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domingo, 29 de janeiro de 2023

Red: Crescer é Uma Fera (Turning Red) USA 2022, nota 6,6

Fantasia adolescente em que uma garota de 13 anos, Mei Mei, de uma família de imigrantes asiáticos, descobre um dom (ou uma maldição): toda vez que seu estado emocional se altera, ela passa a se transformar em um enorme urso panda vermelho, ou seja uma espécie de Incrível Hulk de outra cor.

Tirando os perrengues comuns de uma situação assim, o filme aborda a fase do crescimento e as transformações comuns à idade, como por exemplo, a adolescente que pensa que já sabe tudo, a resistência às ideias da mãe, desacordos familiares e por ai vai.

Uma revelação vai dar mais pano pra manga e a história envereda por um caminho que não me agradou, mas parece ter agradado a muita gente, já que o filme está indicado ao Oscar de Melhor Animação. E foi isso que me levou a assistir, pois antes eu não estava lá muito interessado.

Não é lá essas maravilhas, mas o público jovem deve gostar de uma trama sem maiores vínculos com a realidade, a não ser o fato de que meninas querem "conhecer" meninos, são rebeldes e desobedientes com os pais e se apaixonam loucamente por mega-stars da descartável música pop da atualidade.

Dá pro gasto.

Apesar das incoerências, de um roteiro artificial e apelativo, do ridículo título em português e de a Mei Mei ser a cara da Lucy da Turma do Charlie Brown, as personagens são uma  simpatia. Mérito dos criadores.

Com Sandra Ho fazendo a voz da mãe.

Nota 6,6 de 10 => IMDb: 7.2


sábado, 28 de janeiro de 2023

O Menu (The menu) - USA 2022 nota 7,0

Grupo de comensais depois de meses de espera, finalmente tem a oportunidade de fazer uma refeição no restaurante mais concorrido do planeta (pelo menos é essa a impressão que passa).

A exemplo do recente e “Glass Onion” (veja nossa crítica aqui mesmo), a noitada degustativa se dará numa ilha remota, onde os figurões e as suas, ou seus, acompanhantes são levados de barco.

Lá, onde não há rede telefônica e nem sinal para os celulares, eles são recebidos por uma anfitriã e encaminhados para o restaurante, onde pratos da mais fina gastronomia passam a ser servidos.

O “Chef” Slowick, Ralph Fiennes, descreve cada prato com decoro e requinte, mas aos poucos alguns distúrbios começam a incomodar os convidados e coisas estranhas vão surgindo e elevando o nível de tensão, até que uma situação trágica e irreversível acontece.

Lembra “Glass Onion” e lembra um pouco “O Poço”. 

Apesar de ter outra pegada, o filme segura a gente na cadeira e fica difícil desgrudar os olhos da tela, pois os imprevistos vão acontecendo um seguido de outro até o final.

E o que prometia ser uma tranquila noite gastronômica regada a vinhos de safras reservadas aos deuses, acaba virando um pesadelo de proporções que a gente nem imagina.

O filme até merecia uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro, mas acho que a categoria está muito concorrida esse ano.

Com Annya Taylor-Joy, Nicholas Holt, John Leguisamo e Hong Chau de “A Baleia”.

Recomendo.

Nota 7,0 de 10 => IMDb: 7.2

Pearl USA 2022 nota 7,0

Primeiro filme da trilogia do diretor Ti West, o segundo filme é “X: A Marca da Morte” (já tem crítica aqui no nosso Blog), apesar do desrespeito cronológico da minha parte, já que assisti primeiro “X”, não faz muita diferença seguir ou não a cronologia, afinal os dois filmes são de 2022 e o terceiro deve chegar em 2023.

Mia Goth esperava uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz e quem assiste o filme tem que concordar que o desempenho da moça é coisa de profissional e das boas. Prestem atenção na cena (sem cortes), em que ela conta para a cunhada seus pensamentos mais sombrios, é um show de interpretação.

O filme é um terror cru, sem invencionices e nem ideias estrambólicas: uma jovem casada sonha com o estrelato apesar de viver na área rural de uma pequena cidade americana. O marido está servindo na primeira guerra mundial e a população (além da guerra) ainda sofre com a amaldiçoada gripe de 18, o vírus influenza que matou mais de 50 milhões de pessoas.

Sua mãe, uma mulher dominadora a mantém com rédeas curtas e ela ainda precisa cuidar do pai inválido que vive numa cadeira de rodas, o homem não fala, não se mexe e vive sujando as fraldas.

Pearl passa então a descontar suas frustrações em criaturas indefesas, mas seu dom para a psicopatia vai aos poucos levando-a por caminhos mais sangrentos.

Explicitamente violento, com momentos de tensão extrema e crueldade, o filme não é um exemplar típico para concorrer a prêmios da academia, mas a moça bem que merecia uma indicação.

Se o tema atrai, pode assistir sem medo de se decepcionar.

Bom filme.

Nota 7,0 de 10 => IMDb: 7.0


domingo, 22 de janeiro de 2023

RRR: Revolta, Rebelião, Revolução (RRR: Rise, Roar, Revolt) – Índia 2022, nota 7,2

Meio comédia, meio drama, meio musical, meio aventura, meio novelão (tem três horas de duração), este filme indiano conseguiu não me chatear (já me chateei com vários), apesar dos exageros nas coreografias das lutas, dos heróis indestrutíveis, das incoerências do roteiro, da pieguice e da dramatização elevada à quinta potência.

Guerreiro de uma aldeia vai para Deli resgatar uma garota sequestrada pelos tirânicos ingleses, sem saber que por trás da aparente submissão do povo indiano, um plano grandioso está em andamento para tomar o poder e expulsar o exército monarca da dominação do país.

Ele acaba envolvido na luta, meio sabendo, meio sem saber, meio querendo, meio sem querer, até que uma reviravolta abre seus olhos e daí, haja exército para segurar o homem.

Relaxe, divirta-se sem pressa, pois como eu já disse, o filme é longo e as coisas demoram a se encaixar, mas no final, vale a pena.

Com Ray Stevenson como um cara mau, muito mau.

Nota 7,2 de 10 => IMDb: 7.9


Confesse, Fletch (Confess, Fletch) – USA 2022, nota 7,0

John Hamm volta a encarnar o detetive Irwin Fletcher numa comédia amalucada, cheia de personagens atrapalhados, sem noção (começando por ele mesmo) e com uma piadinha ou um “xiste” a cada instante.

Fletcher aluga uma casa num bairro chique de Nova York para passar uns dias e quando chega lá, encontra uma moça morta na sala, esfaqueada.

Liga para a polícia enquanto come uma pera e acaba se tornando o principal suspeito do sonolento inspetor Monroe e sua elétrica assistente Griz.

Enquanto aguarda as conclusões da polícia ele vai investigando por conta, dando uns bailes nos policiais e se metendo cada vez mais num atoleiro de confusão.

Impossível não rir e não simpatizar com os personagens e com a trama envolvida no mundo das artes.

Leve, divertido e despretensioso, onde cada tragédia não é tão trágica a ponto de não fazer a gente rir.

Não deixe de ver.

Com Kyle MacLachlan o queridinho de David Lynch e Marcia Gay Harden, ainda bonitona e ótima atriz.

O diretor Greg Mottola dirigiu “Super Bad: É Hoje” em 2007, um clássico do besteirol.

Nota 7,0 de 10 => IMDb: 6.5

domingo, 15 de janeiro de 2023

Stillwater: Em Busca da Verdade (Stillwater) – USA 2021 nota 4,0

Matt Damon é Bill, um brucutu caipirão do Texas, que parte pra Marselha na França para visitar sua filha na prisão.

A menina está presa por homicídio, depois que provas circunstanciais a botaram em cana por ter matado sua namorada, uma menina árabe.

Acontece, que a garota jura inocência e uma nova evidência surge, botando o paizão em ação, para achar o suposto verdadeiro culpado e tirar a pirralha de trás das grades.

Só que Bill não fala francês, não tem dinheiro, é turrão e cabeça dura (isso é pleonasmo né?) e esses detalhes vão fazer com que tudo se torne mais difícil.

É um filme moribundo, arrastado, enrolado, sem emoção, sem suspense, sem drama, daí pinta um romance meio sem querer, enfim, uma coisa insossa que pela premissa poderia ser algo muito mais dinâmico, mas o diretor parece que quis dar uma de Peter Sellers em “Um Convidado Bem Trapalhão”, quando ele se recusa a morrer em cena, para que sua participação no filme dure o máximo possível.

Além disso a reviravolta que acontece perto do final estava mais previsível de que o Brasil não ganharia a Copa.

O filme não é ruim, é chato. Muito chato. Chato, sonolento e sem graça... bom... então é ruim né...

Nota 4,0 de 10 => IMDb: 6.6


sábado, 14 de janeiro de 2023

Terror on the Prairie - USA 2022 nota 2,9

Gina Carano depois que saiu do MMA e virou atriz, chegou quebrando tudo nas telas.

Sua estreia como protagonista de um longa, foi Sangue na Veia de 2014. Depois disso, ela foi ganhando moral e evoluindo, sendo chamada para produções de nível “A”, como À Toda Prova de Steven Soderbergh (ancorada por um super elenco), Velozes e Furiosos e Deadpool.

Acontece que recentemente a guria se meteu a botar a boca no trombone e expor a sua opinião política, se queimando em alguns setores do eleitorado americano e do pessoal que alimenta as bilheterias e os anúncios dos canais de streaming. Logo agora né dona Gina que a senhora estava se dando bem no papel de Cara Dune da série “O Mandaloriano” e seus derivados.

O alto comando da Disney nem pensou duas vezes, chamou a moça lá e disse em alto e bom som: Você está fora da série e de qualquer outra produção Disney, pegue suas coisas e vaza Gina, pra não dizer vá Gina.

A opção da estrela saradona foi se refugiar em produções menores, mas aqui ela exagerou.

Terror on the Prairie”, não é apenas uma produção menor, infelizmente para a nossa querida celebridade (já que não temos nada a ver com as ideias políticas da marombada, eu até gosto dela), é que o filme é ruim... muito ruim... ruim de doer... bota ruim nisso.

Eu nem ia escrever uma resenha, estava com vergonha de ter assistido uma coisa tão medíocre, um western incoerente, cheio de gente feia (o que não seria um problema em outra situação) com um desenrolar amarrado, uma historiazinha sem sentido, bizarra, sem lógica e com diálogos de extremo mal gosto, chegando ao nível de causar constrangimento ao expectador.

Na história, casal com duas crianças, mora no meio do nada na estado de Montana e a mulher e os dois filhos são atacados por malfeitores quando o marido resolve ir até a cidade comprar mantimentos, daí ela precisa se defender com unhas e dentes e balas.

Poderia até ser bom, se não fosse tão ruim.

Passa longe. Nem por curiosidade vale a pena.

Espero sinceramente que a moça se recupere.

Nota 2,9 de 10 => IMDb: 5.4


Exército do Amanhã (Warriors of Future) – China 2021 nota 6,6

Uma das grandes qualidades desse filme é que ele é curtinho, se formos comparar com o padrão chinês, que sempre passa das duas horas de projeção, esse tem “enxutos” 1:52’.

Uma planta alienígena gigantesca pega carona num meteoro, cai na Terra, se aloja em uma cidade chinesa e começa a crescer exponencialmente toda vez que chove, ou que ela se molha (acho que já vi alguma coisa assim).

A planta é apelidada de Pandora (conheço esse nome de algum filme famoso) e a cidade teve que ser evacuada devido ao nível de destruição que ela causa, mas apesar disso, o vegetal quilométrico purifica a atmosfera do planeta que em um passado recente teve que ser equipado com gigantescos telões purificadores, pois o ar havia se tornado irrespirável.

A missão do Exército do Amanhã do título é aplicar a dose de uma droga no pistilo da planta para que ela pare de crescer, mas que continue a purificar a atmosfera. Parece simples, mas os soldados terão que enfrentar umas baratas gigantes (acho que já vi isso também) para chegar até o núcleo da trepadeira gigante e além disso, um traidor vai sabotar a missão, colocando os mocinhos em risco de morte, tendo que enfrentar robôs poderosos indestrutíveis, armados até os dentes e cheios de munição, enquanto eles estarão vestindo apenas umas armaduras parecidas com aquelas da série Halo (mais uma coincidência...).

Apesar de 90 por cento da verba ter sido usada para a criação de efeitos visuais, o filme é xôxo, com uma historinha xôxa, cenas de ação razoáveis e pieguice em doses elevadas, ou seja, parece um filmão de ação, mas quando acaba, percebemos que foi só efeito placebo.

Chineses...

O filme é isso, nada de mais e nem de menos, apenas um passatempo rápido e esquecível depois de cinco minutos.

Eu mesmo já estava esquecendo quando resolvi escrever esta resenha. Fazia quatro minutos e cinquenta e nove... foi por pouco...

Nota 5,7 de 10 => IMDb: 5.6


Espíritos Obscuros (Antlers) - USA 2021 nota 5,5

A presença do ótimo Jesse Plemons e o nome de Guillermo del Toro na produção, não foram suficientes para salvar o filme.

Um excelente exemplo de mediocridade, falta de imaginação ou preguiça de botar os neurônios pra trabalhar um pouquinho.

O diretor Scott Cooper tinha uma boa história nas mãos, algo em torno de uma entidade assombrosa indígena chamada Wendigo, um monstro que se apodera de um hospedeiro e quando não precisa mais dele, o descarta como se fosse um preservativo e passa a matar e devorar pessoas.

Tudo se passa numa cidadezinha construída (graficamente) no sopé de algumas montanhas, daquelas que vivem rodeadas de nuvens e por isso mesmo é uma cidade de clima úmido e frio, mas as paisagens são belíssimas.

Garoto retraído de 12 anos, chama a atenção de sua professora que passa a desconfiar que ele anda com problemas em casa. Enquanto isso, o xerife do lugar, irmão da educadora desconfiada, inicia uma investigação para descobrir que tipo de bicho anda destroçando os moradores sem deixar pista.

Claro, os dois assuntos estão ligados e se não fossem as incoerências do roteiro, a falta total de lógica em algumas sequências e a falta de noção do diretor e seus financiadores (leia-se produtores), o filminho até se encaixaria numa sessão terror noturno, apesar da sua cara descarada de filme “B”.

Mas tem esses e outros problemas que eu não quero listar para que a resenha não se torne spoilerenta.

Pontinha de Graham Greene como um velho índio e Rory Cochrane num papel menor.

Scott Cooper tem um currículo respeitável em Hollywood, trabalhou com Jeff Bridges em “Coração Louco” (2009), Christian Bale em “Tudo por Justiça" (2013), no ótimo “Ostis” (2017) e no recente “O Pálido Olho Azul”.

Se quiser encarar, é por sua conta e risco, o que eu posso dizer de bom é que apesar dos pesares, eu não considero o filme uma total perda de tempo.

Nota 5,5 de 10 => IMDb: 5.4


Wandinha (Wednesday) 1ª Temporada – USA 2022 nota 7,7

Wandinha Addams entra para a escola “Nunca Mais”, uma espécie de Hogwarts onde estudou sua mãe, seu pai e onde estão estudando os “excluídos” (adolescentes com alguma habilidade incomum) da atualidade.

Além das disputas normais entre adolescentes, ela vai ter que encarar tretas brabas como um monstro assassino, uma diretora durona, um xerife (da cidade) pé no saco e a ameaça de que o cruel Crackstone, um inquisidor que queimava bruxas num passado distante e que foi derrotado por uma antepassada da esquisitinha, pode ser ressuscitado para concluir seus planos malignos (eitah, ficou brega isso).

Jenna Ortega de “X: A marca da Morte”, está perfeita no papel e a direção de Tim Burton se encaixa perfeitamente nesse tipo de história, explorando o lado sombrio com um visual em que o cara é mestre.

Wandinha é uma garota “dark”, sarcástica, inteligente, tem sempre um humor sutil e uma frase de efeito na ponta da língua. Além disso, é boazinha com os desprezados e desafia os valentões. Não ri e não suporta abraços, impossível não gostar dela.

No elenco ainda tem a Gwendoline Christie de “Star Wars” e “Game of Thrones”, Hunter Doohan de “O Juiz”, Christina Ricci a antiga “Wandinha” de 1991 e 1993 e as presenças muito bem vindas de Catherina Zetta-Jones e Luís Guzmán, como o hipersimpático casal Addams.

Detalhe: a mãozinha, ou “O” Mãozinha é um show à parte.

Nota 7,7 de 10 => IMDb: 8.2


domingo, 8 de janeiro de 2023

Glass Onion: Um Mistério Knives Out” (Glass Onion) – USA 2022 nota 7,8

Sete pessoas amigas são convidadas para um final de semana na ilha particular de um recém bilionário, Miles Bron (Edward Norton). O convite chega de forma inusitada e na festança, que vai reunir o grupo, vai ter um jogo de detetives, onde os convidados seguirão pistas para desvendar o “assassinato” do anfitrião.

Quem conhece a obra de Agatha Christie, vai logo comparar a história com “Convite para um Homicídio” de 1950, um dos mais conhecidos livros da “Dama do Crime”, mas aqui a história vai seguir por rumos diferentes com algumas surpresas e outras “descobertas” no decorrer do filme.

bb repete o papel do detetive meio atrapalhado Benoit Blanc, o “Hercule Poirot” americano e o elenco (muito bom), ainda conta com Janelle Monáe, Kathryn Hahn e as participações de bb, Dave Bautista e uma pontinha dos memoráveis Ethan Hawk, Hugh Grant e bb (ela mesmo, a tenista).

O diretor é b, o mesmo de “Knives Out” de 2019 e pelo jeito o cara está com a moral alta lá pelos lados de Hollywood.

E não é pra menos, o filme repete a dose do anterior, uma trama a lá Agatha Christie, bem escrita e bem bolada, apesar de algumas bobeirinhas (o gosto do abacaxi e a moscada com o guardanapo, são algumas delas, tem outras, mas não quero gerar spoilers), mas a gente deixa passar, porque o filme é muito agradável de assistir.

Não deixem de ver. 

Obs: se possível, leiam o livro “Convite para um Homicídio” e comparem.

Nota 7,8 de 10 => IMDb: 7.2

Adão Negro (Black Adam) – USA 2022 nota 6,0

Numa época remota, o rei Ishmael invade a pacífica Kahndak e escraviza o povo para que garimpem o planeta em busca de um mineral chamado eternium, material que ele vai usar para forjar uma coroa que lhe dará os poderes dos sete demônios do mundo antigo.

Ai... ai... ai...

Desculpe-me esses “ais” de desabafo, é que está ficando cansativo falar desses roteiros que originam vilões feiticeiros, magos poderosos, super vilões e toda essa parafernália de invenções metecrefetinianas, que a imaginação dos roteiristas buscam para justificar os poderes de seus heróis e vilões.

Mas vamos seguir com a nossa crítica:

Alguma coisa acontece e o rei vilão não consegue seu intento, pois quando faltava isso, para chegar lá, um herói surge do povo, prendado com poderes pelos Deuses Egípcios e o impede. Quem? Quem? Ele!!! The Black Adam, ou O Adão negro se preferirem, na pele, carne e osso de Dwane Johnson.

Agora no mundo moderno e desenvolvido, alguém acha de desenterrar a dita coroa (que se perdeu sem maiores explicações, pra quê explicar não é? Além disso, o herói também se escafedeu e ninguém sabe o que houve) e bem agora que um descendente do famigerado rei está participando (vejam só) do pequeno grupo que busca encontrar o artefato medonho.

Acontece que...

Ah... vou acabar entrando no campo dos spoilers, vai lá assista o filme e depois me diga o que achou. Acho que estou ficando velho para essas coisas.

O filme tem muita ação, destruição em massa, morre gente a rodo, o herói vai fazer mer..., depois vai se redimir para em seguida fazer mer... de novo. E vamos ter também um herói cansado de ser imortal e um outro que...

Vai lá assista o filme.

Tem o Pierce Brosnam como o Sr. Destino. Até que eu gostei dele.

O diretor espanhol Jaume Collet-Serra, dirigiu “A Orfã” em 2009.

Nota 6,0 de 10 => IMDb: 6.4


Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...