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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Infiltrado (Wrath of Man) USA USA 2021


Dizer que Jason Statham é sinônimo de filme de ação e porradaria, é chover no molhado e também dizer que ele não se encaixa em papéis de protagonistas certinhos e cumpridores da lei, é a mesma coisa. Aqui ele segue o padrão. “H”, se candidata à uma vaga numa empresa de carros fortes que transporta milhões de dólares diariamente. Durão e sem dar mole para as brincadeirinhas dos novos colegas, de cara se percebe que ele está bem acima da média do restante do pessoal. E logo também, vamos ficar sabendo que a sua intenção não é exatamente entrar para o mercado de trabalho, pagar a previdência e se aposentar quando estiver velhinho, cheio de artrite e com problemas na coluna. Seus planos são bem outros.

O diretor Guy Ritchie reforçou o elenco com Scott Eastwood (filho do Clint e um ator bem inferior ao pai), Andy Garcia (já na terceira idade, mas firme na pegada), Josh Hartnett (Falcão Negro Em Perigo), Jeffrey Donovan (Sicário: Dia do Soldado), Holt McCallany (Clube da Luta).

Bom elenco, boa história e muito bom filme de ação, refilmagem do filme francês “Le Convoyer” (Assalto ao Carro Forte) de 2004.

Só para lembrar, Guy Ritchie é o diretor de “Jogos Trapaças e Dois Canos Fumegantes” e “Snatch: Porcos e Diamantes”, dois filmaços, entre outros. 

Nota 7.8 de 10
IMDb: 7.5


terça-feira, 27 de julho de 2021

Vocês os Vivos (Du Levande) Suécia 2007

Segunda parte da trilogia que o diretor e roteirista sueco Roy Andersson iniciou no ano 2000 com “Canções do Segundo Andar” e fechou em 2014 com “Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência” (ambos com críticas aqui no nosso blog).

Esta segunda parte é como se fosse um pêndulo entre as outras duas, mas a olho nu, segue o mesmo estilo triste, melancólico e ao mesmo tempo leve e bem humorado pelo seu modo simples e despretensioso de contar as várias pequenas histórias do dia a dia dos seres humanos.

O surrealismo está presente, assim como no filme anterior e no posterior, as cores desbotadas dos cenários e também dos personagens é a marca registrada do diretor e segue enchendo os nossos olhos, como se fossem pinturas surrealistas.

É um pouco inferior ao terceiro filme, que é o melhor dos três, mas mesmo assim, é delicioso de ver, curtir, deleitar-se e se surpreender com desfechos que as vezes nem existem e por isso mesmo surpreendem, exemplo da história retratada no cartaz do filme: O tocador de tuba.

Você gosta de filmes artísticos? Não deixe de ver. É obrigatório.

Nota 8.0 de 10
IMDb: 7.5


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Mortal Kombat - USA 2021

A Terra está em perigo.

Shang Tsung, o mestre sangue ruim da Exoterra, conquista o direito de desafiar os lutadores do bem para um combate mortal, valendo o domínio da Terra e de toda a sua população.

Selecionados por Mestre Raiden, uma trupe de lutadores mesclando alguns bons como Kung Lao, Sonya e Liu Kang, com alguns meia boca, como Jax, Kano e Cole (filho de Hanzo Hasashi, o Escorpion), vão tentar vencer os sanguinários e traiçoeiros Kabal, Nitara, Mileena e Reiko, o monstrengo de quatro braços, liderados por Sub Zero, o mardito feladaputa que acabou com a raça de Hanzo Hasashi, há muito tempo atrás.

E tome porrada, truques, superpoderes, Fatalities, Flawless Victory e cenários criados para lembrar o game.

Funciona?

Até que funciona. Com alguns desempenhos de interpretação sofríveis e alguns até aproveitáveis, dá pra ignorar a falta de candidatos ao Oscar de Melhor Atuação e se divertir com o filme.

O ator Hiroyuki Sanada (Army of The Dead: Invasão Las Vegas) é a salvação do elenco, luta bem e é ator de verdade, o restante só engana.

Mas se você gosta do game, não deve ligar pra essas coisas, deve sim curtir as lutas, que são até razoáveis.

Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.1


Mare of Easttown – Minissérie - USA 2021

Kate Winslet carrega nas costas essa minissérie em que ela é detetive de polícia da cidade americana de Easttown.

A história já começa com um crime não resolvido, em que uma garota está desaparecida há um ano e a mãe vem utilizando os meios de comunicação para infernizar a vida da polícia. Pois é... lembra um pouco “Três Anúncios para um Crime”.

Mas como um desaparecimento é fichinha, para dar uma injetada de ânimo nos comedores de donnuts da cidade, uma garota aparece morta, nua, jogada nas pedras geladas de um riacho.

Lembrou “Laura Palmer”?

Então... lembra mesmo.

A cidade gelada, a população interiorana e os podres que vão aparecendo, mais a carga de emoção que os três primeiros episódios jogam em cima da gente, dão a sensação de que estamos diante de uma nova “Twin Peaks”, a série dirigida por David Lynch, que deixou muita gente grudada no sofá na década de 90.

Só que Brad Ingelsby e Craig Zobel (diretor e roteirista), não são páreo para David Lynch e depois de um início avassalador, a história desanda para o dramalhão.

Não é só o sangue da coitada da Lori que se esvai pelas águas rio abaixo. Se não fosse a Kate...

É adultério, bullying, adolescentes viciados, suicídios, overdoses, filhos(as) dizendo que odeiam a mãe, padre pedófilo, amigas traíras, homossexualidade, Mare carregando toneladas de pressão nas costas, um verdadeiro puchero mexicano, e nada de solucionar o caso da moça morta...

Ali pelo capítulo 5, alguma coisa acontece e não por mérito da polícia, as coisas vão clareando por puro acaso e as resoluções acabam caindo no colo da protagonista. Além disso, os motivos mais absurdos são inventados para justificar os crimes, chegando a ponto de provocar risos.

Pra ajudar, o diretor acha de matar o personagem mais legal da história... tsc tsc tsc...

Dá pra ver? Dá sim! Kate Winslet prende a gente na trama e no drama, a mulher é foda. Guy Pearce aparece pra dar uma força e Evan Peters de “X-Men” e “Deadpoll” é o cara legal da história. Ainda temos a presença ilustre de David Denman, o gorducho namorado da doce Pam, em “The Office”.

A série não é ruim, não quero que fiquem com essa impressão, ela apenas não entrega aquilo que promete no começo. Em resumo, podemos dizer que se fosse um sanduíche, os crimes seriam as bandas de pão e o recheio principal seria o dramalhão. Eu preferia que fosse o contrário.

Achei exagerada a nota altíssima no IMDb.

Nota 7.4 de 10
IMDb: 8.5


terça-feira, 20 de julho de 2021

Um Lugar Silenciosos Parte 2 (A Quiet Place Part II) USA 2021

Sequência de A Quiet Place de 2018, com uma engatada de marcha ré para mostrar o que não vimos no primeiro filme: o início do ataque dos mardiçoados monstrengos que não deixam as pessoas ouvir música, nem TV, nem reclamação de vizinho, nem latido de cachorro... enfim... não se pode nem ao menos derrubar um alfinete no chão, que pronto! É o apocalipse pra essa cambada de aliens fil&%$ de uma P%$%$t@!! 

O roteirista e diretor John Krazinsky, que (para quem não sabe), é maridão da Emily Blunt, aparece no comecinho, já mostrando que nasceu para ser herói e salvando algumas vidas.

Depois o filme engrena na sequência, com a mamãe Evelyn e suas crianças se aventurando mato adentro, na tentativa de sobreviver aos bichos e encontrar um lugar menos... silencioso...

Cillian Murphy aparece na história pra dar uma força, Millicent Simmonds (Regan) tem papel de destaque e o filme corre solto, com muito suspense, ataques de monstros e gente ruim que aparece pelo caminho. Gente ruim e burra, porque eu nem imagino o que aqueles idiotas pretendiam com aquela abordagem.

Quem já assistiu sabe do que eu estou falando.

Como nada é perfeito, o filme peca em algumas coisinhas meio incoerentes, que parecem ter sido colocadas lá só pra dar uma sacudidela na história.

Apesar da 01h37’, o filme passa rápido como o episódio de uma série.

Djimon Hounsou, marca presença na sequência final.

Aguardem “Um Lugar Silencioso 3”, porque já deve estar a caminho. Por enquanto pode ir tirando o couro desse. A exemplo do primeiro, é um bom filme.

Nota 7.3 de 10
IMDb: 7.4



quarta-feira, 14 de julho de 2021

Sing Street Música e Sonho - (Sing Street) Irlanda 2016

Dublin. Por problemas financeiros da família, Conor um garoto de 15 anos, é transferido para uma escola de nível inferior.

Sua nova escola é uma bagunça generalizada que corre solta por conta do descaso dos professores, além disso, logo no primeiro dia, um valentão acha de cismar com ele.

Na saída da escola ele vê uma garota linda do outro lado da rua, simplesmente observando o movimento. Resolve se aproximar apesar de estar com o olho roxo e em poucas palavras já a convida para gravar um clipe da sua banda. Era anos 80, o mercado Pop estava em alta e os videoclipes estavam se tornando uma febre na TV.

Ela aceita o convite e agora, Conor precisa montar uma banda urgentemente para não perder a garota.

Este é o início de Sing Street Música e Sonho. No começo lembra um pouco “The Commitments” de Alan Parker, mas logo o filme assume sua identidade e não decepciona, muito pelo contrário. Além da trilha sonora de peso (veja abaixo), as músicas compostas para o filme são ótimas. O ator adolescente Ferdia Walsh-Peelo canta bem e funciona perfeitamente como líder e vocalista. O filme entremeia sua paixão pela moça com a composição das canções, os ensaios da banda e os problemas da sua família. É denso, mas ao mesmo tempo leve e agradável. Só faltou mesmo um pouquinho de dinamismo do protagonista. Nada que atrapalhe. 

Com Lucy Bointon de "Bohemian Rhapsody" e Aidan Gillen.

Trilha sonora com Motorhead, Duran Duran, The Cure, The Clash, Daryl Hall & John Oats, Genesis, entre outros.

Recomendadíssimo para quem viveu e curtiu os anos 80, 90. E também para os mais jovens.

Nota 7.8 de 10
IMDb: 7.9


terça-feira, 13 de julho de 2021

Gata em teto de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof) USA 1958

 

A famosa peça de Tenessee Williams (ganhadora do Prêmio Pulitzer), adaptada para o cinema. E muito bem adaptada, já que os produtores foram espertos, escolheram um par central top de linha... Paul Newman como Brick, o esposo desconfiado, emburrado e mal humorado, e Elizabeth Taylor como Maggie, a gata do título.

Tudo se passa em algumas horas, durante as comemorações do aniversário do patriarca da família, Big Daddy (Burl Ives, que também era cantor de música Folk), o homem que veio do nada e fez fortuna. Ele está doente e pode ser que tenha pouco tempo de vida, o que desencadeia uma guerra de interesses, principalmente da cunhada, Mae (Madeleine Sherwood) mulher do irmão mais velho de Brick, que lança um verdadeiro bombardeio de acusações e suspeitas para cima de Maggie e Brick, com medo de perder sua fatia da herança, tudo em meio à crise matrimonial que o casal atravessa.

Diálogos afiadíssimos, veneno cuspido a cada minuto, acusações, mentiras, provocações, enfim... uma tempestade de diálogos muito bem escritos e muito bem interpretados. Impossível ficar indiferente.

Foi indicado ao Oscar em seis categorias, incluindo Melhor Ator Paul Newman, Melhor Atriz Elisabeth Taylor, Melhor Filme e Melhor Direção para Richard Brooks.

Um filme que ficou na história com todos os motivos para isso. Obrigatório para cinéfilos.

Nota 8.0 de 10
IMDb: 8.0


segunda-feira, 12 de julho de 2021

A Guerra do Amanhã (The Tomorrow War) USA 2021

Basicamente A Guerra do Amanhã, é uma guerra que ainda não aconteceu, mas que já está acontecendo para quem foi convocado pra lutar nela. Entendeu? Eu explico.

Estamos (eles estão), no ano de 2022. Durante o jogo final da Copa do Mundo de Futebol, entre o time do Brasil (??!!) e um outro time, que não dá para saber qual é, mas pelo uniforme parece o time da Inter de Milão. O nosso centroavante Peralta (eitah) numa jogada sensacional da defesa, arranca num contra-ataque e avança sozinho na direção do gol adversário, mas aí, um grupo de soldados se materializam numa nuvem relampejante e descem no gramado, estragando toda a jogada. A líder (ou a porta-voz), se dirige para as câmeras e diz que eles são do ano de 2051, e que lá, está acontecendo uma guerra contra uma horda de alienígenas e (pasmem), estamos perdendo a peleja. Pede para que os governos enviem tropas para lá, para que a humanidade não seja riscada da face do planeta.

Pois é... já temos uma máquina do tempo perfeitamente funcional e ninguém ainda tinha ido até o futuro dar uma olhadinha pra saber o que estava ou estará acontecendo por lá e... caracas, se estamos perdendo a guerra, o que é que uma tropa de soldados veio fazer aqui? Assistir o jogo? Já não sabiam o resultado? Podia ter vindo só a moça né... dããã...

Começa aí a buraqueira no roteiro do filme. Mas tudo bem, é um filme de ação, sci-fi, guerra contra extraterrestres e com alguma aventura. Se a gente desligar o cérebro para essas bobagens, pode até se divertir. Acontece que o roteirista Zach Dean, sabatinado pelo diretor Chris Mckay, tinha que botar uma dramatização no meio, pra rechear ainda mais o filme com incoerências. Ao longo das duas horas e oito de projeção, vamos sendo surpreendidos por outras bobeiras, mas ainda assim, se você não liga e está só a fim de passar um tempinho, a coisa acaba funcionando. Tem correria, viagens no tempo, monstros, heroísmos e abobrinhas. Não é abobrinha de comer, mas precisa digerir.

Chris Platt é um professor e ex-militar que é convocado pra lutar no futuro e não é nenhuma surpresa que ele vai ter que resolver a bagaça toda. Yvone Stravhovski (Dexter e Predador de 2018), funciona bem como a Coronel Forrester e J. K. Simmons é sempre uma presença marcante. Não gostei da Betty Gilpin como a esposa do nosso protagonista. Muito insossa, nota 5 (Nota para o desempenho da atriz? Nada a ver né. Isso foi pra encher linguiça, mesmo).

Vai lá... assista. Depois me fala aqui nos comentários.

Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.7

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Cruella USA 2021

Craig Gillespie apesar de não ser muito falado, não é nenhum novato na arte de dirigir filmes. Ele já acumula vários trabalhos importantes no currículo, entre eles, o ótimo “Horas Decisivas” de 2016 com Chris Pine e “Eu Tonya” de 2017, filme em que Margot Robbie recebeu sua indicação ao Oscar de Melhor Atriz e Allison Janney, foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante.

Com este filme, o diretor entra de vez para o cenário cinematográfico, porque “Cruella” fez a chamada "dobradinha", agradou a crítica especializada e o grande público. Não se enganem, ainda não é aquela Cruella de Vil que vive planejando raptar os cachorrinhos e fazer seu casaco de vison.

Estella é uma garota do interior que sofre com as brincadeiras dos coleguinhas de escola, porque nasceu com os cabelos totalmente brancos na metade da cabeça. Eu disse que ela sofre? Falei errado, pois quem sofre são os engraçadinhos que tentam tirar um barato dela, porque a menina desce a porrada, sem dó e nem cerimônias.

Devido a esses e outros infortúnios, sua mãe decide se mudar para Londres, Estella adora a ideia, porque seu sonho é trabalhar no mundo da moda. Só que a sua mãe faz uma parada num castelo para falar com algumas pessoas e uma tragédia acontece.

Já em Londres, Estella passa por diversos perrengues, até que adulta e agora interpretada por Emma Stone, consegue trabalho numa loja especializada em alta moda. É ali que ela conhece a “Baronesa” Emma Thompson e a sua vida sofre uma série de reviravoltas.

Já fazia um certo tempo em que eu não me divertia tanto com uma comédia, a história é boa, a narrativa em off, recheada de piadinhas, deixa até o trágico engraçado, o visual cheio de invencionices enche os olhos (a cena do caminhão de lixo, é sensacional) e a cachorrada são um show à parte, apesar da cena do desfiladeiro. Emma Stone é ótima, o elenco de apoio: Joel Fry (Yesterday) e Paul Walter Houser (O Caso Richard Jeweel de Clint Eastwood), como os dois amigos, estão excelentes e Mark Strong também se destaca como o fiel subordinado da Baronesa, apesar de ser pouco aproveitado.

Agora, a trilha sonora é um caso à parte. Poucas vezes se viu tanta coisa boa reunida num único filme:

Rolling Stones
The Doors
Supetramp
Ike & Tina Turner
Nina Simone
Eletric Light Orquestra
Bee Gees 
Nancy Sinatra 
Deep Purple 
David Bowie 
The Clash 
Doris Day 
Judy Garland (Cantando “Smile” de Charlie Chaplin)
E pra arrematar, Black Sabbath

Não perca.

Já estão produzindo “Cruella 2”.

Nota 8.0 de 10
IMDb: 7.4


terça-feira, 6 de julho de 2021

Love Death + Robots 2ª Temporada USA 2021

Segunda temporada desta ótima série da Netflix, inferior à primeira, mas mesmo assim, imperdível. Além do que são apenas oito episódios (a primeira temporada tem 18).

O projeto encabeçado por David Fincher e Tim Miller, perdeu um pouco de qualidade, mas continua com um visual aprimorado, reluzente, estranho e convidativo. As histórias, apesar de terem perdido um pouco do impressionismo, ainda causam sensações estranhas, sinal que foram selecionadas por gente do ramo.

No primeiro episódio, um aspirador de pó com inteligência artificial, se transforma num assassino em potencial para cumprir seu programa e dá uma trabalheira danada para uma dona de casa, o cachorro dela e o seu vizinho.

No segundo episódio, um grupo de adolescentes tentando provar que são valentes, se metem a explorar uma colônia onde habitam seres extraterrestres gigantescos.

No terceiro, o Esquadrão de Extermínio é uma unidade de polícia encarregada de sacrificar crianças, pois são proibidas nessa época. Visual futurista de dar arrepios.

Quarto episódio: Um assassino de aluguel intergaláctico com o poder se reconstituir, é perseguido por caçadores de recompensas e recebe ajuda de uma amiga com alguns implantes bem significativos.

Quinto: Um trem noturno de passageiros precisa parar no meio do nada para fazer um reparo, o problema é que o comboio estaciona próximo a um bosque de grama alta e apesar dos avisos do comissário de bordo, um dos passageiros resolve dar uma verificada numas luzes muito estranhas no meio da mata. Variação do filme “Campo do Medo” de Stephen King.

Sexto: Duas crianças se arrependem de ficarem acordadas para flagrar o Papai Noel entregando seus presentes.

Sétimo: Michael B. Jordan (O desafiante ao trono de Wakanda), é um soldado que tem sua nave abatida e procura abrigo em uma câmara de sobrevivência instalada no planeta em que aterrissa. O único episódio com atores.

Oitavo: Um gigante aparece afogado em uma praia, chamando a atenção da cidade. Para mim, o mais impressionante de todos, talvez porque a população não parece impressionada.

Se você assistiu a primeira temporada e gostou, não deve perder essa segunda. Se não gostou da primeira, então nem sei o que dizer pra você.

Nota 8.0 de 10
IMDb: 7.1


domingo, 4 de julho de 2021

A Escavação (The Dig) UK 2021

Filme baseado numa história real, contado de maneira simples e sem maiores sustos ou reviravoltas, a descoberta de um tesouro enterrado em terras inglesas.

O excelente Ralph Finnes é Basil Brown, um escavador que às vésperas da Inglaterra entrar em guerra com a Alemanha da Adolf Hitler, é contratado por Edith Pretty a não menos excelente Carey Mulligan, para um trabalho. Ela é a dona de uma fazenda no povoado de Sutton Ho, em Suffolk e desconfia que alguns montes de terra na sua propriedade, são compatíveis e provenientes de tempos remotos, em que os Wickings enterravam seus mortos em cerimônias que criavam essas diferenças geográficas, geralmente nos vales.

Basil se revela um profundo conhecedor na ciência da arqueologia e de cara, já desconfia que a coisa é bem mais antiga do que pensa a sua contratante. Não demora para que ela, que é viúva e seu filho, um garoto de 10 anos, iniciem uma sólida amizade com o senhor Brow. Enquanto isso, vamos descobrindo que a senhora Pretty, se encontra muito doente.

Quando enfim se revela o segredo enterrado, um barco anglo-saxão dos século VI ou VII, autoridades começam a meter o bedelho e entra em cena Peggy Piggott (a também excelente Lily James), para ajudar nos trabalhos.

O filme é agradável, o elenco é ótimo e Carey Mulligan é tão boa que pela diferença de personagens, fica até difícil aceitar que foi ela quem protagonizou a assassina justiceira de “Bela Vingança”, filme de 2020 que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Perdeu para Frances McDormand, imbatível em seu “Nomadland”.

Recomendo a todos que apreciem esse belo filme. Foi dirigido por Simon Stone, com claras influências de Terrence Malik, Gus Van Sant e Lars von Trier, se você curte esses caras, não perca.

Obs: As relíquias desenterradas em Sutton Ho, hoje se encontram expostas no Museu Britânico.

Nota 7.5 de 10
IMDb: 7.1

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Lupin 2ª Temporada França 2021

Na realidade Lupin Parte 2, é simplesmente a continuação da primeira temporada que foi interrompida quando o menino é sequestrado. Até os episódios são numerados em sequência.

A partir daquele ponto, Assane / Lupin, o ladrão refinado que é mais liso do que um pau de sebo, vivido por Omar Sy, segue na sua luta por justiça e pra botar na cadeia o asqueroso milionário Hubert Pellegrini, responsável pela morte do seu pai.

As marmeladas continuam no mesmo ritmo, com Lupin aprontando das suas e sempre escapando, pois seus disfarces, suas estratégias e seus timings perfeitos, continuam funcionando que nem um reloginho suíço. Sem falar na burrice e na falta de noção dos seus inimigos, das bobeadas do inspetor Dumont (a sua pedra no sapato) e da sua boa sorte, que faz pensar que o cara deve ter nascido com o bumbum virado pra lua cheia. O disfarce que ele usa no episódio final é pra dar risada de tão óbvio e ninguém percebe... quase ninguém.

Enfim, a série diverte e se torna agradável de acompanhar, por conta dessas e de outras peripécias que acabam dando um toque de leveza e bom humor na trama.

Mas, ainda bem que a história acaba nessa segunda temporada e os produtores não inventaram de cozinhar o galo, e estender para uma terceira, porque daí ia ficar difícil.

Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.5


quinta-feira, 1 de julho de 2021

Luzes da Cidade (City Lights) – USA 1931

Clássico obrigatório de Charles Chaplin. Se tem alguém que gosta de cinema e nunca assistiu esta obra prima, me desculpe, mas essa pessoa passou pelo mundo cinematográfico e não viveu..., até agora.

Carlitos é o vagabundo que conhece numa esquina da cidade, uma vendedora de flores cega, personagem vivida pela atriz Virginia Cherrill. Ele se apaixona e passa a cortejá-la, sem que ela saiba que ele é praticamente um sem teto. Disposto a ajudar a moça que passa por problemas financeiros ele se mete em confusão, primeiro trabalhando como gari e depois naquela clássica luta de box, hilária, sensacional, que hoje você encontra postada no youtube.

Em suas idas e vindas, ele conhece um milionário beberrão e suicida (Harry Myers), com quem faz amizade e o sujeito se torna um amigão, mas só enquanto está bêbado. A sequência pastelônica no restaurante, é de mijar de rir.

Em uma manchete no jornal, Carlitos vê a oportunidade de cura para sua amada, uma cirurgia cara que ele resolve pedir para que seu amigo banque. Mas o cara só é amigo, quanto está bêbado.

Comédia, romance, drama e um crime para completar uma história coroada com um final maravilhoso, que não tem como esquecer.

Chaplin desafiou a tecnologia sonora e colorida, em alta na época, apesar de muitos conselhos. Pergunta: Se esse filme fosse falado, ou falado e colorido, seria tão bom? Teria todo esse encantamento? Eu acho que não.

 Para ver e rever, e rever...

Nota 9.0 de 10
IMDb: 8.5


Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...