempo.
Resumindo, você vai assistir um Thriller na sua melhor definição.
Para ver sem esperar demais da história. É um filme violento, tem boa dose de suspense e não tá nem aí para os detalhes explicativos e elucidativos que causaram toda a situação.

Em 2018, o diretor Leigh Whannell chamou a atenção da crítica com "Upgrade", que eu achei maiomeno. O diretor está na pré produção do remake de "Fuga de Nova York" de John Carpenter, espero que ele não deixe a salsicha cair do cachorro quente, porque "Fuga de Nova York" de 1981, é um filmaço.
Nota 7.3 de 10
IMDb: 7.2

domingo, 19 de abril de 2020

Quiz Charada - Qual é o Filme?

Dicão era um moleque metido a conquistador, que vivia dando em cima da sua vizinha gata, chamando ela pra sair.
A menina sempre saia pela tangente dizendo que um dia ainda sairia com ele.
Qual é o nome do filme?
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Um dia, Dicão...

sábado, 18 de abril de 2020

Bad Boys Para Sempre (Bad Boys for Life)

USA 2020

25 anos depois do primeiro Bad Boys, a coisa ainda funciona. Bom... vocês tem que concordar que foi preciso uma boa dose de tadalafila pra fazer o filme “decolar”.
No começo, uma perseguição pelas ruas de Miami até anima um pouco (apesar de ser mais do mesmo). Depois disso o filme fica um tempinho cozinhando o galo, para em seguida engrenar de vez.
Na trama, Isabel (Kate dell Castillo) é a viúva de um chefão do tráfico que foge de uma prisão no México depois de 25 anos de xilindró, isso numa sequência muito da mal desenrolada. Enfim... ela foge e depois de dizer para o seu filho único, que o pai dele escondeu uma fortuna em dólares (e olha que é muita grana, viu...), ela pede pra ele ir pegar a bufunfa e vingar o pai, matando todos que contribuíram para a morte do cara. O muleque é um sniper quando se trata de armas e no braço, é capaz de nocautear cinco adversários em menos de um minuto. Tem uma cena em que  ele diz pra mamãe: “você me treinou muito bem”. Como? Ela estava presa! Nuintindi...
Entre os alvos da vingança, tem juiz, promotor, informantes, o capitão de polícia e um policial, o Mike, é claro!
O Bad (old) Boy Mike (Will Smith), até que está em forma, mas seu companheiro Marcus (Martin Lawrence), podia ter se preparado melhor para esse retorno ao papel, embora não seja de estranhar, já que de 2011 pra cá, o cara não tem aparecido muito nas telonas e a sua veia humorística parece meio travada, mas dá pro gasto.
Nas cenas de ação, é flagrante sua falta de agilidade e já que o roteiro também não ajuda muito, ele passa quase o filme todo só atrapalhando o companheiro, fazendo drama e comentários idiotas, no que seria a ideia de “fazer graça” dos roteiristas.
As duas horas tem bastante ação, mantém o tom bem humorado dos dois primeiros filmes e algumas piadinhas funcionam bem. O filme se segura nos personagens e diverte, mas sem acrescentar muito, a não ser um segredo do passado que será revelado na parte final.
Dá pra ver sem se chatear, Will Smith segura a parada.

Com Joe Pantoliano de “Matrix” e “Amnésia”, aquele filmaço do Christopher Nolan.
Obs: Bad Boys 4 já está em produção.

Nota 6.6 de 10
IMDb: 6.8

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Veloz como o Vento (Veloce como il Vento)

Itália 2016
Giulia é uma adolescente de 17 anos, órfã de mãe, que está participando do campeonato de GT1 em 1984, com um Peugeot, bancada pelo pai que é seu mecânico e treinador e alguns poucos patrocinadores. Além disso, a moradia da família foi empenhada para conseguir dinheiro no banco. Eles ainda contam com a ajuda de um velho amigo do pai, espécie de “faz de tudo um pouco” do grupo e escritor dessa história verídica.
A menina é fera e apesar da “pobreza” da equipe, na terceira corrida da temporada ela já chama a atenção da mídia, dos adversários e dos organizadores, mas o seu pai tem um piripaque e bate as botas, deixando a coitada na mão para organizar as coisas nas corridas e ainda cuidar do irmão pequeno.
O irmão mais velho que andava afastado da família, ou melhor, o “bagaço” dele, resolve aparecer, de olho na casa, já que as drogas parece ter levado o ultimo centavo do dinheiro e da dignidade do sujeito que ainda por cima, traz junto a namorada viciada, uma magricela que mal se aguenta em pé e está mais para figurante de filme de zumbi.
Como Giulia é menor de idade, a lei fica do lado do sujeito que se “acomoda” na casa e fica por ali, até que ao ouvir a irmã dizer que vai contratar um “romeno” por cem euros para ajudar a equipe, pede que ela o contrate.
O que a gente não sabe, é que antes de se meter com as drogas, o sujeito era um baita piloto que só não seguiu carreira porque não sabia “cuidar” do carro, ou seja, destruía todos.
Juntos, vão tentar ganhar o campeonato para não perder a casa da família.
Filme bem legal, com muita corrida, disputas, emoções, acidentes, algumas palhaçadas e uma certa dose dramática.
No final, as fotos dos verdadeiros protagonistas.
Prato cheio para quem é fã de automobilismo e até para quem não é.
Com a lindinha atriz italiana Matilda de Angelis, que estava com 20 anos quando fez o filme.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.3


Janela Indiscreta (Rear Window)

USA 1954

Jefferies (James Stewart), é o fotógrafo de uma revista americana que está em “quarentena” no seu apartamento e preso na cadeira de rodas se recuperando de uma perna quebrada.
Sem muito o que fazer para driblar o tédio, fica na janela observando o dia a dia de seus vizinhos condôminos, já que tem uma visão privilegiada de todo o pátio interno do conglomerado de moradias.
As duas visitas que recebe regularmente, são de sua linda namorada, Lisa (na época, a futura Princesa de Mônaco, Grace Kelly)e Stella (Thelma Ritter), que o ajuda com massagens e arrumação.
Em sua bisbilhotice da vida alheia, ele acaba desconfiando do estranho sumiço da esposa de um vizinho e convencido de que o marido a assassinou, passa a monitorar o sujeito, com a ajuda da namorada e da sua massagista.
Acho que o filme se “encaixa” muito bem nesse momento que estamos vivendo. Enquanto as plataformas de filmes ficam disponibilizando para o púbico, produções voltadas para epidemias e contágios, coisa que já estamos infelizmente vendo noticiários o dia todo, eu acho mais “suave” olhar a coisa por outro ângulo.
Para muitos, “Janela Indiscreta” é o melhor filme do mestre Hitchcock, para mim, um dos melhores, afinal a lista é grande.
Hitchcock é considerado o “mestre do suspense”, eu já acho que ele é também um mestre das cores, da direção de arte, dos enquadramentos, da fotografia, dos bons elencos, dos bons diálogos e das boas histórias. Só não acho que é o mestre dos grandes finais.
Filmaço, altamente recomendado para ver ou rever.

Nota 8.5 de 10
IMDb: 8.4

*Só para informar:
Aos 26 anos, Grace Kelly no auge, abandonou sua carreira de atriz para se casar com o príncipe de Mônaco, Rainier II em 1956. Ela faleceu em setembro de 1982, num estranho acidente de automóvel aos 52 anos de idade.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Doutor Sono (Doctor Sleep)


USA 2019

Então... depois de 36 anos aparece uma história derivada do clássico “O Iluminado” de Stanley Kubric.
Só pra informar, “The Shinning” o livro que conta a história de ”O Iluminado”, foi escrito em 1977 e esse “Doctor Sleep” foi baseado num livro escrito em 2013.
A história é do próprio Stephen King e mostra a vida atual do menino do velocípede, Danny (Ewan MacGreggor), que vive um momento de baixa estima e anda numa depressão que até parece genro passando a quarentena na casa da sogra.
Paralelo a isso, um grupo de bruxos, encabeçado por Rose (Rebecca Fergusson, de “Missão Impossível”, a mais cruel, sanguinária e feladaputa bruxa que eu já vi no cinema, vem sequestrando e matando crianças para se alimentar de seu medo e desespero.
Uma menina “iluminada” Abra (Kyliegh Curran), “capta” a maldade do grupo e na tentativa de salvar um garoto da morte, na cena mais cruel que você vai ver por muito tempo em um filme, acaba se tornando o alvo principal do grupo que não quer ninguém na sua “cola”, ainda mais sendo uma menina com tanto “poder”.
Danny é “monitorado” pelo seu guru, Dick Hallorann e fica sabendo que a garota corre sério risco de vida, porque o grupo de bruxos assassinos é muito poderoso. Então, vai tentar ajudá-la a destruir o grupo de sanguessugas ordinários malditos e felasdasdaputas.
Apesar da duração exagerada (2 horas e meia), o filme mantém você conectado o tempo todo, roendo as unhas na torcida pra ver os malditos felasdasputas, matadores de crianças serem destruídos.

De 2011 pra cá, Mike Flanagan dirigiu seis filmes de terror e suspense, entre eles “Jogo Perigoso” de 2017, filme meia boca que até agradou alguns críticos e é baseado num livro do mesmo Stephen King.
O diretor ainda teve o mérito de dirigir o primeiro episódio da série “A Maldição da Residência Hill” em 2018. Podemos dizer que o cara tem ”bagagem”.
Este "Doctor Sleep" é um filme terrível que você não vai esquecer tão cedo.

Nota 7.8 de 10
IMBd: 7.4

A Serius Man


USA 2009
Atenção: Com spoilers.

Filme estranho dos irmãos Coen que eu precisei remoer um pouco pra formar uma opinião e colocar aqui, pois quando o filme acabou, eu estava boiando que nem cachorro na enchente. Não que seja complicado de entender, a história é simples, a interpretação é que carece de um pouco de análise. Foi preciso dar um tempo de  descanso para depois, repensar.
Larry Gopnik (Michael Stuhlbarg de “A Forma da Água” e “Me Chame Pelo Seu Nome”), é um professor judeu de matemática que está passando por um período da vida em que só acontece coisa ruim.
O ano é 1967 e seu inferno astral tem de tudo um pouco.
Alguém vem anonimamente fazendo denúncias de seu comportamento como professor, seu vizinho folgado e racista vem cometendo abusos e invadindo seu espaço, sua mulher quer o divórcio e pede pra ele ir para um hotel, o pretendente dela é um sujeito odioso que além de lhe tomar a mulher (que já não é grande coisa mesmo), ainda fica querendo lhe dar lições de moral, sua situação financeira tá ruim e um aluno coreano lhe oferece suborno pra melhorar a nota, ele pega o dinheiro sem querer e depois não consegue devolver, seu tio que mora com ele vive na mira da polícia por se meter em apostas ilegais e quando ele procura o rabino para pedir conselhos, só ouve evasivas e tudo reverte à ideia de que todos pensam que ele é um idiota.
E é...
Não que ele seja burro, é que o cara é todo certinho e um pacifista de carteirinha. Isso chega a indignar a gente e ficamos esperando que ele de repente exploda, fique doido, pegue um machado ou um revólver e tenha uma reação violenta, mas...
É exatamente essa a ideia do filme, mostrar que o pacifismo ás vezes tende a ser inconveniente e que as igrejas e alguns líderes religiosos sem muita imaginação, estão sempre se baseando na mesma ladainha que diz que você está sendo testado, que precisa sempre acreditar e nunca perder a fé, pois nem sempre há respostas para tudo.
Um filme perfeito, com a direção impecável e o humor ácido e propositalmente sem noção dos irmãos Coen.

No final tudo acaba bem.
Dentro do possível, é claro, com aquele final que parece feliz, mas não é.
Indicado para os fãs da dupla de diretores.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.0

Pausa pra Piadinha - Tubarão

Na filmagem de um remake brasileiro de "Tubarão", o diretor dá as ultimas instruções para o mocinho antes que ele entre na água:
- Quando você ver as barbatanas do bicho, saia nadando o mais rápido que puder e grita: "Olha o Tuba! Olha o Tuba!", entendeu?
- Mas diretor, não seria mais convincente se eu gritasse: "Olha o Tubarão! Olha o Tubarão!"?
E o diretor responde:
- Se der tempo, você grita...
 

terça-feira, 14 de abril de 2020

Undone Série da Amazon


USA 2019

Alma (Rosa Salazar, a menina zoiúda de “Alita, Anjo de Combate”), sofre um acidente de carro e entra em coma. Com um pé lá e outro cá entre o mundo físico e o espiritual, ela é procurada pelo espírito do seu pai Jacob (Bob Odenkirk, o Saul Goodman de “Breaking Bad”). Ele pede que ela aperfeiçoe uma habilidade que tem desde criança, para que essa habilidade a torne capaz de voltar no tempo e descobrir quem o assassinou.
Alma retorna ao mundo dos vivos e entre seus perrengues de desequilíbrio emocional, problemas de relacionamento e maluquices involuntárias,  ao lado do pai fantasma vai tentar dominar o espaço tempo para mudar o passado e trazê-lo de volta à vida.
O tema misterioso é o maior atrativo, mas os cenários criados para a animação, tem um visual agradável e o suspense segura o  interesse, porque é constante aquela impressão de que tem alguma coisa a mais por traz de tudo.
O problema é que Alma é uma chata de galocha, vive implicando com a irmã, com a mãe e com o namorado (que é um santo). Acho que é por isso que apesar de todos os elogios da crítica, a série não me agradou muito, embora eu reconheça que tem suas qualidades.
Não é ruim, mas tem coisa melhor por aí.
Quem se interessar, não vai se decepcionar, mas também não vai acrescentar muita coisa no currículo.
São só oito episódios de 20 minutos.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 8.3

sábado, 11 de abril de 2020

Parasita (Parasite) - revisitado


Coreia 2019

Como eu tinha planejado, assisti novamente “Parasite”, o filme mais comentado dos últimos tempos e o primeiro na história do cinema a ganhar os Oscars de Melhor Filme de língua estrangeira e de Filme principal. Isso, sendo um filme falado em outro idioma, coisa que os americanos não curtem muito. Dizem que eles detestam legendas...
De quebra Bong Joon Ho ainda levou a estatueta de Melhor Direção e Roteiro Original.
Na primeira vez que eu assisti (isso foi antes da premiação), eu já tinha o palpite de que ganharia o Oscar de Filme de língua estrangeira.
Agora nessa revisitação, eu gostei ainda mais do filme, e agora até entendo a premiação que achei exagerada no dia, porém continuo com a opinião de que tem muita gente colocando o filme numa “prateleira” de paradigmas e derivações sociais além da conta, o que é normal, afinal é o filme do ano e todos querem acrescentar alguma observação a mais.
O que eu vejo é um trabalho minucioso e feito com muito capricho pelo diretor de “Expresso do Amanhã”.
Os detalhes e os simbolismos estão presentes sim, como a localização das moradias, com os ricos morando na parte alta da cidade, os pobres na parte baixa, diferente do Rio de Janeiro (quem já ouviu falar de inundação na Rocinha?). Então, é lógico que numa enchente, como a que acontece no filme, quem sofre são os mais pobres.
Somamos a comparação rascunhesca do padrão, pai, mãe e casal de filhos.
Outra coisa, a iluminação.
Logicamente a casa dos ricos é melhor iluminada, nunca vi nenhum filme mostrando uma casa de gente pobre melhor iluminada do que casa de gente rica.
A pedra:
Qual o significado da pedra?
Já ouvi e li um monte de opiniões sobre isso. Tem gente até dizendo que a pedra é oca e que boiou na enchente.
Já disseram também que quando a família pobre está "por baixo", não se atreve a brigar com o "mijão", mas depois que eles se sentem melhorados socialmente, o comportamento muda.
E os motivos da família?
É aí que entram as analogias de alguns que acabam ficando do “lado” dos pobres, porque eles são pobres e os patrões são ricos.
Mas, esses “pobres” prejudicaram outros pobres que estavam lá trabalhando honestamente, sem fazer mal a ninguém e acabaram injustamente se tornando vítimas da família de golpistas.
Por isso, a família é punida no final, o próprio diretor em seu roteiro não perdoa o que eles fizeram, por isso acho um pouco exagerado que  alguns “defensores” dos fracos e oprimidos, venham expor sua revolta contra os bem-sucedidos. Os patrões são pessoas decentes, dentro do seu comportamento de “patrões”, do seu tédio pela ausência de necessidades básicas e de seus narizes empinados, mas não fizeram nada que humilhasse ou maltratasse intencionalmente seus empregados. O que vemos, é a velha história do ódio cultivado e remoído dos mal sucedidos em relação aos que tem uma posição social melhor. Aqui, bem melhor.
A atitude condenável de Park Myehng Hoon, quando tapa o nariz para o cheiro do homem do porão, é punida de imediato ao ser atacado por Song Kang Ho, que descarrega ali toda sua fúria reprimida..
Por essas e outras é que na minha opinião, “Parasite” é um puta de um filme, já entrou pra história como uma obra que chega perto da perfeição como filme. Desbancou o favorito ao Oscar, "1917" por uma questão de ponto de vista, mas não vamos exagerar nos termos que remetem a uma crítica social e que veio para expor injustiças sociais e outras coisas que andam pregando por aí.
Recomendo a todos que não deixem de ver.
Mas como cinema, ainda gosto mais de “1917”, “Era Uma Vez em... Hollywood” e “Coringa”.
Nota 8.0 de 10
IMDb: 8.6

Obs: Quem não assistiu "Expresso do Amanhã", eu recomendo que assistam, apesar de ser um filme estranho e claustrofóbico, esse sim, é uma ferrenha crítica social, a exemplo de "O Poço".

Casamento Sangrento (Ready or Not) / Guns Akimbo


USA 2019

Samara Weaving é Grace, a noiva pobretona do ricaço Alex (Mark O’Brien). Ela é discriminada pela família do noivo e todo mundo torce o nariz para o casamento, mas ele não tá nem aí e ela muito menos.
No dia do casamento, ele diz que pela tradição da família, ela, assim como toda nova "agregada" precisa participar de um jogo na mansão do magnata chefe. Um jogo com a participação de todos os familiares.

Ela acha estranho, mas diz que tudo bem. Um joguinho? O que é um joguinho?
Acontece que ela tem que sortear em uma espécie de baralho, qual é o jogo que vai ser jogado, sem saber que uma das opções é um jogo em que ela tem que ficar viva até que o dia amanheça e que todos os familiares do noivo vão tentar matá-la.
Adivinhem qual carta ela sorteia?
Comédia com aquele humor sangrento e violento, onde a noiva tem que se virar pra fugir do bando de assassinos sanguinários em que se transforma a família.
Trapalhadas, idiotices, acidentes, um cara bonzinho tentando salvá-la e muito, mas muito sangue.
Poderia ser melhor, mas para quem procura alguma coisa no gênero, vale a pena.
Pra mim valeu, eu me diverti...
Com a veterana Andie MacDowell e Adam Brody de “Garota Infernal”, aquele filme com a Megan Fox.


Nota 6.7 de 10
IMDb: 6.8

Obs: Samara Weaving foi protagonista de outra comédia sangrenta em 2019:
Guns Akimbo” com Daniel Radcliffe.

Nesse filme, o ex Harry Potter entra sem querer em um jogo de vida ou morte. Ele se mete no jogo por acidente, é colocado pra dormir e quando acorda, está duas armas parafusadas nas mãos e passa a ser perseguido pela cidade por um monte de assassinos. Samara Weaviing é Fix, a “matadora” mais doida do jogo e vai perseguir o pacífico Miles até o final.
Vale uma olhada.
Nota 6.5 de 10
IMDb: 6.3

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Altered Carbon – Primeira e Segunda Temporada - Série da Netflix

Altered Carbon – Primeira Temporada

USA 2018

Num futuro distante o ser humano finalmente descobre a imortalidade.
Uma pesquisadora, Quellcrist Fallconer, cria um chip que ao ser colocado na coluna cervical das pessoas, vai armazenando suas memórias e quando o corpo morre, esse chip é arquivado para que essas memórias permaneçam.
Um grupo de ricaços se apodera da tecnologia e usa o cartucho para ser implantado em outro corpo (ou capa, como chamam), criado em laboratório, daí o indivíduo continua a viver, jovem e saudável.
O único jeito de matar alguém é destruindo o seu chip.
Quellcrist Fallconer injuriada com isso, cria a “Resistência” um grupo armado de super guerreiros para combater o "Protetorado", uma espécie "Pais Fundadores" de "Jogos Vorazes" ou alguma coisa parecida.
Na sociedade em geral, existe os ricos, os ricaços, os pobres, os mercenários, os religiosos (que são contra essa tecnologia), ladrões, golpistas, contrabandistas, e todo tipo de contravenção que uma “mercadoria” dessas acaba atraindo.
No meio disso, a história de um casal de irmãos, Takeshi Kovacs e Reillin Kawahara, que foram separados ainda crianças e voltam a se encontrar já adultos, ele se tornou um soldado do governo e ela uma mercenária. Se separam de novo e 250 anos depois, voltam a se encontrar, dessa vez numa situação terrivelmente complicada.
Por mais avançados e evoluídos que seja os mundos do futuro repletos de tecnologia, sempre vamos ver lutas marciais que os roteiristas do gênero darão um jeitinho de encaixar nas histórias.
Por quê?
Porque a imensa maioria da galera é  fã de uma boa briga, correto?
Nesse caso, não é diferente.

Crimes, mistérios, luta pela sobrevivência, muita violência, sexo, nudez e traição. A série prende a atenção e leva você numa história cheia de surpresas e reviravoltas.
Visual futurista, efeitos especiais e muita sanguinolência.
Com Joel Kinnaman, o Robocop do Padilha e a cantora de jazz Renée Elise Golsberry.
Baseada em um livro do escritor Richard Morgan, lançado em 2002.
Nota 8.0 de 10
IMDb: 8.2

Altered Carbon – Segunda Temporada


USA 2019

Melhor do que a primeira temporada, dessa vez o bicho pega pro lado dos “Matusas”, os chefões que controlam a tecnologia da vida eterna e também os que criaram as leis para o seu uso.
Atualmente eles são os “senhores” do universo, mas...
Uma assassina silenciosa como um ninja, está eliminando um a um a velha guarda de “Matusas” e deixando os poderosos num cagaço danado. O “Ultimo dos Emissários”, Takeshi Kovacs, agora na “capa” do  Falcão dos “Vingadores” (Anthony Mackie), continua sua busca na esperança de encontrar sua amada e líder da Resistência, Quellcrist Falconer que foi dada como morta na primeira temporada, mas que ele ”sente” que ainda está viva. E nós também...
Ele vai descobrir que ela está mais perto do que imagina e metida numa baita de uma encrenca, pra variar...
Então, com a ajuda do seu fiel escudeiro Poe “Chris Conner” o melhor personagem da série, vai tentar salvá-la do balaio de gato em que está metida e dar o fora do planeta.
Enquanto isso, a governadora piranha e venenosa Danica Harlan, filha do “Matusa chefe”, manda seu coronel Ivan Carrera, antigo mentor de Takeshi Kovacs, caçar e matar seu antigo pupilo, por ele ter se bandeado para o lado da resistência.
Essa temporada tem só oito episódios, tem menos nudes, vai direto no “núcleo” da bagaça e cada episódio termina te dando vontade de assistir o próximo. Tem mais ação e o enredo é menos complicado. Cruel, violento, e cheio de “trairagem”.
Desta vez com mais destaque para a “capa” original de Takeshi Kovacs “Will Yun Lee”.
Recomendo.
Nota 8.2 de 10
IMDb: 8.1



quarta-feira, 8 de abril de 2020

Hotel Artemis

USA 2018

Não concordo com a nota do IMDb, Hotel Artemis é um belo filme. Lembra um pouco sim, o hotel de John Wick e "Maus Momentos no Hotel Royale", mas apenas lembra, o roteiro é totalmente diferente.
Num futuro conturbado em que a falta de água parece ser o grande problema de Los Angeles, deixando a população puta e envolvida em violentos protestos, um hotel pertencente a um chefão do crime (Jeff Goldblum), presta serviços exclusivamente a uma clientela selecionada, cuidando principalmente de feridos que se envolvem em tretas violentas. As regras do lugar exigem que o paciente seja cadastrado, não ofenda e nem ataque nenhum dos funcionários e nem qualquer dos outros hóspedes. A entrada só abre com um código secreto e um segurança enorme chamado Everest, ajuda a "Enfermeira" a tomar conta de tudo.
Jodie Foster está uma simpatia como a responsável pelo lugar, funcionária dedicada que segue fielmente as regras, apesar de carregar consigo um grande trauma do passado. Sua arma é sua maletinha médica e ela corre prá lá e pra cá para atender a todos, com seus passinhos de gueixa e seus sapatinhos de camurça.
Em uma noite agitada ela recebe alguns hóspedes feridos que não estão ali simplesmente para conseguir ajuda. Além da encrenca braba que eles vão causar, ela ainda vai ter que lidar com seus fantasmas do passado e decidir se ajuda ou não uma policial ferida com quem tem uma ligação, porque atender policiais, vai totalmente contra as regras do lugar.
Bom filme, rápido (01h33), cheio de ação e reviravoltas.
Com Dave Bautista (Como o "Monte" Everest),  Sterling K. Brow, Sofia Boutella, Charlie Day, Jenny Slate e Zachary Quinto.
O diretor Drew Pearce, é o roteirista de "Missão Impossível - Nação Secreta" e "Homem de Ferro 3"
Nota 7.5 de 10.
IMDb: 6.0

Quiz Charada - Qual é o Filme?

Uma academia oferece um prêmio para quem conseguir fazer mil flexões em meia hora, mas ninguém consegue.
Qual é o título do filme?
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Mil são impossível... 


terça-feira, 7 de abril de 2020

Vivarium

USA 2019

O casal Tom e  Gemma (Jesse Eisenberg e Imogen Poots), ele um jardineiro e ela  uma professora primária, resolvem dar uma passadinha sem compromisso em um escritório de vendas de um conjunto habitacional novinho que está com ótimas promoções e portanto restando poucas unidades, isso seguindo a dica de uma colega de trabalho de Gemma.
Um corretor que parece ter um parafuso a menos, convence o casal a ir com ele até o local para ver uma das casas.
Sem qualquer noção de onde estavam se metendo, o casalzinho segue o corretor esquisito e acabam entrando na pior m... das suas vidas.
Este é daqueles filmes que geram opiniões, discussões e interpretações de tudo que é tipo.
Apesar de pecar no desenvolvimento, a história e a situação enfrentada pelo casal segura a gente numa expectativa que vai crescendo até chegar em um ponto de estabilidade, aquela hora que você joga a toalha e aceita que o casal tá ferrado mesmo e só uma reviravolta muito grande vai fazer com que eles saiam daquele labirinto. Daí só resta relaxar e acompanhar o navio deles afundar. Culpa da direção apelativa que fica suprimindo informações básicas, pulando sequências que nem um canguru e não permitindo que os protagonistas façam uso de pelo menos uns dois por cento de suas massas encefálicas.
Pena...
Não vou falar muito pra não dar spoiler, quando assistirem por favor deixem um comentário.
Eu já vi algumas opiniões e a que me pareceu mais lógica é e analogia com o cuco, que a professora conta pra menina no começo do filme.
É como eu digo, “tem cuco que é bom, mas tem cuco que mata”... eitah
Não achei nada muito relevante sobre o diretor e roteirista, Lorcan Finnegan.
É aquele tipo de filme fraco, mas que gera um monte de comentários.
Vivarium: "viveiro".


Nota 5.9 de 10
IMDb: 5.9

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Bloodshot

USA 2020

Adaptado de uma HQ de sucesso lá dos anos 80, Bloodshot é a história do soldado de elite, Ray Garrison, integrante de um grupo antiterrorista que de início já está numa missão em que ele, desobedecendo uma ordem superior, mete as caras numa investida pra lá de arriscada, invade uma célula terrorista localizada em um país do Oriente médio, detona uma meia dúzia de terroristas bem armados e liberta um refém importante. Já vimos isso antes? Muitas vezes né?
Em seu retorno, ele vai curtir alguns dias de férias ao lado de sua bela esposa, mas dá bobeira, é sequestrado e interrogado por um indivíduo que surge do nada (Toby Kebbel). No interrogatório, sua esposa morre e ele também é assassinado.
Sacanagem botar o clássico 'Psycho Killer' do “Talking Heads” na cena.
Depois de um tempo, que não sabemos quanto, ele acorda do sono eterno (??!!), ressuscitado e aprimorado por uma espécie de nanotecnologia. Já vimos isso antes? Já né? Um bom exemplo é a série de filmes “Soldado Universal” da década de 90, com Jean Claude Van Dame.
Recuperado, melhorado e mais birrento ainda, Vin Diesel, ou melhor Ray Morrison, desobedece as ordens de seu novo “dono” e sai à procura do cara que o matou e de quebra, matou sua esposa. Acho que já vi isso antes também...
Seu chefe, manda outros seres aprimorados para trazê-lo de volta, mas algumas surpresinhas vão pintar na história.
Bloodshot é um filme de ação entupido de clichês, mas que com um roteiro melhor ficaria bem mais empolgante.
Não é a primeira vez que Vin Diesel faz o papel de um ser humano aprimorado e também não é a primeira vez que ele usa a mesma cara para fazer o tipo Fodão das Galáxias... vide Dominic Toretto, Riddick e Xander Cage “Triplo X”.
Nada contra, desde que o filme divirta e passe diante dos olhos sem que fique chamando a atenção para seus detalhes negativos.
Acho que uma HQ que sobrevive até hoje pela sua importância, merecia uma adaptação melhor.
O diretor Dave Wilson era criador de cenários para games de ação, o que justifica as cenas de luta cheias de slow motions e coreograficamente tipadas.
Com:
Guy Pearce
e a gata mexicana Eiza Gonzales, de “Alita” e “Hobbs & Shaw”.
Obs: ela vai estar em ”Godzilla X Kong” que estava previsto para 2020.
Quem não se liga muito nos detalhes negativos que eu mencionei, vai se divertir, afinal tem uma sequência de luta nos elevadores de um arranha céu, que ficou bem legal. A batalha no túnel também é meio exagerada, mas passa.
E eu sou chato.
Admito!
Nota 5.2 de 10
IMDb: 5.7

Wayne – Série produzida pelo Youtube

USA 2019

Wayne (Mark McKenna) é um americano de 16 anos que sai dos arredores de Boston nos USA, em direção à Flórida em uma moto um pouco maior do que aquele usada pela dupla Debi e Loide, no primeiro filme.
Ele com a namorada Delilah (Ciara Bravo), vão tentar recuperar o carro do seu pai (um Trans Am 1979). O carro que era um xodó do velho, foi roubado pelo mesmo valentão bigodudo com quem a sua mãe fugiu há uns cinco anos
Mas o casal não vai ter paz e tranquilidade, o pai da garota, um alcoólatra psicopata ensandecido junto com dois irmãos gêmeos dela, dois completos lesados das ideias, mas violentos como o pai (ainda assim, os personagens mais idiotas e engraçados da série), vão no encalço dos dois, não sem antes registrar um BO dizendo que Wayne sequestrou a garota.
O chefe de polícia, um sujeito inofensivo com maneiras delicadas e seu ajudante, um hilário negro gorducho com mania de alimentação saudável também resolvem ir atrás do casalzinho.
E por último, o diretor da escola da cidade, um sujeito com problemas de autoestima, que junto com Orlando, o melhor amigo de Wayne, se mete a pegar a estrada para ajuda-lo, ao saber da injusta acusação de sequestro.
Wayne tem problemas sociais, não sabe se expressar e deixa dúvidas quanto ao seu equilíbrio mental. Mas é humano, tem senso de justiça e é um ferrenho defensor dos oprimidos.
Delilah (Del) tem 15 anos, é cleptomaníaca, fala mais palavrão do que todo mundo e se invoca com qualquer um que se meta no seu caminho.
Escrita pelos mesmos roteiristas de "Deadpool", o anti-herói Wayne é calado e briguento, revoltado pelo abandono da mãe e a doença do pai.
Sua namorada vai pelo mesmo caminho, já que a mãe morreu de overdose há pouco tempo.
Apesar de todo esse drama, e a batida história da jornada de autoconhecimento, a série é engraçada violenta e cheia de gente doida. Quando o ladrão do carro é apresentado, a gente percebe que Wayne ainda vai ter problemas maiores do que seus perseguidores.
Você vai gostar do Wayne e vai torcer por ele, apesar de parecer que ele não dá muita importância pra isso.

São 10 episódios de pouco mais de 30 minutos.
Nota 7.8 de 10
IMDb: 8.4

A 20.000 de Milhas da Terra (20 Million Miles to Earth)


USA 1957

Uma nave americana é atingida por um meteoro na viagem de retorno de uma missão no planeta Vênus e cai no mar, próximo de uma vila de pescadores em Sicília na Itália.
Dois pescadores e um menino, conseguem resgatar dois sobreviventes feridos antes que a sucata voadora se empirulite lá pras profundezas do oceano.
O menino encontra um cilindro contendo alguma coisa orgânica, esconde o treco e vende para um cientista que por acaso, estava ali por perto, morando em um trailer numa viagem de pesquisas com sua filha bonitinha como auxiliar.
Durante a noite, uma criatura sai do casulo e o velho sem noção do perigo, aprisiona o ser alienígena numa gaiola.
No dia seguinte, os americanos baixam na área querendo recuperar o bicho que a essas alturas já está viajando, sendo levado pelo professor malucão.
A criatura vai dobrando de tamanho a cada dia, logo escapa e segue em direção a Roma para conhecer o Papa e o Coliseu, mas os italianos resolvem matar o bicho. Enquanto isso, os americanos querem captura-lo vivo para estudos.
Mais assustado do que assustando, ele tenta fugir, mas vai causando estragos e destruição por onde passa.
Enquanto isso, o comandante da nave, já recuperado, aproveita que todo mundo tá distraído com o bicho e fica jogando seu charme pra cima da filha do cientista maluco.
Clássico de ficção dos anos 50. Os efeitos são toscos, as cenas com o monstro são feitas em stop motion, o filme é cheio de falhas de sequência, tem um monte de coisas sem sentido, mas carrega aquele charme dos clássicos da época.
Quem não curte esses filmes antigos, passe longe, pra quem gosta, dá pra se divertir, se não for muito exigente.
Nota 5.6 de 10
IMDb: 6.4

A Maratona de Brittany (Brittany Runs a Marathon)

USA 2019

Brittany é uma gordinha sedentária e simpática que inicia sua vida de corredora aconselhada pelo médico, que detectou no seu exame, colesterol alto e IMC elevado.
No começo ela fica meio ressabiada, inibida pela baixo-estima e também porque sempre sofreu com a discriminação por causa do peso.
Mas vai conhecer pessoas, fazer amizades e se apaixonar pelo esporte assim como milhares de praticantes. Quem corre sabe...
Depois de um tempinho, empolgada pelo seu próprio desempenho, ela inventa de correr a maratona de Nova York.
Claro, vão surgir dificuldades, contusões e problemas de relacionamento.

O filme segue o padrão clichê dessas comédias que começam engraçadas, depois dão uma dramatizada para em seguida ficar tudo legal de novo.
A atriz Jillian Bell de “Perda Total” e “A Noite é Delas” (duas ótimas comédias), é simpática e o diretor Paul Downs Collaizo deu uma forçada no roteiro para que ela ficasse chata na parte dramática.
Acho que não precisava disso, mas o diretor deve ter seus motivos, afinal o filme foi  feito para contar a história de sua amiga Brittany que vai aparecer em fotos durante os créditos.
Quem já participou de uma corrida dessas, vai viver um pouco do “clima” de um evento dessa magnitude, eu gostaria que tivesse mais cenas da maratona, mas mesmo assim deu pra curtir.
Atenção para as cenas em que aparecem os grandes nomes das “elites” masculina e feminina, entre eles Nancy Kiprop e Edwin Kipsang.

Nota 6.6 de 10
IMDb: 6.8

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Chernobyl


Mini série em 05 episódios
USA / UK 2019

Dirigida por Johan Renck de "Breaking Bad" e dos mesmos produtores de "Game of Thrones", para mim essa é sem dúvida nenhuma, a melhor série de 2019.
E claro!
É sobre o acidente ocorrido em Abril de 1986 na usina da cidade de Pripyat na Ucrania, país que fazia parte da extinta União Soviética.
Me interessei porque a nota no IMDb era alta, muito alta.
Não me decepcionei! A série é muitíssimo bem escrita por Craigh Mazin de "Se Beber Não Case I e II" e igualmente bem dirigida, com a dupla central de atores arrasando nas interpretações.
É uma história de terror que mostra o terrível acidente e o que foi feito pelas autoridades, primeiramente para tentar esconder do resto do mundo o ocorrido (o que causa revolta e indignação) e depois as ações para evitar que as consequências causassem uma coisa pior, mas muito pior mesmo.
Assustadora, chocante, informativa, emocionante, com uma excelente direção de arte, mostrando um cenário feio e deprimente, que ás vezes chega a angustiar. Os efeitos nem parecem efeitos, quando mostram pessoas destruídas à beira da morte nos hospitais.
Em uma cena, os olhos de um bombeiro parecem quase soltos nas órbitas, tal a riqueza de detalhes.
Olha... é pra deixar a gente encolhido no sofá sem respirar, pensando seriamente que Angra dos Reis é logo ali...
Recomendo a todos.
Não deixem de assistir.

Com
Stellan Skasgärd
Jared Harris
Emily Watson
Barry Keoghan

Nota 9.5 de 10
IMDb: 9.7

Pausa pra Piadinha













Duas traças estão devorando um rolo de filme num dos porões da velha Hollywood.
Uma delas pergunta:
- E aí? Tá gostando?
E a outra responde:
- Gostei mais do livro...

Brooklyn Sem Pai nem Mãe (Motherless Brooklyn)

USA 2019

Lionel (Edward Norton), é um detetive particular da Nova York na década de 50. O cara sofre da síndrome de Tourette, aquela coisa que faz com que o portador tenha surtos rápidos e involuntários em que gritam palavrões acompanhados de tiques nervosos.
Ele se mete a investigar os motivos do assassinato de seu chefe e amigo e se envolve numa maracutaia dos infernos envolvendo uma mega construtora presidida por um tal de Moses Randolph (Alec Baldwin). Além disso vai ser perseguido por uma quadrilha de gangsters e alguns políticos corruptos.
Lionel, apesar de ser taxado de esquisito pelos colegas e ameaçado de cura a chibatadas por uma freira, não é nada bobo e vai passo a passo evoluindo na história.
O filme foi dirigido pelo próprio Edward Norton em seu segundo trabalho como diretor. (Tem um filme dele chamado “Tenha Fé" produzido lá no ano 2000").
Aqui ele resgata aquele clima dos filmes Noir de antigamente. A reconstituição de época é maravilhosa, a produção é caprichada e o enredo bem amarrado vai nos revelando pista a pista um segredo guardado há muitas décadas envolvendo a linda Laura Rose (Gugu Mbatha-Raw) e sua família. Tudo regado com uma trilha sonora maravilhosa, o fino do Jazz da época.
Mas...
Faltou ousadia, faltou aquela emoção a mais, faltou recheio no bolo. É como se você fosse jantar em um restaurante chique, com uma prataria de porcelana, talheres de prata e pratos de comer com os olhos, mas a comida vem faltando tempero.
O filme não é ruim, o elenco é sensacional, Lionel com seus tiques rende algumas risadas, mas o enredo peca num desfecho que até surpreende, mas é tímido e sem impacto. Na minha opinião, faltou "bala", literalmente.
A duração também não ajuda, são duas horas e vinte e cinco de filme.
Mesmo assim, acho que os fãs do gênero devem dar uma espiada.

Com:
Willem Dafoe
Bobby Carnavalle
e Bruce Willys


Nota 6.9 de 10
IMDb: 6.8

Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...