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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Liga da Justiça de Zack Snyder (Zach Snyder’s Justice League) – USA 2021

Sensacional Zack Snyder.

Não tenho outra definição. Basta dizer que eu assisti um filme de quatro horas de duração, numa tela quadradinha, com a imagem ladeadas pela faixa escura, e parece que o filme não teve mais de duas horas.

Não vou falar muito. A história todos conhecem: o Lobo da Estepe surge coletando as poderosas "Caixas Maternas", ou seja, as Motherfockers Boxes, para dominar a Terra e escravizar os humanos.

Batman, Mulher Maravilha, Aquaman, Flash e Cyborg, se unem para enfrentar o enviado do capiroto, só que a parada é duríssima, então ele recorrem a um artifício para ressuscitar o Homem de Aço e virar o jogo para o lado dos bonzinhos.

Não se assuste com a duração, se for longo demais para você, divida em duas partes, ou três, mas não deixe de ver. É outro filme, igual, mas muito diferente, da versão de Joss Whedon.
Nota 8.5 de 10
IMDb: 8.1 

Um Caminho para Dois (Two for The Road) – USA 1967

Stanley Donen construiu uma das carreiras mais extensas entre os grandes diretores hollywoodianos de todos os tempos até aqui. Quando ele dirigiu esse clássico em 1967, já tinha mais de 20 filmes no currículo, e não estamos falando de filmes comuns, o cara tinha dirigido grandes produções, entre eles “Charada”, “Sete Noivas para Sete Irmãos”, “Cinderela em Paris” e o fenômeno “Cantando na Chuva”.

Aqui ele conta a história de um casal em viagem pelo Sul da França, que ao longo das 01h53 de "projeção", vão alternando momentos bons e maus, enquanto relembram sua vida, desde o momento em que se conheceram, passando pelo matrimônio, infidelidades e o nascimento de uma filha.

Não é um dos grandes filmes do diretor, mas tem diálogos afiados, situações inusitadas e o charme da dupla central, vivida por Audrey Hepburn (Joanna) e o cabeçudo, Albert Finney (Mark).

Dá pra ver, mas o filme envelheceu bastante, envelhecimento coroado pelos ridículos óculos de sol usados pela Joanna no final. Só mesmo para fãs de clássicos.
Nota 6.5 de 10
IMDb: 7.5


quinta-feira, 29 de abril de 2021

Fuja (Run) – USA 2020

Suspensezinho sem maiores atrativos do que a presença da Sarah Pauslon (Byrd Box), o que também não é lá grande coisa.

Garota adolescente, cheia de problemas de saúde: Paraplegia, Asma, Diabetes, Dermatite, é cuidada pela mãe superprotetora e não tem contato com o mundo.

De repente, ela descobre que um dos seus remédios, esconde um rótulo por trás na embalagem (vejam só) e começa a investigar, encontrando um esquema todo montado para que ela não tenha liberdade nenhuma de contatar vida externa.

A coisa já começa furada e vai se aprofundando cada vez mais, na mesmice dos clichês e na malvadeza infundada da mãe.

Aos poucos, segredos vão sendo revelados e o filme até flui um bocadinho, mas nada que desperte grande interesse, pelo contrário, tem hora que dá raiva da clicheradoria criada para dar vida à história.

Como manda o título: fuja, vá assistir um desenho do Papa-léguas, antes que proíbam, por incitar a violência do monstruoso coiote contra o pobre pássaro, ou será que é o contrário?

Nota 5.8 de 10
IMDb: 6.7


Os Segredos de Manscheid (Capitani) Minissérie 2019-2020 Luxemburgo

Minissérie meia boca da Netflix, quase que parodiando Twin Peaks de David Lynch. (a premissa já dedura: Twin Sisters), pois é a história de uma adolescente gêmea que é assassinada numa floresta ao lado da cidade de Manscheid. Um detetive do sul, que está por ali sem fazer bulhufas nenhuma, acaba tendo que investigar o caso. Para ajuda-lo, convoca dois agentes da polícia local: um jovem com cara (e atitudes) de bobalhão e uma garota ambiciosa e esperta. Assim como a ótima história de David Lynch, os podres da cidade vão aparecendo à medida que os capítulos avançam, mas a história é cheia de deslizes e os roteiristas foram inventando misteriozinhos sem fundamento, para manter o nosso interesse, mas o elenco é feio e a atriz que faz garota gêmea que sobrou, é ruinzinha de atuação. Para ajudar, o protagonista (Capitani), parece que chupou limão e passa o tempo todo de cara amarrada. O roteiro não tem humor, não tem ação, não tem muita coisa. Só se salva mesmo algumas locações de uma bela cidadezinha interiorana e seus arredores.

Nem sei porque eu perdi meu tempo com essa porcaria.
Esqueçam.
Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.6


Dois Estranhos (Two Distant Strangers) USA 2020

Vencedor do Oscar de Melhor Curta em Live Action, o filme aborda o racismo em uma clara alusão à morte por asfixia de George Floyd, que aconteceu em julho de 2020 e chocou o mundo, gerando uma série de protestos em vários países, com depredações, saqueamentos, confrontos com a polícia, muita gente ferida, e porque não dizer, contaminada pela Covid.

Carter (John Bada$$ de Creed: Nascido Para Lutar), é um rapaz negro que sai à rua pela manhã, depois de passar a noite com uma garota no apartamento dela. Na calçada, é abordado por um policial branco (Andrew Howard com a sua eterna cara de mau). Mesmo sem ter feito nada de errado, de estar bem vestido e ter uma aparência normal, só querendo ir para casa alimentar seu cachorro, o policial parece não ir com a cara do moço e passa a pressioná-lo, elevando o que deveria ser uma mera conversa, para um estágio de confronto violento. 

Não vou me adiantar além disso, para não gerar um texto spoilerento, só acrescento que o curta gera indignação, recorrendo de forma inteligente e significativa ao subterfúgio roteirístico de vários filmes, entre eles, “Groundhog Day” e “Run Lola Run”.

São apenas 32 minutos de duração, mas vale por um longa. Merecido o Oscar.
Assistam.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 6.9


domingo, 25 de abril de 2021

Quo Vadis Aida? - Bósnia 20202

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, é um filme tenso e angustiante, baseado em fatos reais, contando como Aida, uma intérprete que faz parte das forças da ONU, lutou com todas as suas forças para salvar a vida do seu marido e dos seus dois filhos jovens, depois que o exército Sérvio tomou a cidade de Srebrenica em 1995 durante a guerra para a independência da Bósnia e (isso já fica claro), o general Ratko Mladic, decide assassinar todos os homens da cidade. Essa barbaridade que deixou mais de 8.700 mortos, exterminados sem terem como se defender, foi baseada num ridículo processo de “limpeza étnica”, criado para varrer daquela parte do país, os bósnio-muçulmanos.

Cruel, desumano, mostrando como agem os grandes representantes da ONU, quando chega a hora de tomar uma decisão. Muita gente poderia ter sido salva, mas foram praticamente abandonados à própria sorte, ficando à mercê de um carniceiro. Isso tudo, às vésperas do século XXI!!

Um final triste, chocante e comotivo, para não esquecer.

Nota 7.2 de 10
IMDb: 7.8


Collective - Romênia 2019


Indicado a dois prêmios da academia: Oscar de Melhor Documentário e Melhor Filme Estrangeiro.

Collective é a boate Kiss dos Romenos, pegou fogo e não estava com seu AVCB em dia, causando a morte de 27 jovens.

Muito ficaram internados em estado grave e outros em observação, desses, morreram mais 37 vítimas. Motivo maior: Uma bactéria resistente aos trabalhos de desinfecção feitos com um produto dez vezes diluído para economizar dinheiro. Dinheiro usado por políticos para engordar suas contas e seus patrimônios.

Catalin Tolontan é um repórter investigativo do jornal Gazeta Sporturilor, que começa a desenterrar os podres e traz à tona uma rede de corrupção que assombrou o país.
O documentário mostra as entrevistas com as testemunhas, e acompanha o dia a dia do novo ministro da saúde que pegou o bonde andando depois que o seu antecessor saiu pela tangente.

Ainda se concentra em uma modelo, que teve praticamente a pele toda recuperada, perdendo todos os dedos da mão direita e alguns da mão esquerda.
Humano (ou desumano), chocante e revoltante em muitos aspectos. Uma médica que filmou larvas em um paciente, diz a seguinte frase "estamos deixando de ser humanos", atentem para a profundidade disso, pois vale para muitas situações. Só senti falta de um desfecho mais abrangente, mas mesmo assim, vale a pena assistir.

Estranhei por estar indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. É um documentário...

Nota 7.2 de 10
IMDb: 8.2


sábado, 24 de abril de 2021

Amor e Monstros (Love and Monsters) USA 2020

Indicado ao Oscar de Efeitos Visuais, é um filme simpático, sobre Joel (Dylan O’Brien de Maze Runner), um jovem, que num futuro pós apocalíptico, após 7 anos morando com uma turminha num abrigo subterrâneo, resolve sair para a superfície e encontrar sua namorada que está em outro abrigo, a 135 quilômetros de distância.

Nada demais né?

O problema é que só 5% da população sobreviveu ao holocausto e o planeta foi infestado por criaturas monstruosas e gigantescas, que tem como preferência gastronômica, seres humanos.

Para ajudar, Joel é um sujeito que toda vez que se vê frente a frente com o perigo, fica travado que que nem o Chaves quando leva um susto. Ou quase isso...

Agradável de se ver, bem humorado, com bastante ação e muitos monstros. Tem personagens ultra simpáticos (vide Minnow (Ariana Greenblatt, de O Grande Ivan), uma adorável garotinha e seu protetor Clyde, vivido por Michael Rooker de The Walking Dead e Guardiões da Galaxia).

Tem ainda um cachorro muito legal, que representa perfeitamente o provérbio de que o cão é O Melhor Amigo do Homem.

Muito bom filme. Pode assistir sem medo de se chatear. Vem continuação por aí.

Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.0


Tigre Branco (The White Tiger) – Índia 2020

Indicado ao Oscar Melhor Filme Estrangeiro é a história de Balram, um jovem indiano religioso, digno, pobre e sem muito estudo, mas arrojado e ambicioso, que consegue se mandar do seu vilarejo, onde tinha tudo para viver uma vida sem brilho, como seu pai, que morreu novo, de tanto trabalhar. Na cidade grande, ele consegue um trabalho de motorista, com uma família rica e envolvida na política.

A convivência com seus novos patrões, marcada por humilhações por parte de uns e demonstrações de humanidade por parte de outros, lhe ensina muita coisa boa e muita coisa ruim e ele vai absorvendo esse aprendizado, amadurecendo e perdendo sua ingenuidade, até que o lado ruim fala mais alto.

Atenção:
O trecho a seguir é cheio de spoilers, se você pretende assistir o filme, pare por aqui. Se você não liga continue, mas já sabendo que eu vou contar tudinho.  

O filme glamoriza a desvirtuação e o caráter. Balram, torna-se ladrão e assassino, e apesar de ter sua foto espalhada pelas ruas da cidade, dizendo que é procurado pelo assassinato do seu senhorio, ninguém o reconhece. A desculpa na narrativa, é de que ele tem uma cara comum, parecida com todos os indianos, o que não é verdade. Então ele funda uma empresa com o dinheiro roubado e torna-se um bem sucedido empresário no setor de transportes.

Hoje ele vive feliz e confortável, ao contrário de sua família que foi chacinada, pelos seus patrões.

Uma história que estava indo até bem, mas que no final, nem o título fica apropriado, afinal tigres não são assassinos, nem ladrões e nem mentirosos.

A direção do filme é boa, a história é bem contada e o elenco corresponde perfeitamente. Mas ô desfechozinho chinfrim. 

Por sua conta e risco.

Nota 6.0 de 10
IMDb: 7.1


sexta-feira, 23 de abril de 2021

Professor Polvo (My Octopus Teacher) – Africa do Sul 2020

 

Belíssimo documentário indicado ao Oscar.

Craig Foster resolve fugir da agitação da cidade e passar uns tempos numa remota praia banhada pelo oceano. Com seu equipamento de mergulho e filmagem, passa a acompanhar o dia a dia da fauna e da flora marítima do local.

Até que encontra um amiguinho incomum e passa a acompanhá-lo com mais atenção.

É um polvo, com quem ele vai desenvolver um relacionamento amigo e acompanhar sua vida, sua busca por comida e a sua luta pela sobrevivência, por quase um ano.

Visualmente fantástico, emocionante, tenso em vários momentos, com uma narrativa impecável e carregada de sentimentos, o filme nos ensina lições, que só ali poderiam ser aprendidas.  

Só assisti outro dos indicados (O Agente Duplo), então não posso dizer que o filme é favorito, mas estou torcendo para que ganhe.

Quem tiver a chance, não deixe de assistir. É uma experiência inesquecível.

Nota 8.3 de 10
IMDb: 8.2

quinta-feira, 22 de abril de 2021

O Homem que Vendeu Sua Pele (The Man Who Sold His Skin) – Tunísia 2020


Indicado ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira, é a história de um Sírio, que num momento de euforia, ao saber que seu amor é correspondido, acaba falando o que não deve dentro de um coletivo. Muita burrice, porque a palavra “revolução”, seguida de “liberdade”, passa a impressão de que ele é um rebelde, contrário ao regime autoritário do seu país. Como sempre acontece nesses roteiros escritos para f#$@der com a vida do protagonista, tem um f.d.p. filmando e vai dedurar o infeliz, que acaba preso, mas antes de ser definitivamente julgado, encontra uma brecha e foge para o Líbano.

Em terras estrangeiras, passa a chorar as pitangas pela perda da sua amada, que acaba se casando meio na marra com um adido da embaixada e passa a viver uma vida de m...

Surge então, a oportunidade dele ganhar dinheiro: um artista contemporâneo cultuadíssimo, propõe pintar uma obra de arte nas suas costas, para depois exibi-lo em galerias pelo mundo afora. Ele aceita e assina um contrato que exige seu comprometimento total, achando que com isso, vai ganhar independência e livre acesso a tudo quanto é país, mas um outro tipo de encarceramento o aguarda.

Filme feio, com uma fotografia feia, elenco esquisito, cheio de gente feia, uma história fantasiosa e desagradável, e ainda por cima recheado de cenas que incomodam. Não é divertido e nem dá vontade de assistir. Mais um exemplo da carência de boas produções no Oscar desse ano. Melhor para o dinamarquês “Druk”, que ganha de lavada.

A única coisa que se salva mesmo é a presença ilustre da belíssima Monica Belucci. Já está meio avançada na idade, mas continua sendo uma presença marcante, sempre que aparece.
Para não dizer que o filme é ruim de todo, tem duas surpresinhas no final. 
Troque de calçada.

Nota 6.0. de 10
IMDb: 7.0


quarta-feira, 21 de abril de 2021

Pieces of a Woman – USA 2020

Vanessa Kirby de Missão Impossível Efeito FallOut e Velozes e Furiosos Hobbs & Shall é Martha, uma gestante que juntamente com seu parceiro, Sean (Shia LaBeouf), decide ter o bebê em casa, assistidos por uma parteira.

Um acontecimento trágico, vai virar sua vida conjugal de ponta cabeça, e num efeito dominó, a de toda a sua família.

Vanessa está indicada ao Oscar de Melhor Atriz, mas na minha opinião não leva o prêmio. Frances McDormand, ainda é a minha preferida, embora ache que Andra Day (Os Estados Unidos X Billy Holiday), será um páreo duro.

O filme não é nenhuma brastemp. Um drama que deveria ser pesado, mas não é. Deveria ser revoltante, não é. Deveria indignar, mas não entra no mérito. Deveria ser trágico para unir as pessoas e não vemos nada disso.

É um banho maria com mais de 02h00 de duração, e só no final, durante o julgamento, é que a moça demonstra uma certa emoção.

Só valeu mesmo para conferir o desempenho da Vanessa. Conferi e fiquei com a impressão de que a indicação foi só para completar a lista das cinco indicadas.

Pra não dizer que nada se aproveita, tem a participação da ótima Ellen Bustyn já veterana e uma lindíssima macieira no final.

Ah... e na trilha sonora tem Duke Ellington e White Stripes.

Nota 6.4. de 10
IMDb: 7.1


segunda-feira, 19 de abril de 2021

Na Mira do Perigo (The Marksman) - USA 2021

Liam Neeson é um fazendeiro viúvo à beira da falência, depois de ter gastado o que não tinha, tentando salvar a esposa de um câncer. Seu rancho, no Arizona, já está quase sendo engolido pelos bancos e só um milagre poderá salvá-lo.

Para ajudar, ele se envolve numa treta em que homens enviados por um cartel de drogas mexicano, tentam exterminar uma jovem mãe e seu filho como exemplo, porque o irmão da moça deu um golpe na quadrilha.

Num confronto, ele mata um dos bandidos e é justamente o irmão do carniceiro Maurício (Juan Pablo Raba), um sujeito tão mau, que bota medo até em assombração de outro planeta.

Bom filme, quase um road movie, com Jim (Neeson), tentando levar o garoto para Chicago, onde moram seus parentes.

Bastante ação, tiroteios, policiais corruptos, perseguições, capotamentos, muita estrada e o relacionamento paternal que se cria entre os dois.

Receita certa para um filme certinho, simpático, mas esquecível.

Um bom passatempo.

Nota 6.2 de 10
IMDb: 5.6

The United States X Billy Holiday - USA 2020

Andra Day, está indicada ao Oscar de Melhor Atriz, pelo seu desempenho nessa cinebiografia da cantora de Jazz, Billy Holiday. O filme se concentra na década de 50, o período em que a cantora atinge o auge da sua carreira depois de gravar a música “Strange Fruit” que se transforma em um hino contra a repressão racista. Tudo em meio à tentativa de alguns senadores em aprovar a lei que tornava os linchamentos de pessoas negras crime federal. (para quem não sabe, na virada do século passado, poucas décadas depois da abolição da escravidão nos Estados Unidos e em um período de grande violência racial, linchamentos eram investigados e processados por autoridades locais e estaduais, e a grande maioria dos autores ficava impune) 
Então, a execução da música passou a ser proibida e a cantora perseguida por agentes do FBI. O filme ainda mostra sua dependência de drogas, romances (apesar que sua bissexualidade foi muito pouco explorada), mas tem uma cena para lá de caliente dela com Jimmy Fletcher (Trevante Rhoads), o agente negro do FBI, que não saía da sua cola.

Não há dublagem, Andra Day, canta (lindamente), todas as canções, interpreta a personagem com maestria e tem grandes chances de levar o Oscar. A minha preferida ainda é Frances McDormand por “Nomadland”, mas se a Andra ganhar, não será nenhuma injustiça.

Quanto ao filme, só achei exageradas as duas horas e dez de duração. Se tivesse uma meia horinha a menos, não teria se tornado cansativo em alguns momentos.

Belo filme.

Obs: A federalização da lei anti-linchamento até hoje não foi aprovada, sua ultima votação foi em 2020. Vai entender.

Nota 6.7. de 10

IMDb: 6.3

sábado, 17 de abril de 2021

Nova Ordem Espacial (Seungriho) Coreia do Sul 2020

Ano de 2092. A terra esgota seus últimos recursos e um hiper mega empresário, o homem mais velho do mundo com mais de 150 anos de idade e dono de uma hiper mega empresa chamada UTS, está colonizando Marte para que a humanidade possa se mudar para lá e no futuro, destruir o planeta vermelho também.

Só que não vai ter lugar para todo mundo, aliás, somente um pequeno grupo vai poder desfrutar no novo Éden e o sujeito, cheio das más intenções, assim como Adolf Hitler, só vai permitir a entrada de quem se encaixar nos modelos aprovados por ele.

Um grupo de três coletores de lixo espacial numa nave, uma espécie de catadores de latinha das galáxias, auxiliados por uma robô pra lá de simpática, acaba por mero acaso, colocando as mãos num artefato poderosíssimo: uma garotinha que tem o poder de fazer a vida vegetal brotar, mesmo num lugar seco e sem condições de vida.

Eles então, passam a ser perseguidos por tropas da UTS, pois o vilanesco sujeito de 156 anos de idade, quer destruir a menina, pois não deseja que a terra sobreviva, depois que o seu grupo se transferir em definitivo para Marte.

Personagens simpáticos, muita ação, batalhas estelares, bom humor e uma garotinha que é um doce.

Não tem como não gostar do filme, a não ser que o gênero não agrade.

Nota 7.0 de 10

IMDb: 6.6

Era Uma Vez Um Sonho (Hillbilly Elegy) USA 2020


Glenn Close está indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e o filme ainda concorre ao prêmio de Melhor Maquiagem.

Os Hillbillies, como diz no título em inglês – na tradução para o português, seriam os caipiras norte-americanos, aqueles habitantes do sul que, no geral, são meio songos e turrentos, não tem muita escolaridade, vivem com dificuldades financeiras, mas amam seu país e adoram uma espingarda.

O filme, baseado em livro autobiográfico de J. D. Vance, o personagem principal, conta a história do jovem, que conseguiu com a ajuda da avó, superar as crises familiares causadas principalmente pelo vício da mãe enfermeira (Amy Adams, que para mim, também merecia uma indicação) e se formou numa faculdade conceituada como a de Yale.

Num momento crucial, em que ele está numa maratona de entrevistas para ingressar numa empresa conceituada, tem que voltar correndo para o Kentuck, porque sua mãe resolveu tomar uma overdose de heroína bem agora, para que enfim, consega fu@$%#er de uma vez por todas, com a carreira do filho.

O diretor Ron Howard que ganhou um Oscar por “Uma Mente Brilhante” de 2001, não consegue aqui transmitir simpatia, muito pelo contrário. O filme é uma sequência de brigas em família, mas o desempenho de Glenn Close é memorável. Durante os letreiros, as fotos da família verdadeira são exibidas e é aí que vamos perceber o quanto ela foi dedicada ao papel. A incrível semelhança, com a senhora feiosa, durona e humana, que carregou a família nas costas. Glenn Close está irreconhecível, a ponto de fazer Michael Douglas se sentir constrangido por tê-la... – vide “Atração Fatal” de 1987),

Gabriel Basso, que interpreta o protagonista, não fede nem cheira, Owen Asztalos que o interpreta quando garoto, se sai melhor e Halley Bennett de “A Garota no Trem”, está marromenamente aceitável.

É um drama família, tipo Sessão da Tarde séria. Dá pra ver, mas depende do estado de espírito.

Nota 6.4 de 10
IMDb: 6.7

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Your Honor – minissérie USA 2020

Michael Desiato (o ótimo Bryan Cranston), é um juiz honesto e fiel à lei, à moral e aos princípios da ordem e da justiça.

Quando seu filho adolescente, durante uma crise de asma, se envolve em um atropelamento e foge do local apavorado, deixando a vítima na últimas, a primeira coisa que ele resolve fazer, é ir com ele até a delegacia, para que o rapaz se entregue.

Só que chegando lá, fica sabendo que o rapaz atropelado e morto, é filho do gangster mais cruel da cidade (Michael Stuhlbarg), de “Um Homem Sério” e o medo da retaliação, faz com que ele mude de ideia.

A partir daí, o juiz se mete numa maratona para apagar pistas, esconder evidências, apagar filmagens de câmeras de estabelecimentos, e ainda envolver outras pessoas na tentativa de esconder o ocorrido. Só que nem tudo pode ser totalmente apagado e além disso, alguém viu.

A partir daqui... spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler, spoiler...

Para piorar tudo, o moleque tem titica de galinha no lugar do cérebro e além de só fazer m..., ainda é desobediente e se mete a fazer cada vez mais m... com aquela cara de sonso. A cena no tribunal, é de matar a gente de raiva...

Bryan Cranston carrega a série e o filho nas costas. Carmen Ejogo de “Alien Covenant”, contribui com a sua beleza e seu talento, Michael Stuhlbarg, é excelente e Hunter Doohan (o garoto), está muito bem, como o moleque cabeça de bagre. E ainda tem Hope Davis (a Maria Stark), como a mãe do atropelado.

O problema é que o criador da série, Peter Moffat, quis inventar demais (ou de menos) e criou uma série de coincidências fantásticas para imbuir cada vez mais complicações na história. No final, vemos que a justiça não foi feita, inocentes perderam a vida, pessoas boas foram prejudicadas, os vilões e os assassinos de crianças se safaram e um bom homem de família foi destruído.

Se com tudo isso, você ainda quiser assistir, é por sua conta e risco. 

Nota 6.8. de 10
IMDb: 7.7


terça-feira, 13 de abril de 2021

Godzilla X Kong USA 2021

Quem quiser falar mal, que fale.

Quem quiser vir com críticas à história, que venha.

Quem quiser meter o pau no roteiro, dizendo que está cheio de absurdos, fique à vontade.

Enfim, quem quiser criticar o filme, que critique.

Eu achei sensacional!

Adorei!

Na história, Kong está cativo e vive monitorado na Ilha da Caveira. O mundo segue seu rumo. De repente, Godjira resolve atacar uma mega corporação que além de demandar produtos, anda tentando encontrar novas formas de energia para o planeta. Um cientista, cria uma tese, de que a terra é oca e lá no seu núcleo, é possível encontrar essa energia.

Kong é retirado de seu exílio para ajudar a encontra-la.

Mas o lagartão não concorda muito com a ideia. Tá armada a treta!

Ao contrário dos outros filmes, aqui é possível ver Godzilla claramente, ao vivo, a cores e muito, mas muito bravo. Kong, parece maior, mais selvagem e mais humano (deu para entender? Não? Assista).

No elenco, Millie Bob Brown, Alexander Skasgard e Rebecca Hall.

A trilha sonora é irretocável, com Bobby Vinton, Elvis Presley, The Hollies e Judas Priest. Nada a reclamar.

Não percam. Não deixem de ver!

Nota 8.0. de 10

IMDb: 6.5

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Morrendo de Medo (Scared Stiff) USA 1953

As trapalhadas de Jerry Lewis, Dean Martin e Lizabeth Scott, envolvidos pelo destino em um caso de castelo mal assombrado.
Mary Carroll é a herdeira que está indo de navio para Cuba, onde vai tomar posse do tal castelo, recebido como herança. Ela é constantemente assediada por um sujeito elegante, mas assustador que quer porque quer que ela venda o castelo para um cliente dele. Ao mesmo tempo, um cubano esquisito, aparece e desaparece das suas vistas, lhe mandando bilhetes com ameaças de morte. No meio disso, ela conhece Larry e Myron, nossos heróis, que estão fugindo de uma quadrilha de gangsters, pois Larry, andou dando um arrochos na namorada do chefão.

Entre trapalhadas, números musicais (Dean Martin cantando muito, com sua voz aveludada) e uma inevitável paquera, eles vão ajudar a bela loira a descobrir porque tem gente que não quer que ela assuma seu legado.

Muitos sustos, alguns fantasmas e ocorrências do outro mundo, numa comédia que tem mais um atrativo: a participação da Pequena Notável, Carmen Miranda, contracenando com Dean Martin e Jerry Lewis.

Quem gosta desses clássicos, não deve deixar de ver. 

Recomendadíssimo.

Nota 7.0. de 10

IMDb: 6.5 

domingo, 11 de abril de 2021

Bloody Hell USA 2020

Refém de um assalto a banco reage e mata os assaltantes, o problema é que ele causa a morte de uma mulher e acaba condenado a oito anos de xilindró.

Quando sai da cadeia, fica sabendo que virou uma figura polêmica, amado pelos que o consideram herói e apedrejado pela turminha do contra.

A fim de fugir do assédio, resolve se isolar na Finlândia, só que chegando lá, é raptado por uma família de psicopatas que decidem dá-lo de comer para um dos seus filhos, já que a criatura só se alimenta de carne humana.

Decidido a não virar banquete de monstro, ele tem que escapar do cativeiro e ainda salvar uma linda loirinha que vive cativa por não concordar com a variedade gastronômica, rotineiramente presente nas refeições da sua família.

Filme muito doido, num ritmo ágil entremeado por algumas maluquices do herói, já que ele parece não bater muito bem da cachola em certos períodos.

Numa mistura de ação, comédia e terror, é um tipo de filme que não vai agradar os mais sensíveis, mas vai divertir de verdade, os que curtem algo assim, politicamente incorreto.

Eu, por exemplo.

Com Ben O’Toole de “Até o Último Homem”.

Nota 7.0. de 10
IMDb: 6.6 

A Força da Natureza (Force of Nature) USA 2020

Depois de cometer um grave erro durante uma ocorrência, o detetive Cardillo (Emile Hirsh), da polícia de Los Angeles, é rebaixado e transferido para Porto Rico, como policial de rua. Com a chegada de um furacão, ele, juntamente com sua parceira, são designados para tirar moradores que se recusam a sair de um prédio numa área de risco. Só que neste lugar, reside um alemão que está na mira de uma quadrilha especializada em roubar obras de arte, que acaba de descobrir que ele guarda uma coleção valiosíssima. A quadrilha é comandada por um sujeito cruel, interpretado por David Zayas de “Dexter”, as surpresas ficam por conta de Ray (Mel Gibson), um policial aposentado que está com problemas de saúde, sendo cuidado pela sua filha Troy (Kate Bosworth) e um morador que mantém uma fera em cativeiro. Pronto! Tá armada a confusão.

O filme é fácil de ver, a premissa promete e Mel Gibson... bom, Mel Gibson está hilário! O cara salva o filme, infelizmente, é muito mal aproveitado e além do mais, o diretor Michael Polish, achou de inventar uma cena ridícula no final e acabou por jogar tudo na descarga.

Uma pena.

Só vale mesmo pelo impagável Mad Max.

Nota 5.5. de 10
IMDb: 4.5

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Bela Vingança (Promising Young Woman) USA 2020

Suspense com toques de humor, em que Cassandra (Carey Mulligan, indicada ao Oscar de Melhor Atriz), uma mulher na casa dos 30 anos, parece agir como uma justiceira, que sai pela noite, atraindo homens de mal caráter nas baladas para depois...

Por que ela faz isso? Durante o filme, as revelações vão surgindo e aos poucos vamos conhecendo a história e os motivos dela.

Está ndicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Direção (Emerald Fennell), Melhor Roteiro Original e Melhor Montagem.

Como eu já disse em um comentário, esse ano está carente de grandes produções e apesar de achar justa a indicação da Carey Mulligan (ela está ótima mesmo) e o filme me agradar como passatempo, não vejo grandes destaques que justifique essa festa toda.

Talvez eu esteja ficando obsoleto nas minhas preferências, mas o filme apesar de divertir, deixa tanta coisa no ar, que dá a impressão de que olhamos uma bela pintura faltando algumas partes.

Como eu disse, não é ruim, Carey Mulligan de “O Grande Gatsby”, está sensacional e o filme prende a atenção. Vale uma espiada.

Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.5

Judas e o Messias Negro (Judas and the Black Messiah) USA 2020

Dramatização do caso em que Fred Hampton, líder dos “Panteras negras”, foi assassinado em 04 de dezembro de 1969 em Chicago, Illinois. O filme mostra como William O’Neil (LaKeith Stanfield), um dos seus homens de confiança, foi infiltrado pelo FBI e para isso, era chantageado pelo agente Roy Mitchell (Jesse Plemons).

Daniel Kaluuya e LaKeith Stanfield, ambos de Corra” estão indicados ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, o longa ainda está indicado na categoria principal de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original, Melhor Canção Original e Melhor Fotografia.

O filme vem ganhando um monte de prêmios por onde passa e eu achei uma obra bem feita que retrata muito bem a luta dos Panteras contra os “porcos” (policiais), que eram induzidos por seus superiores, a odiar e repelir com violência qualquer manifestação dos grupos que lutavam contra o racismo (nem sempre de forma correta, usando muita luta armada, como mostra o filme).

Apesar de muitos elogios e premiações, me sinto na obrigação de ser honesto e dizer que já eu já estava me cansando do tom repetitivo usado nos discursos do Fred Hampton, Daniel Kaluuya parecia estar desfiando um Rap e a coisa estava começando a ficar chata.

No geral, é um bom filme, a reconstituição de época está ok e o elenco, que ainda conta com Martin Sheen e Dominick Fishback, a garota rapper de “Project Power” (veja nossa crítica aqui mesmo), é muito bom.

Acho que tem chances de levar alguns prêmios (LaKeith Stanfield arrasa), apesar de trombar com concorrência forte.

Quem gostar do tema e quiser conferir, não vai se decepcionar.

Nota 7.1 de 10
IMDb: 7.6 

terça-feira, 6 de abril de 2021

Meu Pai (The Father) UK 2020


Anthony Hopkins é Anthony, um senhor de 84 anos que mora sozinho em um belo apartamento nos subúrbios de Londres.
Sua filha Anne (Olivia Colman), está tendo trabalho para fixar uma cuidadora para o velho, porque ele é implicante, fica meio agressivo e a última cuidadora, coitada... chorando se foi ♫...

O motivo maior, é que Anne conheceu um francês, pretende se mudar para Paris e não quer deixar o pai sozinho, portanto precisa urgentemente, arranjar alguém para cuidar dele.

Só que tem alguma coisa errada no apartamento. Algumas coisas estranhas vem acontecendo, como por exemplo, a aparição de estranhos, a mudança da pessoa da sua filha, um sujeito folgado, que parece ser o namorado dela, tudo meio embolado e sem explicação. Na verdade, nada fica muito claro, deixando o velho maluco (e a gente numa dúvida crescente, porque só ele parece notar as discrepâncias do lugar).

Esse é o enredo básico deste filme indicado a 6 Oscars: Melhor Filme, Melhor Ator (Anthony Hopkins), Melhor Atriz Coadjuvante (Olivia Colman), Melhor Roteiro Adaptado (No original, é uma peça de teatro), Melhor Design e Melhor Montagem.

O filme é muito bom, Anthony Hopkins é sempre ótimo, Olivia Colman, não é à toa que já levou um Oscar de Melhor Atriz para casa e Imogen Poots, dá o seu recado.

Tudo funciona, mas... (lá vem o chato né...), para mim o diretor e roteirista Florian Zeller, usou golpe baixo ao criar as cenas de suspense que deixam a gente na dúvida e que são o ponto forte do filme. Até entendo o porquê da “forçada”: ele não é M. Night Shyamalan que soube fazer isso com maestria em “O Sexto Sentido” de 1999 e nem Alejandro Amenábar, que deu show em “Os Outros” de 2001.

Mas vale a pena assistir. É um grande filme e Anthony Hopkins dá um show. Vamos ver como se sai nas premiações.

Nota 7.5 de 10

IMDb: 8.0

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Pinóquio (Pinocchio) Itália 2019


Concorre ao Oscar 2021 de Melhor Maquiagem e Figurino, apesar de ser um filminho xôxo, com piadinhas infantilóides e sem nenhuma graça. Além disso, criaram o Pinóquio mais chatinho de todos os tempos. A meu ver, o maior mérito desse Pinocchio à Carbonara, é ter no elenco Roberto Benigni, o italiano que conseguiu a façanha de ganhar três Oscars com o seu “A Vida é Bela” (La Vita è Bella) de 1997.

Aqui ele faz o Gepetto mais pobre de todas as versões que já foram produzidas para essa fábula e vive mindingando trabalho, até que tem a ideia de criar um boneco de madeira, ao ver um teatro de marionetes passar pela vila onde mora.

Então, ele consegue uma tora de madeira mal-assombrada e o tal do boneco começa a falar e agir como um garoto de rua, mesclando sua ingenuidade com rebeldia e virando um ladrãozinho, fugitivo da escola, com tendências a se inclinar para o lado das más companhias. Até que ele acaba sequestrado, indo viver mundo afora uma série de aventuras, sempre auxiliado por uma entidade, surgida sabe-se lá de onde, chamada Fada Azul que vive tirando ele das geladas em que se mete, sempre acompanhada por uma senhora caracolizada. Enquanto isso, Gepetto desesperado sai à sua procura...

Não vi motivos para a indicação de melhor maquiagem, a única que “se salva” para mim, é a do velho Juiz com cara de macaco, o restante fica à beira do ridículo, principalmente o tosquíssimo Atum com cara de gente.

O figurino também, não apresenta nada de excepcional, são apenas roupas de gente pobre, assim como todo o resto do filme. Apenas a fotografia se salva.

Quer saber? Não perca seu tempo, a não ser que seja para acompanhar os fedelhos.

Nota 5.0 de 10
IMDb: 6.2

sábado, 3 de abril de 2021

Amor no Espectro (Love on The Spectrum) – Austrália 2019


Um Reality em forma de documentário, mostrando um grupo de jovens autistas em busca de relacionamento. Apesar de ser um tema que não me atraiu logo de cara, resolvi dar uma conferida nos primeiros episódios, devido às altas avaliações da crítica.

O que eu vi, foi uma série muito bem narrada e dirigida. Os(as) participantes são simpáticos(as), interessantes, humanos, super humanos, doces, ternos, inteligentes (alguns, verdadeiros gênios), que chegam a nos dar verdadeiras lições de vida.

Ao mesmo tempo, são emotivos, tímidos, retraídos, honestos, verdadeiros e não sentem nenhum acanhamento na hora de botar para fora suas inesperadas e surpreendentes mudanças de humor.

Na realidade, o que eles procuram é se relacionar amorosamente, e é nesta situação que deixam aflorar seus mais nobres sentimentos.

É aí que mora a beleza dessa série. Pensei em falar sobre os personagens, mas resolvi que não quero dar maiores detalhes, prefiro deixar que eles te surpreendam.

No final dos cinco episódios, fiquei com um gostinho de quero mais, tamanho o carisma dessas pessoas excepcionais, que se não fosse esse belo trabalho, eu nunca teria noção do quanto são maravilhosas.

Imperdível! Simplesmente apaixonante. É para torcer e se emocionar.

E eu estou na espera da segunda temporada.

Nota 8.5 de 10
IMDb: 8.5

Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...