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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Quiz Charada - Qual é o Filme?

Uma estudante está de casamento marcado e uma colega de escola pergunta:
- Mas o seu noivo sabe que você deu pra pra todo mundo da sua classe?
E ela responde:
- Sim, ele sabe e me disse que a nossa relação não depende do que eu fiz no passado.
Qual é o filme?
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Independe se dei...


O Caso Richard Jewell (Richard Jewell)

USA 2019
Caso verídico.
Richard Jewell (Paul Walter Houser) era um sujeito bonachão, sincero e humilde que tinha 33 anos em 1996 e trabalhava como segurança nos eventos que antecederam as Olimpíadas de Atlanta nos Estados Unidos.
Por ser meio bitolado com o seu dever de proteger o cidadão, ele desconfia de uma mochila deixada embaixo de um banco e acaba salvando a vida de um monte de gente. Mas não de todos.
O FBI baseado em uma teoria generalizada por algum gênio da psiquiatria e suplantada nos cursos formação de agentes, entra numa onda surreal de iniciar (em sigilo) a investigação do autor do atentado, elegendo como principal suspeito, o cara que descobriu a bomba. Dammm!!!
Uma repórter gostosa e sanguessuga (não só de sangue) bota seus dotes físicos “à disposição” do agente encarregado do caso (John Hamm) e acaba descobrindo o que não deveria “vazar” para o público. Querendo vender jornal a qualquer custo, pois a matéria lhe renderia uma reportagem de capa, ela joga a titica no ventilador e a vida do inocente e bem-intencionado Richard Jewell e sua mãe Bobi Jewell (Kathy Bates, indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante), vira um inferno.
Jewell se agarra à sua tábua de salvação, um advogado simples, debochado, mas correto, que conheceu em um emprego no passado (Sam Rockwell, excelente), mas a todo momento estamos com a impressão de que a sinceridade de Jewell vai colocá-lo na cadeira elétrica, pois os ardilosos agentes do FBI ficam armando arapucas verbais para arranjar uma confissão involuntária do gordinho. 
Clint Eastwood vai fundo no buraco negro da psique humana, em alguns momentos nos recorda as cenas das execuções na guilhotina e da queima das “bruxas”, condenadas para saciar a ansiedade mórbida da população miserável e sua carência de "espetáculos" públicos.
As expressões terrorista e pena de morte passam a ser uma constante na vida do acusado, um Richard Jewell, que apesar de ser meio abobalhado e apegado à mãe, nunca tinha feito mal pra ninguém.
Eu já tenho a minha favorita ao Oscar de Atriz Coadjuvante, Kathy Bates, maravilhosa e emocionante na cena do discurso. Confesso que nessa cena, alguns ciscos me caíram nos olhos.
Ainda tenho outros filmes pra ver e comparar, mas por enquanto, minha favorita é ela.

Paul Walter Houser (Richard Jewell) trabalhou em “Eu Tonya” e “Infiltrado na Klan”.
Olivia Wild, a “sanguessuga” fez “A Vida em Si” e “A Vigilante”.
Clint Eastwood dsipensa comentários.

Nota 7.6 de 10.
IMDb: 7.6

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

O Escândalo (Bombshell)

USA 2019

O caso dos processos milionários que a Fox News teve que pagar depois que funcionárias entraram na justiça denunciando o CEO Roger Ailes (John Litgow) por assédio sexual, moral, estupro, abuso e todos os outros crimes que se encaixaram no histórico de comportamento abusivo do sujeito. O papel principal do filme é de Charlize Theron que interpreta a âncora Megyn Kelly, mas quem dá o pontapé inicial na peleja é Gretchen Calrson (Nicole Kidman), que fica numa corda bamba danada com as articulações do pessoal da Fox pra livrar a cara do velho gorduchão tarado.
Aí que entra Kyla Pospsil (Margot Robbie, indicada ao Oscar), a mais recente vítima do sujeito.
O filme prende a atenção e a gente fica naquela puta torcida de ver o velho entrar pelo cano. O problema é o ritmo maluco e uma constante enxurrada de informações, a exemplo de “Spotlight Segredos Revelados” de 2015 que denunciava a pedofilia dentro da igreja católica e do antigo "Todos os Homens do Presidente" que abordava o escândalo de Watergate, acaba em alguns momentos deixando a gente meio perdido com tanta falação.
Fora isso é um bom filme que mistura muito bem o drama e o suspense, mas nada além disso.
No final, a personagem da Margot Robbie me decepcionou.

Ainda tem Kate MacKinnon e Alice Eve no elenco.

Jay Roach, tem um currículo respeitável: dirigiu “Até o Fim” de 2016 e "Trumbo na Lista Negra" em 2015.
É o diretor dos três “Austin Powers” e dos dois “Entrando numa Fria”.

Indicações ao Oscar:
Melhor Atriz - Charlize Theron
Melhor Atriz Coadjuvante - Margot Robbie.
Melhor Maquiagem.

Minha nota:
6.9 de 10.
IMDb: 6.8

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Quiz Charada - Qual é o Filme?

Uma mulher com problemas auditivos vivia muito triste.
Toda vez que alguém lhe falava alguma coisa e ela não entendia, desatava a chorar.
Qual o nome do filme?
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A má audição da chorona...



Parasita (Gisaengchung)

Coréia 2019

Filme muito comentado, elogiado e premiado. Aposta da crítica especializada para ganhar o Oscar de Produção Estrangeira. Acho que ganha.
E olha que tem gente apostando que tem chances até de levar o prêmio de Filme Principal, já que, a exemplo de "Roma" em 2019, está concorrendo nas duas categorias.
Só que na categoria Filme Principal, vai concorrer (só vou citar três dos indicados) com "O Irlandês", "1917" e  "Era Uma Vez em Hollywood". Não acho que "Parasita" seja superior a nenhum desses...

Família pobre (pai, mãe e casal de filhos jovens), habituada a viver de maracutaias, encontra um jeito de se "ajeitar" trabalhando para uma família de classe alta (pai, mãe e casal de filhos, menina adolescente e um menino), uma família muito ingênua.
Pra conseguir os empregos e sem revelar que são parentes, eles vão armando suas arapucas em cima das fraquezas da família e se "instalando" na casa, uma mansão que parece obra de algum artista da arquitetura moderna.
Mas um fator desconhecido que habita o casarão vai dar aquele "plot twist" na história e complicar de vez a boa vida dos "parasitas".
As consequências serão sangrentas. E amalucadas...
Bom filme, apesar das 2 horas e 12 minutos. Padrão coreano: mais de duas horas.
Não senti que a parábola família pobre X família rica fica tão caracterizada e nem tanto significativa na história, como foco principal comparativo. Acho que a força do enredo se concentra no golpe e na "ação" da família/quadrilha que acaba pega de surpresa pelo segredo escondido no porão.

Apesar de ser bom, dos muitos elogios e uma torcida declarada de alguns críticos e comentaristas, para faturar o Oscar, não achei nenhuma maravilha, aconselho a quem ainda não assistiu, baixar um pouco a expectativa pra não se decepcionar.

O diretor Bong Joon-ho dirigiu "O Expresso do Amanhã", "Okja" e "O Hospedeiro de 2007" um dos primeiros filmes coreanos a fazer sucesso nas locadoras.

Indicado para:
Melhor Filme
Melhor Filme Estrangeiro
Melhor Diretor
Roteiro Original
Direção de Arte

Nota 7.5 de 10.
IMDb: 8.6 (Não acho que seja pra tanto)

Perdi Meu Corpo (J'ai Perdu Mon Corps)

França 2019

Animação produzida pela Netflix, que as vezes erra, mas também acerta. Aqui acertaram. O filme vem sendo muito elogiado pelos críticos e comentaristas de cinema. Ganhou o prêmio Nespresso (não é café) em Cannes. Primeira animação da história a ganhar esse prêmio.
São as "aventuras" de uma mão, isso mesmo, uma mão à procura do corpo do qual ela foi decepada. Não tem nada a ver com Família Adams, OK?
Longe de ser uma comédia, o filme é bem melancólico em alguns aspectos e tem um desfecho que vai deixar muita gente boiando que nem cachorro na enchente. Eu precisei "nadar" um pouco pra achar terra firme.
Ela, a mão, perdida de seu dono, sai à sua procura. Passa por inúmeros perigos, quase é atropelada, perseguida por ratos, mordida por formigas, cães etc...
Ao mesmo tempo o filme acompanha um entregador de pizza tímido e retraído tentando conquistar a menina pela qual se apaixonou e em flashes vai mostrando alguns dos seus traumas de infância.
O filme está indicado ao Oscar de melhor animação, mas a parada tá duríssima.
Acho que não ganha.

Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.6

domingo, 26 de janeiro de 2020

História de um Casamento (Marriage History)


USA 2019

Scarlett Johansson está indicada ao Oscar de Melhor Atriz (acho que com grande chance de ganhar) e Adam Driver ao Oscar de Melhor Ator (acho que sem chance). Não porque ele seja ruim, mas é que o cara vai concorrer com gente da pesada, mas isso é a minha opinião tá?
O título correto para esse filme deveria ser "História de uma Separação", apesar que, do jeito que está o mundo, muitas pessoas consideram que a separação faz parte do casamento... já vem de contrapeso...rsss... Talvez seja isso que motivou o título, ou quem sabe acharam que " História de uma Separação", não "venderia".
Porque tudo remete à crise e o início do fim da vida matrimonial de Charlie (Adam Driver, ele dinovo!) e Nicole (Scarlett Johansson).
Em alguns trechos o filme lembra "Kramer X Kramer" de "Robert Benton" vencedor de cinco Oscars em 1980, inclusive de Melhor Filme.Digo que lembra, porque assim como no filme de 1980, a separação começa amigável, mas os advogados que parecem criaturas enviadas pelo demônio começam a "envenenar" os "separantes" pra tirar mais dinheiro dos já abalados pais por causa da separação e da luta pela guarda do filho.
O filme é todo diálogos e mais diálogos, como se fosse uma peça de teatro, a dupla de atores está ótima, tem uma química muito boa e apesar de dar a impressão de uma chatice, nunca fica chato. Obs: Ele é um diretor de teatro e ela é atriz.
Kylo Ren (Adam Driver), recebe sua segunda indicação. Ano passado ele já foi indicado por "Infiltrado na Klan" do Spike Lee, lembram? Só que era para Ator Coadjuvante.
Com Laura Dern como a advogada venenosa. Que raiva dessa mulher...!
Ray Liotta como o advogado peçonhento cheio de cartas na manga.
Alan Alda como o advogado bonzinho que não se encaixa na peleja e volta pro banco de reservas.

São 2h15 de filme, que eu achei justo, porque o diretor Noah Baumbach de "Família não se Escolhe" de 2017, é o autor do roteiro e acho que ele queria mostrar tudo que ele escreveu, até aquele Karaokê nonsense no final...

Laura Dern está indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante

O filme ainda concorre aos prêmios de:
Melhor filme
Roteiro original
Trilha Sonora Original 
Obs: Scarlett Johansson está concorrendo também ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por "Jojo Rabbit".

Nota 7.6 de 10
IMDb: 8.1


O Irlandês (The Irishman)


USA 2019

Aposta certa de tudo quanto é crítico que esse filme fatura pelo menos umas três estatuetas do Oscar 2020. Produção da Netflix, dirigido por Martin Scorsese, está indicado a 11 categorias. É uma aula de cinema, que até poderia ser dividido em duas partes, como fez Clint Eastwood com seus "A Conquista de Honra" e "Cartas de Iwo Jima" de 2006. O filme tem 3 horas e meia de duração e conta a história de um caminhoneiro, Frank Sheeran (Robert DeNiro), que começa a trabalhar para a máfia italiana na década de 50 pintando casas (Pintar casas, significava assassinar pessoas e o sangue respinga as paredes). Ele vai subindo no conceito dos grandões, faz amizade com o maior deles, Russel Bufalino (Joe Pesci) e passa a ser respeitado como um italiano tornando-se amigo pessoal de Jimmy Hoffa (Al Pacino). O filme acompanha as trajetórias dos personagens nas décadas seguintes, 60 e 70.
A fotografia é belíssima, o elenco está cheio de atores consagrados, a direção é perfeita e a história é... bom... se não fosse a presença de Jimmy Hoffa, seria só mais um filme de mafiosos.Um grande filme, diga-se. E não me refiro à duração, mas aos detalhes, as maracutaias políticas, corrupção, "queimas de arquivo", etc...
Além disso, há várias piadinhas sutis que me divertiram bastante, além da bela trilha sonora.
Porém, algumas coisinhas me deixaram meio assim... sem concordar muito.
Vamos por partes:
1 - O filme especula explicitamente o que aconteceu com Jimmy Hoffa, dirigente sindical que desapareceu em junho de 1975 e até hoje ninguém sabe com certeza o que houve, mas aqui tem a sua versão. Além disso, mostra o envolvimento de Hoffa com a máfia, coisa que nunca foi provada, mas até aí, tudo bem.
2 - Durante mais ou menos uma hora e meia, o filme, foca na amizade de Hoffa com Frank Sheeran. Achei um saco ficar estagnado nisso por tanto tempo.
3 - Harvey Keitel poderia muito bem ser mais aproveitado, se o roteiro não tivesse ficado tanto tempo parado no Hoffa.
4 - Em 1992, Danny de Vitto dirigiu "Hoffa" com Jack Nicholson no papel principal. Na minha opinião, Al Pacino mostrou uma versão exageradamente alpacínica de Jimmy Hoffa. Sou fã do cara, a expressão dele encarando Tony Salerno no jantar, é hilária, a meu ver, a melhor cena dele no filme. Acontece que já vimos a mesma cara, as caretas e as mesmas expressões do Al Pacino em outros personagens, inclusive no recente "Era Uma Vez em Hollywood".
5 - A polêmica de rejuvenescer digitalmente (principalmente De Niro)... acho que em algumas cenas, é até legal, agora... praticamente o filme todo, fica esquisito.
Mas é a minha opinião OK?
Resumindo, é um grande filme, digno de Scorsese e digno do elenco de "monstros".
Com Bobby Carnevalle, Anna Paquim, Jesse Plemons.
Recomendo, não tem como não recomendar, apesar de achar que seria melhor, se o filme não tivesse ficado preso numa coisa só por tanto tempo.

Indicações ao Oscar:

Filme
Diretor
Ator - Robert De Niro
Ator Coadjuvante - Joe pesci
Ator Coadjuvante - Al Pacino
Roteiro Adaptado
Efeitos Visuais
Fotografia
Figurino
Direção de Arte
Montagem


Nota 7.8 de 10
IMDb:8.1

Era Uma Vez em Hollywood (Once Upon a Time in Hollywood)

USA 2019
Tarantino dessa vez, leva a gente em uma viagem ao ano de 1969. Prenúncio das tendências de uma década (anos 70) que ficou marcada pela popularização (no início) e a queda (no final) do movimento Hippie que veio acompanhado de uma moda visual espalhafatosa de calças justas boca de sino, sapatos de plataforma, mini saias, costeletas exageradas e cabeleiras horroríveis.
O filme retrata o final dos anos 60 e essa moda Cafona, ainda não tinha se instalado...
Então porque eu estou falando nisso? Não sei. Vamos em frente!!
O filme vai acompanhar no período de alguns meses dois amigos, um ator decadente, Rick Dalton (Leonardo Di Caprio) e seu dublê particular, Cliff Booth (Brad Pitt), numa corrida atrás de novos papéis, pois a série de TV (um faroeste) que estrelavam já estava desgastada e perdendo audiência.
Quem viveu essa época vai se identificar demais com as propagandas de comunicação visual, comerciais (reclames) de TV, embalagens de produtos, filmes e atores do passado e mais uma série de detalhes que tornam o filme rico e de uma minuciosidade que só assistindo várias vezes (com certeza eu farei isso) vamos identificar.
Como sabem, há a expectativa pelo que vai acontecer em certo momento do filme, de como será abordado o covarde assassinato da atriz Sharon Tate que era casada com o diretor Roman Polanski e estava grávida de 8 meses.
Ela foi morta a facadas por uma seita de hippies que era liderada pelo psicopata Charles Manson e isso deixa a gente o tempo todo num estado de alerta, pois sabemos que Tarantino tem a mania de mesclar violência com humor e nesse caso é um acontecimento que deve ter deixado traumas em muita gente. Ela  (Sharon)é vizinha do lado de Rick Dalton e tá na cara que ele vai ser envolvido.
Não dá pra falar muito, porque aí não vai ser possível evitar os spoilers.
O que posso dizer é que adorei o filme.Não é um filme de ação do começo ao fim. Ao meu ver, as cenas de ação foram cirurgicamente inseridas na história e sabiamente dosadas na intensidade.
Tarantino nunca me decepcionou, o humor e a violência estão presentes, as gags tarantinescas também, como o rato agonizante, a comida do cachorro e o próprio cachorro. Di Caprio é um puta de um ator, Brad Pitt idem, embora não para papéis dramáticos, eu acho. E ele (Tarantino) soube lidar muito bem com o jeito de dar sua versão da tragédia na vida real da Sharon Tate.
Na minha opinião, foi um dos roteiros mais complicados que ele escreveu, pela dificuldade de conduzir uma história simples, mas com uma carga emocional muito grande.
O final é de arrebentar!! A cara do Brad Pitt chapado na cena do tiroteio é impagável.
Trilha sonora com Simon & Garfunkel, Bob Seger, Deep Purple, Joe Cocker, Rolling Stones, Neil Diamond, entre outros.
Imperdível pra quem gosta de cinema!
Com Al Pacino, Kurt Russel, Timothy Olyphant, Dakota Fanning, Maya Hawk de "Stranger Things". Destaque para a menina Julia Butters de 15 anos nas duas cenas com Di Caprio. E Margot Robbie, oficorce!
O título é uma referência à trilogia de Sergio Leone, que incluía "Era Uma Vez no Oeste" e "Era Uma Vez na América".
"Era Uma Vez no Oeste" está no Top 10 da minha lista de melhores filmes de todos os tempos, só pra constar.

Indicações ao Oscar 2020:

Filme
Ator - Leonardo Di Caprio
Ator Coadjuvante - Brad Pitt
Diretor
Roteiro Original
Fotografia
Figurino
Design de Produção
Edição de Som
Mixagem de Som

Nota 8.5 de 10.
IMDb: 8.2

Como Treinar Seu Dragão 3 (How to Train your Dragon 3 - The Hidden World)


USA 2019
Continuação das aventuras da dupla Soluço e Banguela, o garoto e seu simpático dragãozinho e uma galera que reside no povoado de Gert, onde os humanos vivem em total harmonia com os históricos bichos lança-chamas. Eles lutam para combater a pirataria dos caçadores de dragões, atacam os piratas, salvam os bichos e os levam para viver na tal comunidade. Até que o cruel vilão Grimmel (voz de F. Murray Abraham), que se orgulha de ser o maior exterminador de dragões, aparece na área dos piratas com o plano diabólico de acabar com a raça do dragãozinho Banguela, já que ele é o ultimo de uma linhagem chamada Fúria da Noite e que seria uma espécie de líder da cambada. Isso desuniria o grupo a acabaria com a luta do pessoal que é contra o aprisionamento e o extermínio dos dragões.
O plano do sujeito é usar uma isca, uma princesinha dragoa (existe isso?), uma tal Fúria da Luz, que é lindinha e selvagem, para atrair e dar cabo do bichinho.
A história é legal, bem desenvolvida, não cansa, não chateia, tem muita ação e é interessante do começo ao fim. Os cenários criados digitalmente são de encher o olhos. Acredito que os adultos que foram nos cinemas pra assistir e não só pra levar os pestinhas, tenham saído encantados com o filme.
Altamente recomendável para crianças de todas as idades e que curtem o gênero.
Aconselho o áudio original, pois as vozes de Cate Blanchet, Gerard Butler, F. Murray Abraham, Jonah Hill, David Tennant e Kristen Wiig, deixa tudo muito melhor do que a versão dublada.
O diretor Dean DeBlois dirigiu o ótimo "Lilo & Stitch" em 2002.
Na minha humilde opinião,é candidato fortíssimo a Melhor Animação no Oscar 2020.

Nota 8.0 de 10.
IMDb: 7.6

sábado, 25 de janeiro de 2020

Dor e Glória (Dolor y Gloria):

Espanha/França 2019

Antônio Banderas é Salvador, um diretor de cinema que foi um grande nome no passado, mas agora que vive só, enfrentando alguns problemas de saúde próprios da idade e afundado numa vida melancólica, por não ter conseguido manter seu relacionamento amoroso.
As lembranças de uma infância pobre nos mostra que seu talento o fez prosperar, mas sua personalidade não ajudou muito na vida sentimental. 
O personagem deve ter se convertido a uma religião em que os cuidados com os cabelos é considerado uma heresia medonha, punível com a morte e a eternidade no fogo do inferno, porque vive mais descabelado do que alguém que levou uma descarga elétrica de 440 volts.. (exagero) rssss
O filme é sensível e muito bem dirigido, Almodóvar não decepciona e Banderas (sensacional) nos passa todo a amargura do seu personagem simplesmente com o olhar.
O que eu senti, é que ficou uma lacuna entre uma época e a outra da sua vida (a adolescência e a descoberta da sexualidade), que poderia ser preenchida com uns 10 ou 15 minutos a mais na duração do filme.
Mas é a minha opinião.
Com a sempre bem-vinda Penélope Cruz como a mãe do menino.
O filme recebeu duas indicações ao Oscar 2020:

Filme Estrangeiro
Ator Principal – Antônio Banderas

Nota 7.5 de 10 
IMDb: 7.7

Klaus:


USA 2019

Candidato forte ao Oscar 2020.
Jesper é um sujeitinho preguiçoso, malandro e vagabundo que só quer saber de sombra e água fresca, já que seu pai construiu um bom patrimônio com muito trabalho.
Acontece que o velho, chateado com as atitudes do filho se vê na obrigação de "educá-lo" para a vida, então o manda para Smeerensburg cidadezinha situada numa região gelada que parece a filial da Sibéria, esquecida do resto do mundo.
Lá ele vai ter que trabalhar como carteiro e só depois de cumprir a tarefa de ter entregue 6.000 cartas poderá voltar para a civilização. Caso se recuse ou desista, será deserdado e colocado na rua.
Tóme!!
A cidadezinha que vive coberta de neve é dividida por dois grupos rivais de moradores, os Krums e os Elingdoes que vivem em guerra, sabotando uns aos outros (isso é bem engraçado).
Alheio ao constante entrevero, um velho lenhador solitário vive num lugar afastado da cidade.
Ele é o Klaus do título.
Santa Claus... Papai Noel.
O acaso vai juntar os dois, o carteiro e o velho, ou melhor os três porque tem uma professora na cidade que vende peixe, já que não consegue lecionar. Por quê não? Porque se colocar as crianças das famílias rivais no mesmo ambiente, o pau vai comer.
Juntos eles vão lutar (meio que por acidente) para que as pessoas deixem de ser idiotas e convivam civilizadamente.
- Mas tio, daí o filme não vai perder a graça?
- É... por um lado sim, mas não se esqueça que é um filme sobre o Natal, a união dos povos... captou?
- não... eu prefiro as brigas...
- minino... não pode preferir as brigas!!
- mas eu prefiro...
- assiste o filme vai... assiste que  você vai entender... agora deixa o tio terminar...

Filme bonitinho da Netflix baseado no espírito natalino, em que a amizade e a solidariedade vão acabar vencendo, apesar da luta dos velhos carcamanos do lugar, que não admitem a quebra da tradicional rivalidade que já dura por séculos.
Com as vozes de J. K. Simmons e Joan Cusak.
Um bom passatempo natalino que pode levar o Oscar, vai depender principalmente da preferência degustativa dos votantes, se eles forem chegados em pernil, perú assado e rabanada, com um "Jingle Bells" ao fundo, tá no papo!

Nota 7.5 de 10
IMDb: 8.3

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

1917


USA UK 2019

Favorito ao Oscar de melhor filme depois de ter papado o Globo de Ouro e mais uma pá de prêmios mundo afora.
Mas o que esse filme de Sam Mendes, diretor que já faturou um Oscar em 2.000 com o filme "Beleza Americana" tem de especial?
Vamos lá:
Durante a primeira guerra mundial, dois soldados são enviados por território alemão para entregar uma mensagem a um pelotão na linha de frente.
Esse pelotão está a uns três quilômetros, prestes a atacar uma base alemã, achando que que a vitória é certa.
Acontece que se trata de uma armadilha dos degustadores de salsicha e se a mensagem  não chegar a tempo, o grupo de 1.600 soldados corre o sério risco de virar estatística.
Além da sensacional direção de arte (cada cena de deixar a gente embasbacado), o filme tem um ritmo e uma sequencia narrativa que dá a impressão de ser bem mais curto do que é, isso devido à história simples, mas que conduzida pela mão suave do diretor, envolve a gente na ação não deixando muito em que pensar.
O diretor não munhecou no orçamento e usou mais de 500 figurantes para filmar as (sensacionais) cenas nas trincheiras e nos avanços nos campos das batalhas.
Outra coisa, são as cenas dos corpos, em fase de decomposição encontrados por todo o caminho, passando claramente o horror do cenário da guerra... caramba!
As sequências são longas, com poucos cortes como fez Alfred Hitchcock  em 1948 com "Festim Diabólico" (filme altamente recomendado).
Eu sou torcedor ferrenho de "Era Uma Vez em Hollywood" e acho que "Coringa" é um marco na história do cinema,  mas se esse filme levar o Oscar, não vai ser nenhuma injustiça.
A briga está ótima esse ano, quem ganha somos nós!
Com George MacKay de "Capitão Fantástico" e Dean-Charles Chapman que eu nunca vi mais gordo.
Brincadeira... ele era o Tommen Baratheon de "Game of Thrones"
Participações de
Colin Firth e Benedict Cumbarbatch. 
Sam Mendes dirigiu recentemente "007 Skyfall 2012" e "007 Contra Spectre 2015".

O filme está indicado ao Oscar 2020 nas seguintes categorias: 

Filme
Direção
Fotografia
Maquiagem
Trilha Sonora
Designer de Produção
Edição de Som
Mixagem de Som
Efeitos Visuais
Roteiro Original
Ufa...

Nota 8.5 de 10
IMDb: 8.6


quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Star Wars - A Ascenção Skywalker (Star Wars the Rise of Skywalker)

USA 2019

Ai ai ai...O que que eu vou dizer lá em casa, diria o Silvio Luis se fosse crítico de cinema...
Clichês, clichês e mais clichês em uma besteirada roteirística sem fim.É isso que é o filme.
Me desculpem os fãs, mas acompanho Star Wars desde 1977, então acho que também sou fã e tenho o direito de descer o sarrafo, certo?
Obrigado.
Entonces vamos lá...
Pra começar, a Rey (Daisy Ridley) confirma sua condição de projeto de Jedi e não sai daquela mesmice.
Kylo Ren está indicado ao Oscar, mas é no outro filme, nesse ficou difícil, mas não por culpa dele e sim dos roteiristas sonolentos que estavam com preguiça de botar a cachola pra funcionar um bocadinho.
J.J. Abrahams perdeu a noção e pelo jeito apertou o "f@$&#-se", bateu no peito e gritou:- Essa p@$#&ra vai desse jeito mesmo!
Porque acho impossível que ninguém tenha dado uma cotoveladinha de leve nas costas dele e falado:
- Cara! Isso ta meio absurdo! A galera vai chiar!
É que eles sabem que fã de Star Wars é fã de Star Wars e não deixa de ir no cinema.
Eu fui, mesmo já sabendo de algumas coisinhas... Intão...

Vou enumerar as 12 "melhores" besteiras, mas não vou dar spoiler ok?
Quem já assistiu, vai saber do que eu estou falando, quem ainda não assistiu, vai saber depois:

1-A cura da cobra - o que foi aquilo?
2-A origem da Rey - Conta outra vai... é só fazer as contas...
3-Lando Calrissian - "de todas as galáxias do universo, ele tinha que aparecer logo aqui"? Ainda bem né...
4-Hans Solo - Tá perdoado, meu bebê... snif... snif...
5-Lançamento de sabre na água 1 - Burro!
6-Lançamento de sabre na água 2 - Burra! - Mestre Yoda ficou revoltado, com certeza.
7-Churrasquinho de nave - Burra de novo!
8-Luke Skywalker e sua nave que não enferruja - Ô nave boa - e que timing sensacional... se materializar na hora exata e dizer aquela frase icônica: "O sabre de um Jedi merece respeito". Me arrepiou até os cadarços do sapato... nossa!!
9-A esquadra de mil naves (tinha mais de mil né?) - Onde estavam? De onde vieram?1
10-Voltando do precipício - Óóóh!!!Isso nunca foi mostrado no cinema!!!
11- O ressussitamento - Óóóh!! Como ele aprende rápido!!!
12-Ricochete de raios (Rey x Palpatine) - Meu, pára né? Aquilo foi um auto-suicídio infringido por ele a ele mesmo...
Ainda assim a gente assiste, prestigia, se empolga e sai feliz, porque o filme tem sim, todos os "ingredientes" de um Star Wars:
Perseguições fantásticas, duelos com sabres de luz, criaturas estranhas, batalhas e aquele cenário sensacional do mar onde se encontram os restos da Estrela da Morte destruída.
Então... bem que eles podiam dar uma caprichadinha melhor na história né... Não vou falar mais pra não dar spoiler, mas olha que ainda tem coisa...
Em homenagem ao roteiristas (que são três) e estavam mais perdidos do que dente de alho em panetone, temos dois integrantes do seriado "Lost", vejam só:
Greg Grunberg - o piloto (predestinado)
Dominic Monoghan - o astro de rock drogado (pelo menos aqui, ele estava sóbrio).
O filme está indicado ao Oscar nas categorias:
Trilha Sonora
Efeitos Visuais
e Edição de Som
Curiosidade:
Ed Sheeran era um dos Stormtroopers (não creditado).

Nota 6.5 de 10
IMDb: 6.9








terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Coringa (Joker)


USA 2019

Um dos filmes mais aguardados de 2019.
O marketing foi forte, mas a expectativa aumentou depois das premiações em Cannes, no Globo de Ouro e no Festival de Veneza. Isso somado à alta avaliação da crítica especializada e do público geral.
O Coringa de Todd Phillips (Se Beber Não Case e Cães de Guerra), não entrega um filme fácil de digerir. Não há a “maquiagem” tradicional dos filmes de Super Heróis. O filme é cru, real (levando em consideração que estamos em Gotham, City, é claro), o feio (da ótima fotografia), de uma Gotham City suja, pichada, com lixo espalhado pelas ruas, apartamentos em prédios velhos e trens de metrô surrados.
Não tenho certeza absoluta, mas acho que nas duas horas de filme, Joaquim Phoenix estava em cena.
Em todas elas.
O filme é todo dele, centrado nele, feito pra ele e ele dá conta do recado.
Faz um Arthur Fleck, amargo, perturbado, inseguro e cheio de dúvidas. Um cara estranho que sofre de  Epilepsia Gelástica (a síndrome do riso involuntário), que aos poucos vai se encontrando e se tornando o Coringa do final da história.
Saí do cinema pensando que Heath Ledger (O Coringa de "Batman O Cavaleiro das Trevas") até conseguiria fazer esse filme. Jared Letho (O Coringa de "Esquadrão Suicida") não conseguiria, dada a complexidade do personagem.
Sua violência não vem de repente, é cultivada numa crescente invisível que você não nota, só sente, sem saber que está sentindo. Quando ela chega, é cruel, fria e parece sem razão emocional, sem preparo, sem planejar, é como se ele tirasse uma pedra que estava incomodando dentro do sapato, numa atitude quase distraída, própria de uma mente perturbada. 
Em seguida, parece tranquilo, aliviado por ter se livrado da pedra.
Atenção para a canção "Smile", composta por Charlie Chaplin para o filme "Tempos Modernos". A letra diz que você deve se animar, porque se você sorrir, sempre haverá um belo futuro a sua frente.
Quem é fã do universo DC / Marvel, precisa assistir esse filme, quem não é, precisa conhecer. Não necessariamente gostar, mas deve conhecer.
O escritor francês Victor Hugo de "Os Miseráveis" e "O Corcunda de Notre Dame", criou um personagem chamado “O Homem Que Ri” em seu livro de 1869. Dizem que esse personagem inspirou a criação do Coringa em 1940 por três desenhistas/roteiristas: Jerry Robinson, Bill Finger e Bob Kane. 
Com Robert DeNiro e Brett Cullen de "Batman O Cavaleiro das Trevas Ressurge"  e "Narcos", como Thomas Wayne.
O filme é baseado em uma história chamada “A Piada Mortal”, que eu li, faz um tempo, acho que foi lá pelos anos 90.
Está concorrendo ao Oscar nas seguintes categorias:
Melhor Filme
Melhor Ator
Diretor
Trilha Sonora
Roteiro Adaptado
Fotografia
Mixagem de Som
e Figurino

Nota 8.5 de 10
IMDb: 8.6

 



segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Toy Story 4

USA 2019

Fortíssimo candidato ao Oscar de Melhor Animação.Na minha opinião,  um dos dos dois mais cotados (até agora, pois eu ainda não assisti "Missing Link"), são eles Toy Story 4 e Como Treinar seu Dragão 3.
Klaus, é muito bom e também tem chance. Correndo por fora, vem o Francês Perdi Meu Corpo. 

Quem achava que a franquia já estava esgotada, se enganou. A Disney/Pixar conseguiu outro bom Toy Story.
A família da Boonie, a nova dona da turminha de brinquedos vai viajar e seu novo brinquedo, Forky (ótima criação), se perde no caminho. O cowboy Woody assume a missão de buscar o garfinho, mas as coisas se complicam. Uma ajuda inesperada vai auxiliar e também colocá-lo em uma bela encruzilhada do destino.
Assim como os outros filmes da série, a mescla de valores como fidelidade, moral, coragem, companheirismo, decisões difíceis, são tão bem distribuídos na história que podem servir de exemplo para muitos dramas voltados para quem procura algo mais "adulto".
É um filme inteligente, engraçado e cheio de piadinhas sutis. Destaque para os novos personagens, a dupla formada pelo pintinho Ducky e o coelho Bunny (totalmente lesados das idéias), a minúscula Giggle MacDimples e Duke Caboom (voz de Keanu Reeves), além do reencontro com a Betty e a (tri) Ovelha...
O elenco de astros que da voz aos personagens é um show em off e é claro que eu recomendo assistir com o som original:
Tom Hanks
Tim Allen
Keanu Reeves
Anie Potts
Jordan Peele
Joan Cusack
Timoty Dalton
Patricia Arquete
Carl Wheathers
Mel Brooks (grande Mel Brooks)

Nota 8,0 de 10
IMDb: 7.9

domingo, 19 de janeiro de 2020

Rocketman

USA 2019

Muita gente não sabe, mas esse filme biográfico de Elton John foi proibido em alguns países (Samoa Russia, Egito).
Por quê?
Oras, porque tem cenas de sexo gay (nada explícito, é claro) e nesses países a política comportamental é um pouco... "diferente", digamos assim.
O filme mostra sua infância difícil devido à mãe ausente e o pai insensível. Dá um bom destaque ao seu início no mundo da música e acompanha sua carreira até uma certa época, mostrando seus sucessos, seus medos, crises de depressão, uso de drogas, relacionamentos, até a decisão de assumir publicamente sua opção sexual.
Não sei porquê eu tinha a impressão de que não ia gostar, apesar de todos falarem bem do filme.
Acabei gostando de muita coisa, mas acho que o filme perdeu  muito tempo mostrando um certo período da vida particular do astro e poderia ter dado mais espaço na criação das músicas e a sua ascensão no mundo da fama, o que tornaria o filme mais alegre, mais bonito, emocionante e mais "musical".
A música do título, foi incluída no álbum Honkie Château de 1972 e foi composta por Elton John e Bernie Taupin. 
A cena da sua entrada no palco do "Troubadour" usando macacão e camiseta, é emocionante. Quando um músico da banda contratada para acompanhar sua apresentação pergunta se ele vai entrar "vestido assim", ele responde:
"Esse é o meu traje", ou seja, esse sou eu, f@#$-se quem não gostar. Ele entra e arrasa.

Taron Edgerton cantou todas as músicas! Não é o Elton, mas mandou muito bem!
Merecia uma indicação ao Oscar.
Com Steven MacKintosh de "Anjos daNoite" e Brice Dallas Howard com seus hipnotizantes olhos azuis.

O diretor, Dexter Fletcher, dirigiu outra biografia, "Eddie the Eagle" em 2015. Esse filme é sobre um atleta de salto de esqui na neve, também com Taron Edgerton. Bom filme Ele, Dexter Fletcher vai dirigir "Sherlock Holmes III" em 2020, aí eu não sei se vai ter Taron Egerton.
O filme foi premiado com o Oscar de melhor canção original "I'm Gonna Love me Again" composta por Elton John e seu parceiro e companheiro Bernie Taupin.

Nota 7.2 de 10
IMDb: 7.4

El Camino - A Breaking Bad Movie

USA 2019

Filme indicado para quem acompanhou as 5 temporadas de Breaking Bad, a melhor série que eu assisti.
Para quem não assistiu (ainda), é a história de um professor de química, Walter White  (Bryan Cranston) que ao saber que está com um câncer terminal, decide fabricar anfetamina para ganhar uma grana e deixar a família, mulher e filho especial, protegidos financeiramente.
Acontece que o mundo das drogas não é "ambiente" para um professor e pai de família, por isso Walter acaba tendo que se "adaptar" ao submundo do tráfico e vai descendo, descendo, até chegar ao fundo do poço. Um poço com milhões de dólares, é claro.
Esse filme acompanha Jesse Pinkman, o ajudante e amigo do professor e se passa logo em seguida ao desfecho final da série, portanto, quem não acompanhou a série, não vai entender patavina. Não achei uma graaande história, é só o Jesse sendo o Jesse, ás vezes burro, ás vezes inteligente, mas sempre dando conta do recado.Os fãs com certeza gostaram. Eu gostei, o clima literalmente quente, os personagens e alguns flashbacks, foram suficientes pra levar a gente de volta.
Obs: El Camino é o modelo de uma mini pick-up Chevrolet, a primeira versão foi lançada nos Estados Unidos em 1959 e saiu de linha em 1987. Belo carro!!
O diretor é Vince Guilligan, criador de Breaking Bad. Só podia dar coisa boa né...
Com algumas participações bem especiais:
Bryan Cranston
Steve Forrest (se foi em 2019)
Jesse Plemons
Kristen Ritter
E Jonathan Banks

Nota 7.6 de 10
IMDb: 7.4

Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...